My Personal Weatherman – Episode 2

Revelações.

É meio caótico e absurdo? É! Mas talvez por isso mesmo seja tão divertido! Sinto que esse segundo episódio de “My Personal Weatherman” foi essencial para uma virada na narrativa a partir de agora (a prévia do próximo episódio destoa totalmente do que vimos nos dois primeiros episódios e parece absurdamente fofo, mal posso esperar!), porque finalmente alguns mal-entendidos foram resolvidos… a natureza da relação entre Yoh e Mizuki, por exemplo, e o porquê de eles “só fazerem sexo antes de dias ensolarados”… e a verdade é que Mizuki não é lá tão bom com as palavras e precisa urgentemente trabalhar mais “as suas habilidades de comunicação”, mas Yoh está em uma situação muito melhor do que ele imaginava, essa é a verdade.

Já no fim do episódio passado, Yoh ficou levemente desesperado com a notícia de que eles estavam entrando em uma “temporada de chuva”, porque isso significava que ele e Mizuki não poderiam transar por um bom tempo – afinal de contas, Mizuki tinha instituído uma espécie de “regra” que ele não entende muito bem sobre como “eles só transam antes de dias ensolarados”, e a perspectiva de não transar por muito tempo ficou martelando dentro da cabeça de Yoh… e o atormentando. Afinal de contas, Mizuki estava chegando tarde em casa toda noite, e ele tinha uma nova colega de trabalho muito bonita para quem ele sorri “como nunca sorrira para Yoh”, então Yoh não conseguiu se impedir de ficar imaginando coisas e morrendo de ciúmes.

A relação de Yoh e Mizuki não é ideal, é verdade… mas tem salvação, a partir do momento em que todas as cartas são devidamente colocadas sobre a mesa. Quando Yoh recusa um convite para jantar com o pessoal do trabalho, contente com a possibilidade de, depois de tantos dias, “chegar em casa mais cedo”, ele encontra Yoh em uma situação na qual não esperava: ele está bêbado, parece que andou se masturbando bastante e está dormindo na frente do computador no qual deveria estar trabalhando… e, com toda a situação, Yoh acaba desabafando de uma maneira quase inesperada, mas necessária: ele fala especialmente sobre como se sente, como acredita que Mizuki “nem gosta dele”, e como odeia ser tratado como se ele fosse só um criado de Mizuki ou algo assim…

O mais inusitado, então, é que Mizuki fica realmente confuso.

E eu preciso dizer que foi um caos interessante. O sentimento de Yoh é válido, e é bom vê-lo colocar tudo para fora. E a confusão de Mizuki também é válida, porque ele realmente achou que tudo estava bem (mostrando, talvez, que Mizuki carrega um pouco da excentricidade de Taro Momoi consigo). Então, algumas coisas vão se esclarecendo, e eu dei uma boa risada com o absurdo da situação… descobrimos, por exemplo, que Mizuki instituiu isso de que “eles só vão transar antes de dias ensolarados” porque Yoh demonstrou preocupação com o fato de eles só terem um lençol e ele não secar em dias chuvosos (!), e ele achou que estivesse claro para Yoh desde sempre que a sua proposta há três anos foi, praticamente, um pedido de casamento… bem fofo até.

Isso é o mais curioso de tudo: como pode o Mizuki ser tão fofo, no fim das contas? Ele é meio desligado, tem problemas de comunicação, mas ele realmente se importa com Yoh… o lance do lençol é um mal-entendido absurdo que estava fazendo Yoh sofrer sem necessidade, e a proposta de Mizuki realmente deixou transparecer que ele queria ajudar o Yoh, dando-lhe comida, água e abrigo para que ele pudesse continuar se dedicando a desenhar mangás, que é o que ele gosta de fazer, e não precisasse abrir mão de algo com que ele sonha. As coisas não ficam imediatamente bem, mas tudo vai se assentar agora, e sinto que Mizuki e Yoh estão a um passo de começar esse relacionamento do jeito certo agora… nos preparamos para a aparente fofura do próximo episódio!

 

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