Continuum 2x10 – Second Wave


Freelancers \o/
Ou quase. A introdução que retoma os episódios passados me deixou bastante entusiasmado achando que teríamos um episódio totalmente voltado aos freelancers, e que finalmente os entenderíamos melhor, mas eles continuam sendo uma incógnita. Mesmo que Travis esteja andando por aí com um freelancer, mesmo que Warren e Miller tenham sido perseguidos e levaram Kiera até Julian, e mesmo que Escher tenha tido um destaque importante até conversando com Alec, nenhum deles se preocupou em nos colocar por dentro de seus planos, não totalmente.
O que é legal. Eles são o mistério atual de Continuum, e um mistério bastante interessante. O episódio trouxe de volta partes da Liber8, e eu me dei conta de o quão desintegrados eles estão… digo isso, porque quase não escutamos essa terminologia mais na série, e os seus membros estão espalhados… Travis de um lado, Garza de outro, e agora parece que Lucas finalmente terá uma história decente para justificar sua existência no grupo. E se, como parece, ela ainda envolver os freelancers, bem… eu certamente começarei a gostar do personagem depressa!
Garza foi pega pela polícia, liberando novamente a Kiera descontrolada e odiável que existe dentro dela, e acabou dando uma pequena dica importante a respeito de Travis: que, diferentemente de Kiera, suas “configurações” são militares. Não que dê muito certo localizá-lo através disso, afinal os cérebros de Kiera e de Travis acabam se conectando, e com Alec no meio aquilo vira uma “conferência telefônica”. Eu ri com o senso de humor de Alec, e gostei bastante da cena em que eles se dão conta dessa ligação… eu acho que é algo que ainda será mais explorado nos próximos episódios.
E Alec continua seu romance com Emily, e dessa vez a conhecemos um pouco melhor. Ou não, apenas a vemos conversar com Escher e passar-lhe as informações necessárias, enquanto implorava para ser tirada desse plano todo, por gostar de verdade de Alec. Acontece que ele parece bastante feliz com esse relacionamento, estava absurdamente fofo no episódio dessa semana, e os dois compartilharam um estranho jantar. “Are you breaking up with me?” foi cômico, mas a visita de Escher foi, no mínimo, estranha. Como foi sinistro ver aquela conversa e Kellog misterioso observando tudo…
Quero, mais uma vez, defender Julian. Como eu digo, Kiera parece mesmo estar defendendo o lado errado. Amei ver a maneira como Julian já se tornou Theseus, e como conduziu todo aquele povo. Seu discurso inflamado e inspirado foi lindo até a chegada da polícia, ele tinha razão e soube ser convincente… a maneira como enfrentou Kiera, então? E desafiou seus seguidores… a cena com a arma apontada para a cabeça dela foi genial! “Não posso convencer alguém com uma bala na cabeça, mas sim com idéias. Elas que podem mudar o mundo, e não são tiradas de nós”. Pronto, aplaudi, aderi à causa, perfeito, magnífico!
“Do you still think I’m a monster?”
Mas essa história de a Kiera estar do lado errado não me parece mais algo só meu, acho que todo mundo já está notando, e o número de pessoas que acredita nisso só sobe. O próprio roteiro parece pregar isso, com o segredo que o Alec de 2013 está guardando a respeito do Alec de 2077, e a real missão da viagem no tempo… será difícil para Alec dizer isso a Kiera, e a série ainda fez um daqueles joguinhos clichês no qual há toda uma declaração de confiança e amor (“I would be lost here without you. […] You’re my friend”), apenas para frisar a extensão do segredo sendo guardado… bem, Kiera, o Alec pode realmente não estar te contando tudo. E, acredite, você pode não estar certa a respeito de muita coisa!
Os freelancers continuam um mistério interessante. A segunda temporada de Continuum conseguiu continuar a história, ao mesmo tempo em que tomava rumos diferenciados. A série nunca se descaracterizou, os personagens continuam sendo ambíguos e convincentes, e a série avança sem medo de mudanças… estou realmente curioso para ver como essa série será guiada em seu terceiro ano, mas espero ótimas surpresas. E no momento, quero muito mais cenas de Julian, aprendi a gostar de verdade do personagem… que curioso, huh?

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