The 100 6x10 – Matryoshka

“The heart and the head”

UM DOS EPISÓDIOS MAIS INTENSOS PARA QUALQUER FÃ DE BELLARKE – ME INCLUDED. Está cada vez mais difícil a situação de Clarke e Josephine, porque a mente que ambas atualmente compartilham está cada vez mais perto de sucumbir… Clarke ainda está no “controle”, mas enquanto ela está escondida em uma espécie de bunker, tendo uma convulsão, não há muito que qualquer uma das duas possa fazer… assim, as duas acabam presas dentro da mente delas, onde as divisões são cada vez menos evidentes. Não existe mais o “lado da Josephine” versus “o lado da Clarke”. Tudo é uma imensa confusão de memórias, com personagens da vida de Josephine, por exemplo, andando pelos corredores da Arca, que devia ser o lado de Clarke… e elas precisam fazer alguma coisa urgentemente para impedi-las de morrer.

Enquanto isso, depois do recente ataque de Madi, Russell está tomando providências, e Simone está furiosa, querendo prender todo mundo e, pior: queimá-los na fogueira. Cada vez mais sentimos RAIVA dos Primes, e a maneira como eles se acham superiores, como se intitularam “deuses” e como acreditam nisso… ech, assustador e nojento. Ao invés de matar todos, no entanto, Russell e Simone concordam em matar apenas um, e deixarão que eles mesmos escolham quem vai morrer – e parece que não há muita hesitação em escolher John Murphy para a fogueira. Especialmente quando Madi o chama de traidor e Abby quer saber o porquê. A garota, sob a influência forte de Sheidheda, não pensa duas vezes antes de contar a Abby que John ajudou a garota que roubou o corpo de Clarke… infelizmente, Abby é tão CHATA que nem batendo em John fica legal.

Não suporto a Abby. Era o seu momento de ter uma cena BOA.

Tudo está prestes a explodir em Sanctum, e uma revolução deveria estar começando. Sob ameaças, Ryker aceita contar aos companheiros de Sanctum a verdade, e é angustiante quando ele conta a Tai que ninguém “se torna um com os Primes”, como eles acreditam: as pessoas que são levadas morrem de fato. Sabendo da verdade, é possível ver a tristeza, a raiva e a revolta tomar conta, e isso faz com que eles queiram tomar uma atitude imediatamente. O plano é contar a verdade para o maior número possível de moradores de Sanctum, e então deixar que eles se levantem contra os Primes, mas ao saber a verdade, Tai não se controle, e vai ele mesmo atrás de Russell… Ryker tenta impedi-lo de falar alguma coisa, mas não consegue. Furioso, Tai fala sobre como, se houver justiça, a filha deles vai morrer do mesmo modo que tantos outros morreram.

Eu tenho uma RAIVA de Simone se levantando furiosa para bater nele, porque demonstra a sua HIPOCRISIA NOJENTA! A filha dela não pode morrer, mas e todos os outros cujas vidas eles tomaram para que pudessem se tornar imortais? Antes que Simone possa atacá-lo, no entanto, Tai quebra um copo e ele mesmo ataca Simone no pescoço, a matando – E EU ACHEI BEM-FEITO. Não há um pingo de compaixão por ela morrendo nos braços de Russell enquanto ele chora. Mas isso dificulta tudo… Gaia também acaba presa e diz a Murphy e os demais que ele será mesmo entregue à execução, mas não será morto… essa é apenas uma distração, e o único que morrerá naquela noite é o Russell… mas com as recentes atitudes de Tai, as coisas mudam drasticamente, e Russell revoga a decisão de permitir que apenas uma pessoa morra.

Então, ele manda poupar Madi – afinal de contas, ela é uma hospedeira –, mas pede que todos os demais sejam levados para a execução, inclusive Tai, como “traidor”. Assim, na cena seguinte, TODOS ESTÃO AMARRADOS A FOGUEIRAS PARA MORREREM QUEIMADOS, e tudo é intenso e angustiante. O discurso de Russell só intensifica o nosso nojo pelo personagem, enquanto Echo acompanha de longe, tentando mirar para matá-lo, com dificuldade porque ele não para quieto e existem muitas fogueiras… o risco de acertar um de seus companheiros é grande. Quando Echo finalmente parece que vai conseguir atirar, no entanto, o FILHO DA PUTA TRAIDOR do Ryker a ataca, e então parecia que tudo estava perdido… eles se salvam, por fim, manipulando Russell dizendo que têm outra forma de fazer nightbloods, e eles ganham 24 horas para conseguir.

Tai, no entanto, é morto na fogueira.

QUE AGONIA ESCUTAR SEUS GRITOS!

Voltemos, agora, a Clarke e Josephine. Quando parece que não há mais nada que se possa fazer, e Clarke está prestes a atirar em Josephine (não sei por que não atirou!), ela tem uma ideia: já que eles estão na “Arca”, ela coloca alguns livros (as memórias de Josephine) na cabine para soltá-las no espaço… e, por alguns segundos, o caos é um pouquinho menor, até que tudo fique tenso novamente. Então, Clarke sabe que precisa jogar mais memórias de Josephine fora para “liberar espaço” no cérebro de ambas, que está entrando em colapso, e ela faz Josephine colaborar dizendo que é isso ou uma bala. Assim, pouco a pouco, as memórias de Josephine começam a ser sacrificadas, mas ela pede que ela possa escolher de quais memórias vai abrir mão… ela não tem coragem de abrir mão de uma memória com Gabriel, por exemplo, no primeiro retorno dele.

“Can’t do this forever”

Clarke, então, permite que ela mantenha aquela memória, e diz que elas precisam correr se quiserem encontrar uma maneira de salvar as duas (?), e então tudo começa a ficar pior. Parece que todas as memórias de Josephine invadiram a Arca, ela tem uma arma na mão, está completamente descontrolada, e a porta não fecha mais… assim, Clarke corre de volta para a sua cela, com os desenhos, o único lugar seguro naquele momento, enquanto o espaço suga todas ou quase todas as memórias de Josephine… por um momento, eu achei que aquilo queria dizer que ela também tivesse morrido, mas ainda não. Quando Gabriel e Octavia encontram Clarke/Josephine, percebemos que é Josephine quem está falando com eles… parece bêbada, completamente fraca, prestes a morrer (Gabriel precisa operá-la de uma vez!), mas ainda é Josephine.

As coisas ainda se intensificam mais enquanto os Primes tentam resgatar Josephine, e Bellamy aparece, lindo e f*da como sempre, para defender a mulher que ama. Ele manda um recado a Russell: se ele machucar qualquer um deles, nunca mais verá a filha. Então, Bellamy acompanha Gabriel e Octavia para a operação de Josephine. Ardilosa, Josie tenta convencer Gabriel a salvá-la, e eu temi por um segundo (especialmente depois da traição de Ryker), mas ele é muito sensato, afinal: “I've loved you for centuries. We had our time. I have to let you go now”. Então, ele segue com a operação, para o coração de Josephine, e parece que tudo vai dar certo… MAS AINDA NÃO DÁ. Clarke não desperta, e quando a encontramos ainda presa em sua mente, VEMOS QUE JOSEPHINE AINDA ESTÁ LÁ DENTRO TAMBÉM. Pronta para atacar, pronta para tentar matá-la.

E parece que ambas vão morrer.

MAS BELLAMY NÃO VAI PERMITIR ISSO.

Aqui, temos uma das MELHORES CENAS DA SÉRIE, quando parece que Clarke vai morrer, e Bellamy é o único que NÃO DESISTE DELA. Desesperado, com os olhos cheios de lágrimas e a voz cortada, Bellamy tenta ressuscitá-la, enquanto diz que “não pode perdê-la novamente”. Até me arrepiou quando ele disse aquele “Clarke, I need you”. PORQUE ELE A AMA. É uma cena poderosa, e o suficiente para salvar a vida de Clarke… ao escutar Bellamy chamando por ela, é como se Clarke ganhasse uma força extra, e então ela consegue se livrar de Josephine, matá-la de uma vez por todas, e então despertar, de volta no mundo real. Aquele segundo prolongado enquanto ela despertava e via o rosto desesperado e apaixonado de Bellamy na sua frente… QUE CENA FORTE. Quase achei que poderia rolar o beijo. Mas ela o abraça, e aquilo é LINDO DEMAIS!

Bellarke <3

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