O Diário de Daniela – Os Monroy ficam pobres



“¡No quiero ser pobre!”
Por um tempo, graças a um exame trocado no melhor estilo “Além da Usurpadora”, Enrique Monroy acreditou que estava com os dias contados – naquela época, na insensata intenção de “expandir seu patrimônio” e garantir “segurança” aos filhos, ele fez negócios arriscados para garantir uma turnê que lhe custou toda a sua fortuna… ele confiou em pessoas erradas, e Joel estava o tempo todo por perto para garantir que os Monroy perderiam tudo. Assim, quando chega ao fim a trama de sua doença, Enrique precisa agora lidar com o fato de que “o banco não está repassando o seu dinheiro” – na verdade, ele já foi transferido para outro país, com a ajuda de Gustavo (!), mas o plano é repleto de falhas, e para completar o roubo, eles precisam de um disquete que está em posse das crianças, estando no meio das coisas de Martín…
Infelizmente, toda a trama é um DRAMA SEM FIM, e em coisas que nem fazem sentido. Detesto a insegurança e a “masculinidade frágil” de Enrique, pensando que “Natália não vai mais amá-lo por ele estar pobre”, o que seria um alívio se fosse verdade – porque então ela não passaria de uma interesseira, não? No entanto, Natália continua o amando, e ela ainda quer ajudá-lo, com um dinheiro que o Joel lhe repassa pelo seu trabalho na turnê, com uma desculpinha fraca sobre como salvou essa quantia. A verdade é que eu não gosto muito da Natália (!), mas ela faz tudo de bom coração, ela realmente quer ajudar Enrique, e ele é bem grosseiro e estúpido ao recusar-lhe a ajuda, perguntando se “ela quer humilhá-lo” ou qualquer coisa assim… ele realmente não precisava falar com ela daquela maneira, mas eles são mesmo um casal problemático.
Enrique, então, anuncia à família que “eles estão na ruína”, o que dá origem a uma nova sequência dramática – eles podem perder a casa, o teatro e a comunidade, e tudo o que Adela consegue fazer é gritar “¡No quiero ser pobre! ¡No quiero ser pobre! ¡No quiero ser pobre!” sem parar, em uma voz estridente. Daniela é o oposto, dá todo o apoio ao pai e diz que o que importa é que eles sempre estejam juntos – mas enquanto Daniela e os amigos pegam roupas e maquiagens do teatro para fazer apresentações na rua e conseguir dinheiro, e buscam um emprego, Adela surta, confia em Joele começa até a roubar. É muito triste e, ao mesmo tempo, muito bonito ver as crianças limpando banheiro e trabalhando em uma lanchonete, porque elas realmente acreditam que podem ajudar a salvar a Família Monroy, e essas são as mensagens mais bonitas da novela.
A UNIÃO. A AMIZADE.
Tudo se complica grandemente quando, durante a festa de casamento de Pepe e Crista, que acontece na casa dos Monroy, homens chegam com um caminhão para despejar Enrique e sua família. Felizmente, a comunidade os recebe e os acolhe, o que é JUSTO, tendo em vista que Enrique já comprou a comunidade uma vez, para eles não serem mandados embora, e agora a colocou na frente da própria casa e do teatro, pensando nas pessoas que ficariam sem lar. Enquanto isso, Adela entra na sua pior fase de toda a novela, assumindo de vez seu jeito fútil e babaca, e faz escândalos pelas roupas que são roubadas, por exemplo, ou quando Natália tenta ajudá-la dando dinheiro para que ela comprasse roupas novas, e ela vai até a casa de Natália para jogar o dinheiro de volta na sua cara, achando que ela está tentando “humilhá-la”, como o pai também pensara.
Infelizmente, as crianças trabalham incessantemente para uma mulher sem caráter nenhum, que as explora, que limita seus intervalos, e que ainda fica com o “salário” deles os acusando de terem estragado o refrigerador, quando ela sabe que a culpa não é das crianças… a trama se prolonga por vários capítulos, e enquanto as crianças trabalham, Martín está passando por um momento delicado enquanto os pais brigam pela sua guarda, e Pepe só pensa em defendê-lo, e Natália e Enrique têm a relação cada vez mais fragilizada, em parte porque ela pensa que “ele não a acha digna de ser sua esposa”, em parte porque Enrique aceitou dinheiro de Helena para ajudar na crise, enquanto recusou o dela… não gosto de defendê-lo, mas, nesse caso, a situação é mesmo diferente – querendo ou não, Helena é sua sócia no teatro, e o interesse é dela também.
Mas esses dois vivem brigando mesmo!

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