Person of Interest 2x08 – Til Death


Flashback de Harold! \o/
O episódio foi sobre o amor. Ainda no estilo Person of Interest que tanto conhecemos, e com surpresas reservadas apenas para os primeiros vinte minutos, o central do episódio foi discutir o amor e a vida pessoal de muitos personagens. Vimos romances e amores de Carter, de Fusco e principalmente de Harold. Mas o número era de um casal, e o “amor” deles era justamente o centro de todas as atenções. Apenas Reese ficou de fora dessa brincadeira toda…
Amei a criatividade no desenvolvimento do caso da semana. Donos de uma editora multimilionária, Daniel e Sabrina Drake são casados e têm os dois números fornecidos pela máquina. Surpreendentemente, o que poderia ser um atentado contra a vida dos dois, acabo se revelando bem diferente: Daniel quer matar a esposa. E poucos segundos depois descobrimos, Sabrina também quer matá-lo. Dessa maneira, um querendo matar o outro, temos ao mesmo tempo dois criminosos e duas vítimas… amei a originalidade da história!
E a história dos dois foi contada de maneira muito, muito interessante! E temos Jacob/Lúcifer e agente da Milícia de Monroe… as discussões sobre amor e a falta de diálogo que leva a ações extremas (exageradas no caso do episódio) faz com que os demais personagens também comecem a pensar em suas próprias vidas… mas gostei de Finch tentando fazer terapia de casal, gostei dos dois conversando, da cena presos… tão romântico quanto um casal que quer matar um ao outro pode ser.
Fusco é surpreendido fazendo coisas secretas… e conhecemos Rhonda nessa história, romance que não me convenceu, talvez porque Fusco nunca tenha sido meu personagem favorito. Não lembro se já tivemos algo sobre o antigo relacionamento de Carter, mas não me pareceu surpresa nenhuma ouvi-la desabafando com Reese… como se eu já soubesse de tudo aquilo, mas não consigo me lembrar de quando foi, talvez só tenha presumido que essa fosse sua história mesmo…
Mas quem se importa com qualquer um desses “romances” quando se tem aquele belíssimo flashback de 2006, com a história de Harold e Grace, aquela pintora misteriosa que ele conheceu no parque graças à máquina, enquanto a testava e tentava ensiná-la como fazer as coisas? Harold Finch certamente me fez suspirar, e acho que ele fez as coisas mais românticas que se pode imaginar! A maneira como ele tratava ela tão cheio de carinho, os sorrisos, o amor que ele passava tão naturalmente…
É que Michael Emerson também é um ator e tanto! Já disse que sou fã dele? kkk Mas os dois últimos flashbacks, com a caçada ao tesouro no aniversário dela, foi uma idéia genial! Só ele mesmo para criar algo daquele jeito, extremamente fofo e romântico… não é à toa que ela tenha se derretido toda! E eu imagino estar deixando passar algo que foi dito na primeira temporada, mas adoraria entender porque Finch e Grace não estão mais juntos, sendo que ele até sabe onde ela está? Tão tristinho ver ele em 2012 sem ela…
O episódio foi humano demais. Mesmo com a ação característica e com o estilo policial, mesmo o caso da semana entra no clima de contar uma história de “amor” e os personagens se desenvolvem de maneira a valorizar esse lado de suas respectivas personalidades. Foi um episódio delicioso, mais leve do que a maioria, mas que me aproximou tanto de personagens de que gosto tanto (lê-se Harold) que eu não pude deixar de amar! Muito bom, ansioso pela próxima semana! Até mais…

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