Supernatural 9x18 – Meta Fiction


“Bitch, please!”
Esse episódio me deixou tão contente que eu mal sei por onde começar. Foi perfeito, perfeito do começo ao fim assim como a nona temporada em geral está conseguindo ser! Trouxe de volta a trama central da temporada, colocando Castiel finalmente em uma posição de liderança, trazendo de volta um dos personagens mais queridos e amados da história de Supernatural, e firmando Metatron como o vilão que mais odiamos desde sempre – o que é uma ótima coisa! Vilões ou são tão bons que não conseguimos odiar, ou são tão bons que nos enojam. E Metatron faz seu trabalho maravilhosamente bem.
Quando o episódio começou daquela maneira irônica que trouxe uma musiquinha escrota e uma introdução de Metatron, o novo Deus, escrevendo mais um capítulo de sua história, já sabia que coisa interessante viria por aí. Depois tivemos uma cena do Dean tomando banho, e… bem, é o Dean tomando banho. Foi um episódio que nos mostrou de fato o grande poder de Metatron – se ele consegue até mudar o logo da temporada para que ele apresente o seu nome, ele não pode simplesmente ser ignorado. E é revoltante e extremamente preocupante pensar que tudo o que está acontecendo, por mais “revolucionário” que pareça, faz parte de seu plano.
Meticulosamente pensado.
Castiel ganha novamente a possibilidade de assumir liderança em um exército contra Metatron na guerra que está por vir, mas dessa vez de uma pessoa inusitada: o próprio Metatron. E para isso ele utiliza a ilusão de que Gabriel ainda está vivo. ISSO MESMO: O TRICKSTER ESTÁ DE VOLTA! Gente, tem como não surtar em um episódio assim? Que saudades eu estava do Trickster, de verdade! Todas suas cenas foram tão incrivelmente boas que eu fiquei triste quando acabaram. Gostei de ver novamente as cenas bizarras de seus truques como o filme pornô, ou as pessoas invadindo a loja do posto de gasolina… e seus comentários maravilhosos?
“No, not the guy with the beard and the sandals. The hot one”
Nada, nada mesmo, melhor do que Trickster/Gabriel e Castiel juntos. Como eu queria que isso se estendesse por mais episódios. Foi toda uma tentativa de convencer Castiel que ele precisava assumir esse exército contra Metatron, com direito a um sacrifício de Gabriel e tudo – o abraço dos dois, o “Thank you” e o “Shut up”, e Castiel se dando conta que seu sobretudo não está rasgado como deveria estar. “Como eu odeio erros de continuidade” Tudo um plano tão bem bolado de Metatron que por muitos minutos nos confundiram. Qual o seu intuito de ter um exército adversário? Se eles nunca terão chances, de qualquer maneira, tudo faz parte do show de um roteirista bastante exibicionista.
Os dramas mexicanos de Sam e Dean ganham um fôlego maior nesse episódio, e dessa vez eu não reclamarei porque eu realmente gostei deles. Não foi um contra o outro naquelas discussões de irmãos como sempre – não, foi com a ajuda de Gadreel, revelando os mais obscuros pensamentos de Sam de quando estava preso dentro de seu corpo, falando algumas verdades doídas para Dean, mas coisas que eu, particularmente, adorei escutar. E Dean passou o episódio todo olhando para a Marca em seu braço (o que justificou a cena do banho, no começo), mesmo que Abaddon não tenha aparecido nesse episódio, felizmente. Focamos nos Anjos.
Tivemos maravilhosas referências, como “This ain’t Diagon Alley, man” ou então “Your BFF Metatron sent his minions after me” e, por fim “Remember the minions of Metatron I mentioned?”. Ah, além do fato de Castiel agora entender referências como a Death Star, o que é um pouco chocante. Metatron é o novo Deus, seu poder cresce assustadoramente a ponto de ignorar o Fogo Sagrado, e mesmo Castiel se tornando uma nova pessoa (com uma trilha sonora fantástica!) e assumindo a posição de líder nessa guerra é tudo parte de seu plano maior. É preocupante ver a satisfação de Metatron com os rumos tomados por todos.
TO BE CONTINUED…

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