Person of Interest 4x01 – Panopticon


“If it’s not about helping the Numbers anymore… than what?”
Person of Interest retornou muito bem para a quarta temporada, tentando manter o nível que acompanhamos durante a terceira. No último ano, tivemos certamente os melhores e mais complexos episódios da série, que deixou um final de temporada surpreendente que pode ter mudado drasticamente o destino dos personagens e da narrativa. Durante esse primeiro episódio do quarto ano, podemos ver as coisas tentando andar de uma maneira tranqüila, enquanto todos se adaptavam às suas novas identidades, e o Samaritano online fazia o que tinha que fazer. O que não significa que a Máquina tenha ficado esquecida, porque ela também apareceu para dar um número para John e Sameen. Sameen? Shaw.
Como nos lembramos do fim da temporada passada, o Samaritano foi ligado finalmente, e isso colocou em risco as vidas da Team Machine – e cada um seguiu um rumo diferente, assumindo uma nova identidade programada por ela para protegê-los. Desse modo, John Reese virou um Detetive que trabalha na Narcóticos, posteriormente promovido à mesa de Carter, como parceiro de Fusco; Harold Finch virou um professor com uma sala praticamente vazia; Shaw, certamente a melhor, virou vendedora de perfumes, hilária (no estilo Person of Interest) “oferecendo” perfumes às cliente; Fusco ainda é o Fusco, sem troca de identidade, enquanto a Root se mantém como a única em contato direto com a Máquina, entendendo dela mais que qualquer outro.
No entanto, enquanto Reese e Shaw tentam se manter afastados da antiga vida, ambos recebem uma mensagem que os leva a uma entediante palestra… e um interessante telefonema. Depois de tanto tempo, o primeiro número que a Máquina fornece, diretamente para John. Tal número precisa ser ajudado, mas mais do que isso: a Máquina programou tudo porque, no fim das contas, o próprio John também precisava ser ajudado. E é assim que ele se vê profundamente ligado ao caso de Ali Hasan: vítima ou criminoso? Na verdade, muito mais envolvido com esse caso do que a Shaw, que percebe o quanto isso é perigoso para os seus disfarces, e que fazer isso pode estar colocando, mais uma vez, a vida de toda a equipe em perigo.
O caso se desenvolve sem grandes surpresas, bem parecido com um caso semanal comum de Person of Interest – a diferença está que temos duas partes, uma na qual Ali é o criminoso, outra na qual é a vítima; e que eles precisam agir de maneira um tanto mais discreta para que não sejam localizados e executados pelo Samaritano. É interessante vê-los tentando novas abordagens, e ver que Harold não consegue se manter afastado, mesmo quando ele sabe que deveria… afinal, se a Equipe estiver novamente reunida, eles sabem muito bem como trabalhar juntos! Temos ótimas e interessantíssimas cenas que nos mostram como eles são fantásticos. Porque sempre adoramos a relação de Finch e Reese, mas também é ótimo ver a Root convencendo o Finch de algo, ou a Shaw mais sensata que o Reese por uma vez!
Foi um ótimo episódio e um ótimo retorno para Person of Interest. Não apenas essas novas identidades foram desenvolvidas, bem como temos grandes promessas para a quarta temporada: além do Samaritano online, aparentemente com seu poder crescendo a cada instante, também tivemos uma rápida aparição de Elias, que é uma das coisas mais antigas da série, o que me deixa incrivelmente contente, porque eu gosto de ver essas pontas sendo amarradas, que a história tem um propósito que não está sendo esquecido. As coisas estão mudando, estão mudando drasticamente, e temos que nos adaptar a isso. Mas desde o início de Person of Interest, muita coisa mudou. E eu, particularmente, adoro o momento no qual a série está. E já estou acostumado a nunca saber o que esperar. Porque quantas vezes Person of Interest já me surpreendeu?

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