Cúmplices de um Resgate (2016) – Capítulos 276 a 285

“A verdade é que eu sinto muito a falta de todo mundo”

Parece que o grande foco atual de Cúmplices de um Resgate é num bom desenvolvimento da trama de Isabela, o que nos deixa muito felizes, especialmente aqueles que acompanharam a versão original e lamentaram a maneira como tudo girava em torno das bandas na fase Daniela Luján da novela. Estamos acompanhando a trama da gravadora, que continua com sérios problemas financeiros (enquanto o show se organiza) e a Top Records que lança, oficialmente, Chloé e seu álbum, além de mandar convites para todo mundo da quase extinta Dó-Ré-Music para trabalhar com eles – Priscila já está oscilando entre ficar por causa da mãe e ir para ter uma chance que seja…
me parece que ela vai acabar indo por causa do possível relacionamento de Safira e Arthur, que ela não aprova. Ah, falando em Top Records e em Chloé, vamos comentar aquela música nova da Manu e do Joaquim: parece tanto uma música da Chloé, não parece? Enfim, não é realmente uma crítica, mas tenho que escutá-la novamente e com mais calma para poder de fato emitir um parecer sobre ela… mas acho desnecessário abundarem o casal tão sem química com MAIS uma música.

Sério.

A semana passada (sobre a qual ainda não comentei) começou com o retorno de Isabela ao Vilarejo para “passar um tempo”, e foi mesmo só uma visitinha. Em seu tempo lá, ela teve cenas com a família, fez lembrancinhas para o casamento de Helena e Pedro, o que foi fofo. Ainda mais fofo foi o reencontro com o Téo, respondendo à carta dele “pessoalmente”. As cenas dos dois na semana passada foram LINDÍSSIMAS, com eles correndo por um lindo gramado com o Manteiguinha, brincando e se divertindo… é bom ver a Isa desse jeito, porque ali ela está feliz de verdade, ao lado do Téo. E é fofo. As cenas dos dois são sempre muito bem feitas, de extremo bom gosto e com atuações incríveis. O casal funciona naturalmente. Flui. Há muito sentimento e muita veracidade envolvidos, e aquele piquenique deles foi um máximo, terno e aconchegante, com aquelas conversas, aquela descrição da Isa do céu e das nuvens, o passeio nas nuvens ao qual o Téo a leva, e a maneira como ela olha para ele com tanto carinho e admiração. É inegável o quanto um gosta do outro, e isso fica evidente a cada cena em que estão juntos.

O que é mais que eu posso dizer de Manu e Joaquim.

Mas não importa.

Tudo isso resultou em uma cena divertidíssima em que um estava mais bobo que o outro. A Manuela tinha trocado um telefonema com o Joaquim e estava boba. A Isa chegou em casa fofa, toda realizada, e o Téo chegou esbarrando em tudo, sonhador e romântico, tendo mais uma cena muito bonita com o Pedro, ressaltando o que eu digo de ele ser um ótimo irmão. Mas talvez o destaque fique para a diversão que é a Rebeca vendo as filhas apaixonadas e tendo aquela conversa constrangedora (mas necessária) sobre namoro. Encarei tudo como uma verdadeira brincadeira, com as melhores reações possíveis, do tipo “Tô de boa de namorar”, e a Manu fugindo com a desculpa de que precisava estudar, e a Isa de que ia ajudá-la. O que nos faz pensar na prova de matemática, que a Isabela foi fazer no lugar da irmã, e então a Manu foi obrigada a entrar no joguinho e se passar pela Isa. E EU RI TANTO! Acho que o ápice de tudo foi a Manu de “Isa” molhando o pão no café… não, aquilo entregava tudo. Teve outras coisas, mas o pão no café…

Não tinha como não reconhecer!

Embora eu ache que o roteiro continua negligenciando a inteligência dos personagens nesse sentido. Agora que todo mundo tem conhecimento de ambas as gêmeas, é muito mais difícil uma se passar pela outra. Mas a Rebeca, como mãe, deveria ter descoberto já no pão, mas levou isso adiante, ficou acreditando até não aguentar mais, o que me irritou um pouco. Minha mãe, por exemplo, saberia que eu estava trocado no momento em que eu saísse do quarto, só pela forma de andar. Juro! Assim, Isabela acaba de castigo, e tudo vira uma confusão, porque ela acaba na confecção, o que é divertido à beça. Ela tenta, por exemplo, colocar a Berta no seu lugar, e eu achei que ela merecesse muito mais do que aquilo, mas a Rebeca acabou dispensando a filha. Claro. De todo modo, é mais ou menos por aí que acaba a curta estadia da Isabela no Vilarejo, com a felicidade da Manu com um sete quando refaz a prova (o que foi fofo da parte dela) e então a Isabela volta para a cidade para ficar sozinha na mansão, sonhando com a Regina.

Mas foram as últimas menções dela.

Ainda não é hora de Tânia/Paola.

Dali começam uns joguinhos para que a Isabela se decida voltar ao Vilarejo, mas sinceramente? Eles são muito fracos. A melhor é a Marina, claro. Mas o restante… não estou questionando a Isa voltar ou não, mas eles não sabem como lidar com ela e como convencê-la. Fazendo da forma certa, Isabela já teria voltado, mas eles insistem em pressioná-la. E daí não rola. Ela ficou brava com toda a pressão do Otávio e o Raul juntos, por exemplo, e foi quando ela se abriu em relação às memórias do pai que ainda tinham na casa, e ela chorou pelo pai e tudo o mais… o bilhete que ela encontrou do Orlando falando da sorte imensa que tinha por ela ser sua filha foi muito bonito e são importantes. E na cidade, eu acho que a Isabela tinha uma função importante, ao ajudar a banda se desmantelando a se reunir, quando vai conversar com o Joaquim e manda que ele volte para a banda, explicando os motivos e, por fim, convencendo-o. Ela até deu bonitos discursos motivacionais, como “Julia, hoje somos pequenos. Mas amanhã seremos grandes”. Clichê e não tem a cara da Isabela, mas eu acho que está valendo.

Eu achei, por um segundo, entre o fim da semana passada e o começo desta, que a Isabela voltaria ao Vilarejo. Eu dificilmente leio o que vai acontecer porque gosto das surpresas e das projeções que faço capítulo a capítulo quando assisto, então não sabia do que viria. Mas tudo começa com um joguinho de Marina e Ofélio, dançando Alcançar a Liberdade, fazendo biscoitos da Nina… até quase funcionou, quando a menina disse coisas profundas e bonitas como “Os da minha avó ainda são bem melhores” e “A verdade é que eu sinto muito a falta de todo mundo”, o que expressa seus sentimentos e seu amor, como a dobra no guardanapo. Mas então ela resolve se fazer de doente para atrair a mãe para a mansão, ao invés de ir para lá. O que eu achei fofo, de certa maneira. As pessoas vão questionar e criticar a Isabela por isso, mas eu não o farei. Tanto eu quanto minha mãe passamos a semana toda vendo o desenrolar da história e nos divertindo horrores, incapazes de dizer que não foi fofa a tentativa dela de manter a mãe por perto e conseguir um pouco de atenção. Eu achei decepcionante que a Rebeca reagisse daquela maneira no fim de tudo.

Não é o tipo de carinho que a Isabela queria ou até merecia.

De todo modo, Isabela especifica claramente que quer a REBECA, e não o Raul, e então fica se fazendo de doente para que a mãe “cuide” dela, enquanto a Manuela também fica tentando paparicá-la – o que, por sua vez, a Isabela constantemente dispensou, querendo a mãe só para ela. Um dos charminhos mais legais foi sugerir que elas vissem um filme, mas dispensasse a Manu para estudar, assim ela e Rebeca podiam ficar juntinhas na cama vendo um filme. Eu achei legal, embora a Rebeca tenha sido contra, no fim das contas. Também foi legal ela cuidando da mãe quando ela estava dormindo, não querendo que a irmã fizesse barulho para não acordá-la. São momentos que a Manu passou ANOS tendo com a mãe e que a Isa quer experimentar também, tentando fazer a mãe ficar inteiramente em sua função em um desespero por atenção. Não é uma coisa ruim. Foi mentira? Foi, teve muito draminha divertido e tudo o mais, mas foi fofo. Inclusive a cena do circo, que na verdade era uma maneira de dar um final à história do Vargas, como se algum de nós realmente se importasse com isso.

Como o Sandro, que estava sendo UM BABACA na semana toda.

Mas pelo menos essa parte já está resolvida.

Tudo desandou para a Isabela quando o Téo vai até a cidade sozinho, todo preocupado com ela, e ela se sente culpada. “Só a sua companhia aqui já é o suficiente, Téo. Pelo menos pra me fazer feliz” Eles tão claramente se amam que foi muito lindo. Ele disse que nem sabia que gostava tanto assim dela, a ponto de fazer essa loucura de ir até a cidade sozinho. E então ela briga com a Manu por ter contado, se sentindo mal, e quando revela que estava mentindo o tempo todo, a Manu tem a reação natural e fofa, que é “Ain, que lindo! Dá um abraço”, mas a Rebeca dá o showzinho dela. Vamos com calma aqui. Eu acho que a Rebeca tinha a obrigação de repreender a filha pela mentira, e isso não está errado, mas não da maneira como o fez, novamente. Talvez também devesse reconhecer a tentativa da Isabela de chamar a sua atenção e dar a ela algum tipo de carinho que ela vem implorando, ao invés de ficar insistindo no negócio de “venha morar no Vilarejo conosco”. Isso irrita, isso enche o saco, até a mim! Isso virá naturalmente, se ela souber conquistar a filha da maneira certa. Então eu acho que dar aquela bronca e ir embora daquele jeito não é o caminho mais correto.

Ela só afasta a Isabela e a priva do carinho que ela tanto pede.

Pelo menos o Téo finalmente a entendeu!

E vamos rapidamente andar pelas demais tramas… a corrida do Dourado não sai exatamente como o esperado e ele acaba em segundo lugar. Dóris tem um momento fofo e infantil, bastante doloroso, no qual se pergunta: “Por quê eu vou na igreja? Deus nem quis ouvir minhas preces”, o que é natural, mas ela acaba retornando e tendo uma conversa legal com um anjo. Dona Fiorina e Dona Nina foram o pivô da possível separação de Helena e Pedro, e então precisaram se aliar, de uma forma ou de outra, e valeu a pena. Conversando com o padre e o pastor, respectivamente, elas resolveram fazer as pazes e se tornarem “amigas”. Não sei até onde vai, já que a “separação” era tudo armação e elas não ficaram lá muito felizes com isso. Priscila está sendo uma MALA, infelizmente. Mas eu até entendo os medos dela em relação à mãe se envolvendo com o Arthur. Mas as coisas que ela está fazendo são baixas e dignas de Safira na primeira fase na novela, e eu acho decepcionante, infelizmente. Safira é uma personagem tão adorável atualmente, que merece ser feliz. E não passar por coisas como essas armações da Priscila, com a terra, o perfume de mulher, o tropeço do Arthur e o laxante no suco…

Nada disso era necessário, e eu fiquei com pena tanto do Arthur quanto da Safira.

Minha parte favorita: Sabrina e Mateus. O Omar voltou para o Vilarejo para tentar se aproximar do fato de a Sabrina ser neta do prefeito, logo depois de Sabrina compartilhar cenas muito fofas com o Mateus (a química surgindo muito bem!) em que ele até disse “Sabrina? Você não precisa dar nada a ninguém. Você é uma ótima amiga, e isso já é o suficiente”. Foi triste ver a Sabrina caindo em tudo aquilo de novo, tão bobinha, mas a ingenuidade nível Cirilo é uma característica da personagem, ela é tão boa que tenta acreditar em todo mundo, até no dissimulado do Omar, que deu raiva e nojo. Mas eu estava esperando as crianças ajudarem. Com o Mateus vendo a matéria no jornal e entendendo tudo, avisando ela; a Dóris vendo o Omar agradecendo pelo “tênis novo que a Sabrina deu”. E assim por diante… por fim, eu fiquei com medo de a Sabrina sucumbir a um verdadeiro retrocesso ao aceitar ajudar o Omar a aprontar com o Mateus, mas sua carinha triste mostrava que ela não faria isso. E, por fim, não o fez mesmo. Contou tudo para o Mateus e foi LINDO. Porque ele conseguiu fazer o Omar cair na própria armadilha. “Você queria me dar uma lição, não queria? Parece que o destino preferiu que fosse você no meu lugar. Aproveita seu tempo aí para pensar no que você fez” foi uma cena DE APLAUDIR DE PÉ. E, por fim, o Mateus fez o Omar confessar tudo e a Sabrina, tadinha, escutando tudo.

Pelo menos foi LINDO vê-la definitivamente PARTE do grupo, saindo amiga deles!

<3

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P.S.: Que AMOR de cena foi aquele “Banho de Lua” da semana passada? QUE CENA MAIS GOSTOSA! Remontando a um estilo meio Grease e meio Chiquititas 1997, Helena começou o processo de escolha de seu vestido de noiva cantando um imenso e memorável SUCESSO pelo qual todos nós somos APAIXONADOS. Delícia de música, delícia de energia, delícia de coreografia, de alegria. Tudo ficou incrivelmente fofo! Adorei, adorei, adorei a cena. Muito!