American Pie Presents: Band Camp


American Pie Presents: Band Camp, erroneamente chamado de American Pie 4 muitas vezes (sim, sim, confesso, por mim mesmo também, afinal é muito mais simples, não é?), é o primeiro spin-off da série original American Pie. Diferentemente de seus predecessores, foi lançado diretamente em vídeo, em 2005. Dirigido por Steve Rash e roteiro de Brad Riddell. Se é bom? Eu gostei.
É aqui que American Pie toma um r'umo um pouco diferente, pois deixa de lado os atores originais (ao menos a grande maioria) e começa uma nova série. Mas, a todo momento, o filme tenta provar que ainda se trata de American Pie, com diversas citações, alguns personagens já conhecidos, e a maneira irreverente de narração. Alguns podem pensar que tentar provar que ainda não mudou tanto seja um erro, mas o filme, colocado na balança, pode ser aprovado. Fãs mais conservacionistas não curtem, claro, mas dá para apreciar… é só (como já disse várias vezes) não esperar que seja um American Pie como a trilogia original, afinal não são os mesmos atores, não é a mesma história. Encarar como um filme novo, sempre.
A história se baseia no irmão mais novo de Steve Stifler (sim, aquele garotinho que já vimos na trilogia original), que acaba enviado ao acampamento de bandas pelo conselheiro educacional do colégio; lá, ele decide produzir o seu “filme”. Bem, sobre isso, muitas coisas a observar: o conselheiro educacional é ninguém menos que Sherman! Isso aí… e temos novamente a piada do “Sherminator”. Tudo bem, foi interessante.
Quanto ao vídeo que Matt Stifler quer produzir: tudo para ser aprovado pelo irmão mais velho (e no começo vemos um vídeo produzido pelo próprio Steve!); e essa é basicamente a história do filme: Matt agindo de uma maneira que não é realmente, apenas para ser aceito por Steve… nessa busca, vemos Tad Hilgenbrink (Matt) tentando ser o mais parecido com Seann William Scott (Steve) possível, e ele até tem sucesso. Ele possui expressões bastante parecidas com Seann, na verdade; por vezes quase podemos pensar que estamos vendo o velho Steve novamente. Uma curiosidade: o ator foi mudado (não é a mesma criança que víamos como irmão de Steve na trilogia) e Tad foi escolhido apenas por ser fisicamente muito parecido com Seann. Mas, espera aí, alguém nega isso? Dá só uma olhada:
Seann William Scott (Steve Stifler)
Tad Hilgenbrink (Matt Stifler)

É, não tem como não dizer que os dois são parecidos… o primeiro é Steve, o segundo Matt… apenas para o caso de vocês ficarem perdidos. Tudo bem, tudo bem, nem tanto, não é? Mas se não viram semelhanças demais nessas fotos, assistam ao filme, e vocês vão concordar comigo. E, como viram, não é uma opinião só minha: o ator foi escolhido para o papel por causa de tal semelhança!
E é claro que não paramos por aí… quem não se lembra do “Band Camp” tão divulgado através de Michelle? Pois é, temos um filme com esse título dessa vez… mais uma vez coloquei isso como título da postagem, porque também não sou muito a favor do título brasileiro: “Tocando a Maior Zona”… quer dizer, é “Acampamento das Bandas”… mas que seja. Acho que queriam fazer um trocadilho com “tocando” ou seja lá qual tenha sido a idéia…
O “omorc” é ninguém menos que o Sr. Levenstein, pai de Jim! Bem, ele é o único que vemos em todos os filmes, mas ele continua engraçado, e meio perdido. Sua fala “Are there two Stiflers?” foi ótima, e descobrimos que Michelle está grávida (uma desculpa para ela não ser a “omorc”, mas que seja). Jim vai ser papai!
Ainda temos o “recado” para o Steve (tapa, suco, dedo, ótimo); a lata cheia de cuspe… é aquilo foi mesmo nojento, mas acredito que tenha sido uma nova versão da cerveja que Steve tomou no primeiro filme… com certeza vocês se lembram, e eu não preciso entrar em detalhes…
E o oboé? Para quem não tinha lembrado da torta, temos o Sr. Levenstein para ajudar nossa memória: “Uma vez conheci um cara que fez sexo com uma torta de maçã…”. Não tem como não rir e não lembrar da cena, tem? Agora, a piada de “Talvez devesse tentar uma flauta” foi ótima!
Deixando de lado citações aos filmes anteriores, deixe-me dizer: o jogo foi ótimo. E vocês sabiam que Tad estava realmente nu na cena? Ou seja, a reação das garotas é bem verdadeira! Após isso, temos uma maravilhosa piada em que Matt diz: “Quer me ver firme e em atenção?” e Elyse (muito bem interpretada por Arielle Kebbel, e que não tentou ser como Michelle) responde: “Já vi. Não fiquei impressionada”.
Quando o pessoal do Tall Oaks se vinga de Stifler, tive pena dele. Na verdade, a história dos Stifler é sempre se ferrar, de algum modo. Mas que seja. Amo vê-lo usando sua toquinha, seu uniforme e todo animado, querendo trabalhar e tudo o mais. Mas é claro que, sendo Matt, era tudo uma armação. Agora, apenas um comentário: a vingança à lata de cuspe foi maravilhosa! E talvez até mais nojenta… é meio difícil de decidir qual é pior, mas é tenso… muito tenso… muito muito tenso…
Quanto ao duelo: foi interessante. A cena da língua inchada e o desafio foi bastante engraçada. Agora no momento em que Matt sai durante o duelo, ao menos eu, já esperava que ele voltasse arrasando de alguma maneira (apesar de não saber como). E ficou bastante interessante. E é bom ver que a galera passa a gostar um pouco mais dele. Mais tarde, temos ele tomando a dianteira de tudo e fazendo todos trabalharem, e é uma cena fantástica, sem dúvida.
“I know he is a Dick and everything, but he also got one” – beleza, eu ri. E é bonitinho ver Matt e Elyse em cenas ternas, de carinho recíproco. Tivemos algumas coisas bem fofas ali, até, finalmente, o beijo do casal. Mas Stifler tem que estragar tudo… na verdade eu fiquei com um pouco de raiva dele por ter deixado ela sozinha e tal, mas tudo bem. E fiquei com pena dela ao ver o vídeo que ele fizera. E Ernie se ferra junto, coitado.
A apresentação da escola rival foi maravilhosa, temos que concordar. Mas Stifler tentou ajudar, a culpa não foi dele. Tá, talvez um pouquinho. Um pouco. Mas não totalmente! Coitado, naquela hora eu tive pena dele, porque ele só faz asneira… mesmo com boa intenção. Achei que ele fosse apanhar feio, mas não vimos a cena…
Não sou muito fã do Sherman não, mas tive que ficar contente com sua fala: “Star date: August 21st, 2005. Some progress made with Stiff Júnior…”. Star Trek! Já disse que eu sou fã de Star Trek? Muito fã mesmo… mas lembrem-se sempre! Não usem a palavra com n. Me chamem de imaginador! Outro filme? Beleza, esquece…
Já estava triste (por mais improvável que fosse), pensando que o filme acabaria sem Elyse e Matt juntos; foi bonitinho vê-lo apagar os vídeos, decidir ser quem ele é, não quem Steve foi. Steve foi ótimo, mas Steve era o Steve, o Matt é outra pessoa.
E temos uma finalização incrível em que ele convence o pessoal a ajudá-lo a ajudar Elyse. A carta falsa me deixou meio surpreso, já achei que ele fosse estragar tudo mais uma vez, mas deu tudo certo, ainda bem. A apresentação da banda foi linda (e seria um erro muito grande acabar o filme sem uma apresentação deles) e ela ganhou a bolsa. A última piada do “Picardo” foi ótima, e tivemos mais um beijo, bem simples, mas isso não é o que importa…
O filme foi legal sim, deu para dar umas risadas. E ainda parece que foi quase mais inocente que os demais. Ao menos do que algumas partes dos demais. Um filme divertido, vale a pena assistir.

Comentários

  1. Ain... Esse teu blog é muito perfeito!
    Amei! Estava procurando uma foto do Matt e da Elyse se beijando, procurei e procurei em tudo que é canto e não achava a cena que eu queria. Achei aqui! Valeu! Bjk

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  2. Obrigado :D Volte sempre!
    E continue comentando :P

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  3. Os dois ficaram juntos mesmo no final ne? ;) parece q eles casaram ,pq não fala deles nem em america pie o reencontro.

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