Person of Interest 2x17 – Proteus


I wish I knew what it means for the future.

Épico. Perfeito. Surpreendente.
Eu simplesmente amei o episódio. Até hoje nunca assisti a um episódio de Person of Interest duas vezes, mas esse será o primeiro. Porque eu quero retornar a ele e prestar atenção em pequenos detalhes novamente. Foi uma grande sequência de acontecimentos, um caso muito maior do que qualquer coisa que eles já investigaram, e foi desenvolvido de maneira brilhante. Ainda com uma ajuda no roteiro pela máquina, com cada vez mais problemas por culpa de Kara Stanton – com evidências gritantes nesse episódio, e até problemas que ameaçam brutalmente o futuro.
Eu achei um grande e belo jogo com o espectador. A atmosfera criada foi quase inteiramente centralizada em uma ilha, e com uma tempestade que não parou em momento nenhum. Colaborou para a criação do estilo mistério e suspense, nunca tão utilizada anteriormente na série. Amei a trilha sonora e os momentos tão dignos dos bons tempos de Supernatural – como o Agente Fahey atrás de Finch enquanto várias coisas vêm à tona e ele é ocasionalmente iluminado por um relâmpago. Simplesmente genial. Quase American Horror Story.
O episódio começa evidenciando bastante as conseqüências do vírus liberado semanas atrás. Foram três dias inteiros sem que a máquina lhes fornecesse qualquer número, e então seis vêm de uma só vez. A quantidade de telas azuis com códigos foi incontável, eu comecei a contar e marcar, mas depois me envolvi tanto na história que não tive mais tempo e paciente para anotar isso. Mas posso garantir que foram várias e várias telas azuis de códigos. Outra coisa nova observada agora, e em grande quantidade também, são as pequenas telas azuis vazias, quando estamos mudando de cena, antes sempre tão cheias de acontecimento. Inteligentíssimo!
Voltando ao caso, eu amei sua abrangência, quando Reese vai atrás de Rollins (o único que mora por ali e ainda não está desaparecido) e se depara com Alan Fahey em seu apartamento – o agente do FBI responsável por ter feito os relatórios sobre os casos de desaparecimento dos números fornecidos pela máquina. E quando Urso e Finch encontram restos mortais de Rollins, que teve o corpo totalmente exterminado. Não tenho nem como expressar como foi bom assistir a tudo isso. E então nos deparamos com um caso de serial killer, que mata as pessoas e assume suas identidades. A primeira coisa que me veio à cabeça foi Mr. Brooks, eu amo aquele filme! Mas um pouquinho de Dexter também…
O restante do episódio foi genial. Se concentra na Ilha e leva quase todos os personagens para lá, em um lugar super favorável para o melhor suspense e melhor clima para um episódio – que foi aquela tempestade sem fim, todos presos naquele lugar, um interrogatório ajudado inclusive por Finch. Eu logo no início do episódio descobri a identidade do serial killer, mas mesmo assim ainda foi interessantíssimo acompanhar tudo se encaixando. E em algum momento sua cabeça está tão confusa que você nem sabe mais o que pensar. Mas de qualquer maneira, não me foi uma grande surpresa, mas a construção de cenas foi tão perfeita, tão grandiosa, que não tinha como não se admirar. Não amar.
A conversa final entre Harold e o serial killer foi uma das coisas mais épicas que a série já viu. Se não foi o melhor diálogo que já vi em Person of Interest, está então empatado em primeiro lugar com alguns outros momentos memoráveis. Mas foi bom ver o confronto, ver as ameaças calmas e silenciosas, ver o grande duelo de titãs e intelectos. Foi grandioso. E toda aquela jogada da identidade falsa, assumir vidas (gente, nesse momento ele me lembrou assustadoramente o Sylar, de Heroes) e “Você é igual a mim” foi ótimo! O óculos, a lente de contato, o óculos de Finch… e a sutil maneira como ele começou a estreitar os olhos na chegada de Carter, mantendo o personagem de que precisa de óculos… genial. Simples, rápido, nem sei se todos perceberam. Mas foi genial.
A série continua sua caminhada para o que promete ser um Season Finale muito mais épico do que o que vimos na temporada passada. Todas as peças se juntam, grandes coisas são lançadas, e a máquina faz sua trajetória down rumo a algo que pode mudar totalmente o rumo da série em seu terceiro ano. Curiosos demais pelo futuro, ansiamos por novos episódios tão bons quanto esses, mas certamente podemos garantir que a segunda temporada conseguiu se mostrar ainda muito melhor do que a primeira. Ansiosos pelo Season Finale? Quais as expectativas?

-At least the storm is passing.
-No, Mr. Reese. I have a feeling that it’s just beginning.

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Comentários

  1. Adorei as suas review, vou passar te ler e comentar por aqui. Parabéns pelo talento.

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    1. Muito obrigado :D
      Volte mesmo, espero seus comentários! (:

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