Entenda porque eu desisti da Estátua / O que eu fiz então...


Jeff's Log, Stardate... uns dias aí até 13 de Janeiro de 2015

Faz uns dias que eu não escrevo, explico: foram dias bem simples.

Domingo, fui ao teatro ver On the Town – no meio da tarde, então eu posso dizer que o meu dia basicamente se resumiu a isso. Quer dizer, mais ou menos, porque depois eu ainda fiquei tanto tempo acordado – foi a noite em que eu descobri a televisão. E não tem tantos canais quanto você gostaria que ela tivesse. Ela não tem HBO, por exemplo, então eu não pude assistir a estréia da segunda temporada de Looking. E eu estava pronto para fazer isso! Vi o final de Monstros S.A. (o filme ficou ligado no mudo enquanto eu escrevia meu texto sobre o musical); depois vi Procurando Nemo – adorei assistir em inglês, porque essas animações são coisas que eu nunca tinha parado para assistir no original. Boo é uma fofa, de qualquer modo, e é lindo ela chamando Sullivan de Kitty. Também a musiquinha da Dori, e a comemoração de Merlin: “No eating here tonight, uhul!” Adorei. Depois passei mais algumas horas no Food Channel vendo Cutthroath Kitchen.

Gostei.

Ah, também reestruturei algumas coisas do TCC. É, eu detesto insônia.

Na minha segunda-feira, dia de visitar a Estátua da Liberdade! E eu não fui. E eu digo porque não fui: eu desanimei. Se vocês estão lendo estes textos, vocês sabem que eu estava com preguiça, de qualquer maneira. Mas enfim, eu estava determinado a ir, na segunda. Até eu ler comentários na internet. Primeiro, o Google Maps me dava uma expectativa de 34 minutos para eu chegar, de metrô à South Ferry. E entenda: como a Estátua da Liberdade é numa ilha, eu ainda tinha que pegar esse barco. As expectativas diziam que eu esperaria uns 90 minutos na fila do barco, e possivelmente mais 30 minutos na fila de inspeção (como de aeroportos). Se eu não tivesse ingressos para o pedestal (e eu não tinha), mais uma hora de espera por eles. Isso sem contar que provavelmente ainda ia ter fila para voltar. Isso queria dizer que eu ia passar entre 4 e 5 horas em filas?

Não obrigado.

Vi sitcoms o dia inteiro, joguei muito, mas muito Candy Crush (eu já disse que os ônibus de sightseeing aqui em Nova York tem umas propagandas maravilhosas? Dessas que eu já descobri uma série nova que, se for sobre o que eu estou pensando, será espetacular – e 12 Monkeys só pode ser sobre uma coisa! – e uns ônibus inteiramente rosas, com propagandas do Candy Crush Saga! DEMAIS. Vou tentar tirar uma foto ainda. Enfim, foi meu dia ontem, me preparando para a emoção da noite: The Phantom of the Opera. Esse musical é o musical há mais tempo em cartaz na Broadway, e tem um motivo para tal: É ótimo, mas eu me emocionei mais em Aladdin, por exemplo.

Depois de baixar a premiere da sexta temporada de Glee e instalar o RealPlayer, hora de dormir.

Acordei na terça bastante contente. Bastante tarde também, então meu dia até que foi meio corrido. E você vai rir de mim, mas ainda assim. Mas meio contente por causa dos meus sonhos – eu adoro quando eu sonho interessantes plots de ficção científica. Foi assim que eu escrevi meu primeiro livro! Acho que foi por ter citado A Máquina do Tempo no meu texto de um dos musicais, e por ter visto tantas vezes a propaganda de Project Almanac: lá estava eu, viajando pelo tempo. Lembro que tinha pessoas comigo, não me lembro quem elas eram – também lembro que fui eu quem criou a máquina do tempo, mas alguma coisa deu errado e ela não funcionava. Apenas ocasionalmente. E então lá estava eu em 2048, tendo viajado em um carro – que não tinha nada a ver com o DeLoran, não tinha todo aquele glamour, mas a transição era ao estilo A Máquina do Tempo. Depois fui para 2066, e lembro-me de que tinha uma espécie de floresta, ou um zoológico, e pessoas perigosas viviam ali dentro. Morlocks? E depois teve todo mais um plot todo confuso, ao estilo sonho, não tenho certeza nem de que eu tenha entendido.

Não vai virar um livro. Parece uma versão alterada do meu primeiro livro. Que já foi descartado, por sinal.


Agora, acabei de terminar meu texto sobre Aladdin na Broadway. Aqui ainda é quase meia-noite, então não está muito tarde. Como eu sei que não vou conseguir simplesmente deitar e dormir, talvez eu ainda assista a algum episódio de outra série, como Modern Family. Mas eu estou incrivelmente feliz com o musical. Aladdin foi o primeiro musical da minha vida em que eu sentei realmente longe, no mezanino – e isso estava me deixando preocupado. Mas quer saber? Fui idiota. Porque é o espetáculo e os atores que te fazem se sentir parte de alguma coisa – E ELES FIZERAM! Me senti mais dentro da história que em várias outros produções, e consegui escutar melhor o que os autores diziam ou cantavam, com vozes impressionantes, do que em outros musicais... como a Elphaba, que não tinha o alcance da Idina Menzel, infelizmente. Aqui não, em Aladdin não. TUDO ESTAVA INCRÍVEL. Gostei muito, mas muito mais do que eu achei que ia gostar. Contagiante, prazeroso de se assistir, efeitos especiais incríveis e personagens perfeitamente carismáticos. Apaixonante. Demais.

Comentários