Supernatural 10x22 – The Prisoner

Quando a história dos Styne tem fim, mas Dean vai longe demais!

E pensar que falta apenas um episódio para o final da série… não o final da série, propriamente dita, mas provavelmente o final para mim. Não sei porque eu continuaria assistindo. Foram dez temporadas completas que tomaram uns 7 anos da minha vida, e agora a qualidade dos episódios só cai e cai, eu não vejo necessidade de retornar a ela na próxima temporada. Vai saber quanta baboseira eles ainda vão inventar? Tudo parece girar em torno da mesma coisa. É repetitivo, é cansativo e nada realmente importa. Tivemos uma despedida de Charlie que foi bem bonita, mas nem essa personagem eles vão manter! Dean perdeu o controle novamente, e nos apresentaram um personagem bem fofo que podia ter futuro, mas…

O Dean matou ele, claro.

No começo do episódio eu só estava: eu estou torcendo por um Styne? Eu nem sabia que aquele garoto acabaria por ser um Styne diferente, eu achei que ele se vingaria de maneira bonita destruindo o cara ali. E ele fez isso, mas não no jeito Styne. No melhor jeito “sou nerd, mas eu sei me virar”. E não tinha como não gostar dele. O garoto era todo nerdizinho e fofo, eu estava torcendo por ele. Cy foi provocado insistentemente, mas destruiu seu bully com palavras EXCELENTES. Quando eu descobri então que Cy era uma espécie de Styne renegado? Fica na série! <3 Foi uma vingança promovida pela família, que prendeu o cara na mesa e fez Cy o desmembrar todo para aproveitar as partes sobressalentes.

Quando ele termina, aquela cara dele, aqueles olhinhos, as lágrimas.

Doeu meu coração. E o menino interpretou super bem!

Após o enterro de Charlie, Dean estava cada vez mais irritante e revoltado, culpando Sam por tudo… eu não tenho irmãos, e não posso dizer com certeza que eu faria isso, mas… racionalmente falando, eu já teria deixado um irmão assim se ferrar sozinho. “Estou tentando te ajudar, cara, não quer minha ajuda então o problema é seu. Morra”. Mas Sam não desistiu – porque os Winchesters não desistem. Charlie, antes de morrer, deixou o código decifrado, e agora Rowena pode simplesmente ler o Livro. Mas ela quer que Sam cumpra sua parte no acordo antes: matar Crowley. Eu não queria que Crowley morresse, e não via ele morrendo mesmo, e foi uma boa história. Nos fez bem vê-lo de olhos vermelhos, emputecido da vida, sendo de volta o Rei do Inferno como deve ser. O velho Crowley que amávamos odiar.

“So thank you, Sam, for reminding me who I really am”.

História dos Stynes também chegou ao fim… fizeram todo aquele drama, colocaram Frankenstein e Mary Shelley no meio, para no fim não ser nada importante. Dean foi até o covil deles, se deixou ser preso (ou quase) e assassinou a todos brutalmente. Tudo bem que eles eram monstros, mas ainda assim foi um massacre. Que eu não lamentei… até a última morte. Quando, já na base dos Homens das Letras, Cy implorou por sua vida, eu realmente lamentei. Eu realmente me segurei. Não tinha necessidade de matá-lo, ele não era como a família. Preconceito bobo enraizado em Dean. E não tinha necessidade do roteiro nos apresentar um personagem tão querido para simplesmente matá-lo. Mas Dean o fez. Dean o matou cruelmente sem nenhum pingo de piedade.

E quase matou o Castiel.

Acho que eu não teria o perdoado nunca se isso tivesse se concretizado!

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