Immortals – Imortais


Imortais é um épico de ação e drama, dirigido por Tarsem Singh, lançado em 11 de novembro de 2011 (mas só chegou na minha cidade no fim de dezembro), e estrelado por Henry Cavill (Theseus), Freida Pinto (o Oráculo Phaedra) e Mickey Rourke (Hyperion). O filme conta sobre a busca do titã Hyperion pelo Arco de Épiro, uma arma capaz de libertar os demais titãs do Tártaro para que juntos eles possam se vingar dos deuses do Olimpo, causadores de sua queda. Como Hyperion declarou guerra à humanidade, e os deuses não podem interferir, Theseus (escolhido e treinado por Zeus) lidera um grupo de pessoas para proteger sua terra, com a ajuda do Oráculo e de um escravo chamado Stavros.
As críticas referentes ao filme estão sendo em geral negativas. Eu vou fazer uma crítica mediana, ok? O filme não é ruim o suficiente para eu esculachá-lo, mas também não é bom o suficiente para eu exaltá-lo. Vamos aos fatos, lados positivos e lados negativos. Em geral, eu gostei do filme (assistiria novamente, mas não no cinema), daria um 6 em 10 – a história é interessante, é bem o estilo que eu gosto, e o visual do filme está lindo.
Agora chegamos ao nosso primeiro ponto negativo. Extravagância parece ter sido uma palavra bastante utilizada nas reuniões de pauta sobre o filme. Dois personagens usaram roupas ou máscaras com lantejoulas que eu ainda não entendi até agora. Quem puder me explicar as lantejoulas, aceito teorias. E as roupas dos deuses… vamos dizer que elas estiveram no intermediário entre precisas e ridículas… deuses gregos se vestem exageradamente mesmo, então em vários momentos achei que elas estavam ótimas daquela maneira, e nem reclamo de cor nem nada… mas, por exemplo, aquele negócio na cabeça do deus que desceu para ajudar Theseus em terra… desnecessário.
Desnecessário, uma outra palavra interessante, que pode ter estado em pauta – “Como chocar o público? Como fazê-lo fechar os olhos? Como exagerar na carnificina?”, tudo isso deve ter sido mencionado. O filme é bem forte, chocante, forçado em alguns momentos. Toda hora temos uma cabeça explodindo, um corte sendo mostrado com precisão e lentidão, gritos agonizantes e coisas desse estilo… sangue, crueldade e brutalidade não faltam. Cena forte, que realmente me marcou e me deixou desconfortável: o momento em que Phaedra encontra suas “irmãs”…
Mas não é por isso que o filme deixa de ser bom, vamos tratar de seus lados positivos. Eu gostei da história, gostei dos personagens, e gostei de como as cenas foram se desenvolvendo. E o visual do filme era bastante bonito (quando não tínhamos lantejoulas e nem muita coisa sendo explodida ou esmagada – um pouco era aceitável); como, por exemplo, a chegada dos deuses no fim do filme para lutar contra os titãs, enquanto Theseus luta contra Hyperion – aquela cena foi uma que realmente me agradou. A luta entre Theseus e Hyperion era algo que esperamos o filme todo e não decepcionou em nada (sem contar que a finalização foi perfeita!).
E os efeitos sonoros me deixaram de boca aberta… todos muito bem trabalhados e te passavam o sentimento que eles esperavam para cada cena… a cena do Tártaro, com as pedras com um som tão natural tornou a cena o mais real possível; na cena do mar, com a brilhante intervenção de Poseidon, o som foi impactante e valorizou o ato do deus; e os sons de batalha, que eram intensos (fosse de humanos, fosse de espadas e afins) para acompanhar a força das cenas…
O filme merece ser assistido, mas você também precisa ter um pouquinho de estômago. Não vá esperando fechar o olho em cada cena cruel porque você vai acabar apenas ouvindo o filme. É um filme que utilizou um pouco de sangue e beleza (todos os atores e atrizes escolhidos pareciam estar com o corpo em forma – e muitos deles exibiam bastante esse corpo) como atrativo, mas que tem uma história bastante interessante. Sem contar que o final foi muito criativo, para nos deixar curiosos por uma sequência. Não acredito muito que uma sequência um dia saia, mas ainda assim vale a intenção no fim do filme, ficou algo interessante para que nós imaginemos… o filme vale a pena, se você gostar desse tipo de história. Até mais!

Comentários

  1. Fiquei curiosa sobre esse filme e não sabia se assistia ou não. Mas eu bem que achei que o filme ia ser um meio termo entre Fúria de Titãs e 300. Aliás, depois de 300, essa coisa de valorizar os corpos dos guerreiros e todos aqueles enfeites estão mais em alta. Mas eu acho que assistiria mesmo assim. Eu não ligo muito pra essas coisas de sangue então acho que a carnificina não vai ser um problema. Porém agora vou ter esperar chegar às locadoras porque aqui na minha cidade já saiu de cartaz.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Talvez você goste sim, mas não é nada brilhante. É bom, dá para assistir, mas não é maravilhoso... depois que você assistir me conta o que você achou! :D

      Excluir
  2. O filme não é bom e peca pelo exagero. Sinceramente, algumas cenas, por mais belas que pudessem ser, conseguem ter algo que as ofusque. A carnificina exagerada que, até pra mim que sou fã assumida de 300 (filme que eu assisti vááárias vezes já), não pareceu combinar com a proposta do filme. Só sei que assistindo Imortais, lembrei de duas séries que tratam bem o assunto Deuses: Xena e Hércules. Sim, eu sei que não tem NADA a ver, mas, pra mim, aquele tipo de adaptação me parece muito mais interessante e gostosa de assistir do que o que foi produzido neste filme... lamentável. Mas devo concordar e dizer que a parte de efeitos (tanto sonoros quanto visuais) foi muito boa mesmo... Enfim, iniciei o filme empolgada e terminei-o agradecida por não ter gasto meu dinheiro no cinema assistindo-o.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu vi no cinema... o 3D engrandeceu os efeitos e evidenciou ainda mais a imbecilidade do roteiro frágil... infelizmente, pois estava esperando por um novo épico grego =/

      Excluir
  3. É exatamente isso que eu quis dizer: imbecilidade de um roteiro frágil. Sábias palavras HDUIAHDUSD

    ResponderExcluir

Postar um comentário