Green Lantern – Lanterna Verde


Consegui assistir ao filme antes que ele saísse de cartaz, algumas semanas atrás. Li algumas críticas (sim, antes de ver o filme), que diziam que o filme não era lá aquelas coisas, outras que afirmavam que ele era extremamente horrível, e nenhuma positiva, já estava crente de que tinham valorizado demais os efeitos e a ação e deixado de lado o espírito do filme. No entanto, não foi essa a impressão que eu tive quando vi o filme, porque eu simplesmente gostei dele.
O filme, lançado em 17 de Julho desse ano, em 3D, é baseado nos personagens da DC Comics, homônimos. O filme estrela Ryan Reynolds como Hal Jordan (o primeiro Lanterna Verde humano) e foi dirigido por Martin Campbell – e escrito por Greg Berlanti, Michael Green (sem trocadilhos, eu juro), Marc Guggenheim e Michael Goldenberg. O filme conta a história de como Hal Jordan se junto à Tropa dos Lanternas Verdes, e de como dele depende o futuro de nosso planeta.
Cada Lanterna Verde possui seu anel e seu “carregador”, e o filme começa de maneira brilhante, nos apresentando toda a Tropa, e como Abin Sur conseguiu vir morrer na Terra, onde seu anel teve o dever de encontrar um novo Lanterna. Hal Jordan (extremamente irresponsável), é escolhido, e a partir daí começa toda sua jornada (em muitos momentos engraçada), até que ele se transforma em um Lanterna Verde. Vê-lo tentar fazer o juramento foi uma das melhores partes do filme: “Por um anel dado para mim por um ET roxo moribundo no meio do pântano”, entre outras coisas como “Ao infinito e além”.
Eu nem era assim tão fã de Lanterna Verde nem nada, mas devo dizer que o juramento me arrepiou, de qualquer maneira: “No dia mais claro, na noite mais densa, o mal sucumbirá ante a minha presença, todo aquele que venera o mal há de penar, quando o poder do Lanterna Verde enfrentar”. Outros momentos também me fizeram vibrar, como Parallax invadindo a terra no fim do filme… na verdade, Parallax me cativou desde a primeira cena, matando os primeiros lá no comecinho do filme… nossa, uma cena muito boa, que vemos mais vezes depois durante o filme, de se aplaudir de pé.
Gostei dos personagens, gostei da história. Acho que Ryan Reynolds conseguiu ser um Hal Jordan que as pessoas pudessem admirar. E mais do que isso, conseguiu ser um Lanterna Verde de quem as pessoas gostassem… ele nos fez rir, nos emocionou, e ainda por cima nos fez sentir como ele se sentia: com um pouco de medo, mas juntando suas forças para ir além do medo. Ele foi o Hal Jordan que eu esperava, foi um personagem que cativou e conseguiu que o filme tivesse um bom resultado. Tudo bem, galera, não sou um grande conhecedor do Hal Jordan original, da HQ, mas eu gostei da versão do filme... os fãs que me perdoem, certamente vocês podem opinar melhor.
Algumas cenas que me marcaram (e me fizeram rir), foram: primeiro lugar, quando Hal vai ver Carol, após salvá-la (e quando a salva, toda aquela cena da pista de corrida foi fantástica!), no melhor estilo “super-herói que fica com a mocinha”, até com uma voz diferente, até que ela diz: “Hal?” – foi simplesmente hilário! “Já te vi pelado, você acha que não te reconheceria só porque você cobriu as bochechas?”, foi extremamente divertido.
E outros dois momentos bem divertidos ficam para o grande amigo de Hal Jordan, aquele que sempre soube de tudo. Em primeiro lugar, quando Hal o chama para ver a nave espacial e o ET morto no pântano. Tivemos uma cena bem divertida e gostei de quando Hal lhe mostra o anel, dizendo “olha o que ele me deu” e ele responde: “Ele pediu a sua mão?”. E por fim, a cena em que ele chega na casa de Hal, querendo saber tudo sobre o uniforme e tudo o mais, e Hal se transforma em frente a seus olhos – não tinha como não pensar: “É hora de morfar!”. Só porque me lembrou demais… foi engraçado.
Por falar no uniforme. Os uniformes dos super-heróis é parte do sucesso dele, é uma das coisas que nos ajudam a admirá-los ou não. Nerd? Com orgulho. Que seja, o uniforme dos Lanternas Verdes era lindo, vamos combinar… aquela luz, a máscara era divertida… gostei muito do uniforme. Há quem diga que a computação no uniforme era desnecessária... sei lá, curti. Mas devo dizer que tem melhores (e já comento sobre isso nos próximos parágrafos, só um minuto). E é legal como (diferente de outros heróis), sua roupa não precisa ser vestida… mas também é legal como é apenas uma pequena máscara que serve para “esconder sua identidade”, no melhor estilo herói dos anos 1960…
Tenho pena daquelas pessoas que ainda não estão tão acostumadas a ir ao cinema com bastante frequência, e que ainda não se deram conta que a maioria dos filmes hoje em dia possuem cena pós-créditos. E as cenas pós-créditos costumam ser sempre bastante interessante, muito importantes ou grandes dicas... eu sentia que Lanterna Verde o teria (e vi que muita gente continuou imóvel quando os créditos começaram). E a cena pós-crédito, extremamente curta, foi uma das mais marcantes do filme. Foi quando vemos Sinestro sucumbir ao poder do medo, e trocando seu anel verde pelo anel amarelo… assim, temos uma mudança nele, que vira um Lanterna Amarela. Posso dizer? Seu uniforme amarelo é infinitamente mais bonito que o uniforme verde… se fosse eu, trabalharia pelo medo só por causa do uniforme…
Mas que seja. Essa cena pós-crédito, como de praxe, deixa uma dica para o próximo filme da franquia. E por falar nisso, parece que existem planos para um futuro, sim (ainda bem!). E para fãs de trilogias (como eu) ou de Lanterna Verde, ou quem tenha gostado do filme, as notícias são boas: o diretor Martin Campbell confirmou a possibilidade de uma trilogia de Lanterna Verde. E parece que os planos para o segundo filme da franquia já estão começando… vamos esperar e torcer para que seja bom. Para quem não gostou (muita gente), vamos torcer para que seja melhor que o primeiro.
Enfim. Entendo aqueles que não gostaram tanto do filme, tiveram seus motivos; eu digo o mesmo quando vejo uma adaptação ruim de algo que sou muito fã. Eu gostei bastante de Lanterna Verde porque não sendo um grande especialista, eu não percebi tanto os erros. Mas o filme está muito bom, para mim. Temos atuações incríveis, personagens cativantes, uma história ótima, efeitos especiais de tirar o chapéu, e cenários tão lindos que fizeram meus olhos brilharem e minhas mãos aplaudirem… filme recomendadíssimo… até mais!

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