Cúmplices de um Resgate, Capítulo 92 – A estreia de Daniela Luján
Detalhe para o episódio com uma participação ínfima
das gêmeas!
Na verdade, há uma grande lamentação por Belinda
ter deixado os papéis de Mariana e de Silvana, eu, assim como praticamente todo
mundo, fiquei muito triste com a troca das atrizes. Mas certamente, mesmo
querendo esticar a novela além do previsto inicialmente pelo sucesso da trama,
o canal também parecia estar receoso da reação do público com a súbita substituição.
Afinal de contas, foi um mistério todo para apresentar Daniela Luján no papel,
o que demorou aproximadamente 17 minutos do capítulo, quase metade! E mesmo
depois que ela aparece, ambas as personagens têm uma participação quase
irrelevante, enquanto as demais tramas estavam sendo mais valorizadas.
Toda a mudança começa na abertura. E você percebe
o problema ali. Como sabemos, o foco da novela mudou depois dessa substituição
– basicamente, não existia mais ponto algum. Fabián Chávez originalmente apresentado
como revelação se tornou um mero coadjuvante, enquanto o foco estava em Martín
Ricca. Do mesmo modo, também o foco de Mariana foi transferido para Silvana. E
não havia mais seqüestro, não havia mais mistério quanto às duas serem gêmeas
para Rosa, e tudo girava em torno da música. Mais banda do que qualquer outra
coisa. A abertura é uma união das duas bandas originais num palco, cantando Cómplices al Rescate. E praticamente só
isso! Parece muitos segundos longos focados em apenas uma pessoa, por exemplo.
Não tem a abundância de cenas e a intensidade da
abertura original.
Até porque provavelmente quando a abertura foi
feita, Daniela não tinha muitas cenas prontas.
Depois de uma mudança drástica na abertura que
perde todo seu carisma e estilo (sério, a impressão é de que a novela mudou de aparência, tornou-se outra), outras
histórias são valorizadas, dentre elas a mais importante é o médico que foi
substituído no dia do nascimento das duas confrontando Geraldo sobre a gêmea
roubada. A história parece acabar rápido demais e fácil demais quando Geraldo
mente que a segunda gêmea morreu recentemente, e pronto. Tem toda uma busca de
Ofelio por sua amada Marina, uns gritos da Regina por Silvana sem que ela
realmente apareça, o sucesso da tia de Mariana, e a Priscila trabalhando junto
com Regina para conseguir a carta que prova que Joaquim e os irmãos têm vivido
sozinhos desde a fuga da tia.
A primeira cena de Daniela Luján é descendo as
escadas de maneira dramática, sendo Silvana se passando por Mariana em sua casa
– e tem aquela música de suspense, um “bum” que só deve representar a audiência
caindo brutalmente naquele momento ou algo assim. Okay, meu drama está
aumentando com tanta novela mexicana que eu tenho assistido. Enfim. Era
estranho ver Daniela Luján no papel, infelizmente. E não porque eu tenha algo
contra a atriz, porque não tenho, só porque no caso de Cúmplices de um Resgate, os papéis eram
de Belinda. Só isso. Quanto à história, Mariana estava na banda, lidando com
aquilo tudo, enquanto Silvana ainda não tinha descoberto que Rosa não a
abandonou, então ela gritava e tudo, tratando Rosa mal…
Momento “O
que está acontecendo? Belinda não gritava comigo!”
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