Humans 1x06 – Episode 6


Quando as coisas explodem – e o resultado é uma nova cara para Humans.
Isso quer dizer que teremos dois episódios ÓTIMOS para o fim da primeira temporada. Ou é o que esse episódio me levou a acreditar. Porque, infelizmente, já estamos prestes a terminar a primeira temporada, tão rapidamente assim, mas a série está sendo bem construída e a história chegou a algum tipo de ápice importante. Esse episódio, repleto de conteúdo, foi certamente um dos melhores da temporada, e delineou o que poderemos ver nos próximos dois episódios: todo o mistério de Anita se quebra quando ela, finalmente, acorda para ser Mia novamente, mas as coisas não ficam simples assim; a família Hawkins, desconstruída, se volta contra ela ou se une a ela lindamente; Niska, Max e Fred ganham um destaque importante; e eu ainda quero saber mais sobre Karen – porque afinal, sendo ela uma Synth, QUEM FOI QUE A CRIOU?
Seria uma bastarda de David Elster? Ou outra pessoa a criou?
E se outra pessoa a criou… QUANTOS SYNTHS SENCIENTES EXISTEM POR AÍ?
Começando por George Millican – ele é um dos personagens mais encantadores desde o início da série, especialmente por sua relação com seu Synth antiquado, o Odi. Talvez por isso seja tão interessante vê-lo interagir com Niska, e Niska também é uma personagem tão forte e cheia de conteúdo! Os dois proporcionam ao episódio cenas excelentes, nas quais ela tanto parece a Synth maníaca de episódios passados, mas também a mais humana entre todos… aquele momento em que ele promete ajudá-la e segura sua mão. Ai o coração! Mas também tivemos o tão esperado retorno de Odi. Ele é aquele Synth velho e cheio de defeitos, mas nós adoramos o Odi. E acho que George explicou essa relação da melhor maneira possível em uma única frase: “He can’t love me. But I can see all the years of love looking back at me”. Não precisamos de mais nada.
Depois de todo o drama familiar que tirou Joe de casa por ter dormido com Anita, Toby e Matilda ganham um desenvolvimento bacana, cada um com um pai – foi interessante conhecer o passado de Laura para a entendermos melhor, com toda a história de Tom, o seu irmão, e seus pais. Mas enquanto Anita estava ali, escutando tudo e depois no carro retornando com elas, Mia acorda. Quando Mia acordou, eu admirei novamente o trabalho de atuação dessas pessoas que precisam interpretar os Synths: eles podem soar como máquinas, mas ao mesmo tempo tão humanos e distintos dos Synths comuns. Quando Mia falava, ela ainda era a face de Anita, mas ela era uma pessoa falando. Foi completamente arrepiante! Foi incrível como Matilda e Laura ficaram impressionadas, e as reações tomadas por Laura, que realmente viu em “Anita” uma pessoa de verdade.
E quando ela volta a ser Anita, é quase bizarro de tão alarmante.
Assim, a história se desenvolve muito bem porque Matilda explica que ela já sabia disso, que já tinha visto Mia… e então ela vai até Max e Leo. É também um pouco curioso ver Max rezando, e então Mattie dá a dica final para que eles consigam trazer Mia de volta à superfície. É perfeitamente emocionante conhecer profundamente a história de Leo com os quatro Synths, a maneira como ele “morreu” aos 13 anos e virou parte Synth como eles; como Mia o criou, e é ambas sua mãe e sua irmã. Quando Mia retorna, a emoção que toma conta do lugar é palpável. A maneira como ela fala, sente, como abraça Leo e Max e como agradece a Matilda e Laura – e, mais legal de tudo, eu gosto particularmente de como Laura cresceu, e de como ela se coloca na posição de cuidar de Mia… afinal ali também é a casa dela. Essa aliança será muito importante, certamente.
Provando-se desde já… quando o grupo de forma, quando alguns humanos decidem confiar nos Synths sencientes e ajudá-los, Mia continua em segurança na casa dos Hawkins (parcialmente, uma vez que Joe está sendo um babaca fofoqueiro!), enquanto Leo e Max seguem um suspeito telefonema de Fred. Sério que eles não acharam nem um pouco estranho? Desse modo, embora acredite que Leo vá conseguir escapar, não consigo acreditar que Max tenha escolhido morrer… e isso quer dizer que não há mais como acessar a mensagem de David Elster e criar novos Synths como eles? De todo modo, ainda tem uma história a ser desenvolvida: KAREN. Depois que Jill começou a dormir com Simon, o Synth, Peter acabou seduzido por Karen, sua parceira na polícia – que revela para ele que é uma Synth também.
Cara, esse homem vai surtar.
Mas sério: QUEM É QUE CRIOU A KAREN?

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