Lançamento do filme “Ordem da Fênix”


11 de Julho de 2007.
Nossa, realmente não parece que já se foram 6 anos inteiros desde esse dia, em que ansiosíssimo eu cheguei no cinema de Cascavel com minha prima para assistir a estréia de Ordem da Fênix. E o nervosismo de todos era palpável no ar, um clima muito interessante (embora eu tenha sentido mais a energia dos fãs na estréia de Enigma do Príncipe, aqui mesmo em Foz) – e infelizmente um pequeno desapontamento ao sair do cinema. A franquia viu adaptações mais fracas, na verdade, mas essa também deixou um pouco a desejar.
Na história de Ordem da Fênix, tudo mudou. O mundo é um lugar mais sombrio, e a vida de Harry é muito mais turbulenta, afinal Lord Voldemort acabou de retornar diante de seus olhos e usando um pouco de seu sangue, e dizer isso ao mundo é justamente o que lhe proporciona os piores momentos de sua vida. Porque embora Dumbledore acredite nele e o defenda, o Ministério começa uma perseguição gigantesca contra ele, o chamando de mentiroso e tudo o mais. Ao mesmo tempo em que sua conexão com o Lorde das Trevas está mais intensa do que nunca, influenciando no próprio temperamento do agora adolescente Harry – infelizmente o filme pecou ao transmitir essa raiva constante.
No livro, Harry está num momento em que qualquer coisa é motivo para brigas gigantescas. E impedidos por Dumbledore, Rony e Hermione também se afastam dele durante as férias de verão, e os primeiros momentos ao seu lado são realmente difíceis, com explosões a todo o tempo, um Harry rude e mal-humorado, que é delicioso de ler. E para agravar a situação, a única pessoa que poderia confortá-lo e ensiná-lo, Dumbledore, está fugindo dele, apenas aumentando sua angústia (como eu gosto de vê-lo com aquele desejo imenso, vindo de Voldemort, de matá-lo, pouco antes de ir visitar o Sr. Weasley) – e ainda há todo o mistério da Profecia que liga Harry a Voldemort…
Embora eu goste do filme, eu o acho bem mais fraco que o livro. Com 702 páginas na versão brasileira, o livro teve tempo suficiente para convencer-nos de toda a dor, além de nos proporcionar a angústia que é ser o Harry naquele momento – a fase mais turbulenta e triste de sua vida, basicamente sem momentos de alegria, uma morte importantíssima que mexe ainda mais com ele e uma professora de Defesa Contra as Artes das Trevas assustadora – porque a Umbridge, ao contrário do que o filme mostra, não é uma velhinha rabugenta, mas sim uma monstra sádica e bastante cruel; é um sentimento de puro ódio ler cada uma de suas cenas!
No entanto, o filme ainda tem um ritmo legal.
E quem é que não ama a AD?

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