Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D. 2x06 – A Fractured House
As Nações Unidas contra a S.H.I.E.L.D.
É tão fácil e ao mesmo tempo tão idiota enganar
todo o mundo – como os governantes podem ser mesquinhos e manipuladores, como
podem forjar situações como um ataque às Nações Unidas, e de repente jogar todo
o mundo contra a S.H.I.E.L.D. Mesmo que seja a H.Y.D.R.A. se passando por eles,
e o povo parece esquecer bem depressa que eles já foram, sim, salvos mais de
uma vez pela S.H.I.E.L.D., mesmo em situações nas quais isso ficou evidente:
como o ataque a Nova York em Os
Vingadores. Mas sim, graças à H.Y.D.R.A., todo o mundo parece estar contra
uma organização que já está completamente destruída, tentando se reerguer.
Foi um episódio quase todo voltado à família Ward,
o que me incomodou um pouco. Parando para pensar em retrospecto, eu realmente
admiro Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D.
pelo o quê fez com o personagem: porque era difícil encontrar quem não gostasse
de Grant Ward na primeira temporada, quando ele se fazia de bonzinho… e olha
como nossa opinião mudou a respeito dele, a ponto de sentirmos nojo e detestarmos
todos os momentos em que ele aparece em tela. Detestarmos a maneira
manipuladora com a qual ele fala, e como ele mente, e também passamos a adorar
cenas como tivemos três nesse episódio: 1) o Coulson chamando ele de filho da
puta; 2) a Skye o usando para conseguir informações; e 3) a Jemma o ameaçando:
“If I ever see you again… I kill you”.
Mas essa qualidade deve estar de alguma maneira
contida no material genético, não é possível, porque é de famíla. Conhecemos
Christian Ward, e passamos a detestá-lo incrivelmente depressa. Eu amei algumas
cenas, especialmente a de Phil com ele, completamente frio e manipulador,
ameaçando revelar a história de Grant em ano de eleição, e a maneira como
Christian recontou toda a história da infância dos Ward, e a história do poço,
de uma maneira nova e diferente daquela que ouvíamos Grant contar na primeira
temporada. Mas, sinceramente, dá para confiar em qualquer um desses dois? Foi
revoltante ver a verdadeira identidade de Christian, ouvir aquele seu discurso
terrível e hipócrita, e sentir raiva.
Fuga de Grant: previsível. a.k.a.: armada?
Adoro as relações dentro da S.H.I.E.L.D. e como os
casos estão se desenvolvendo. Como Bobbi e Hunter trabalhando juntos, que foi
HILÁRIO e bonitinho ao mesmo tempo. May fantástica, sempre fazendo amigos: “You know I don’t like you, right?”, e
as brigas de Simmons e Fitz como esperávamos com a sua volta: “You left! And I needed help. […]
You gave up on me” – me partiu o coração escutar o Fitz dizer
aquelas coisas, culpá-la por tê-lo abandonado quando ele mais precisava de
ajuda, porque o considerava um inútil. Foram cenas muito fortes, muito tristes
e perfeitamente emotivas – e
necessárias. O reencontro Fitz-Simmons realmente precisava desse tipo de coisa.
Mas é triste ver o quanto os dois ainda se importam um com o outro!
E ESSE FINAL?
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