A Rainha da Fofoca em Nova York

É, nessa minha viagem eu finalmente tive tempo de ler muito, e terminei em questão de algumas horas esse livro. A Rainha da Fofoca em Nova York foi mais um livro encantador de Meg Cabot, com todos os elementos que nós, fãs dessa autora incrível, amamos: humor, romance (é, não teve lá seus mistérios, mas isso fica para outras séries, né?).
O volume II da trilogia traz novamente nossa querida Lizzie Nichols (nossa fofoqueira preferida, como o própria livro diz), e sua divertida boca grande, que só a mete em confusões cada vez maiores. E posso afirmar que ela não decepcionou, num livro que mostrou Lizzie fora das férias, em seu “cotidiano normal”, agora tentando a vida na cidade grande, Nova York, e descobrindo que as coisas não são tão fáceis quanto pareciam (e não falo só em relação a emprego, hein?).
Fazendo uma análise do livro, eu o achei bastante diferente do primeiro, e de certa maneira, gostei mais do primeiro. Não é que esse tenha sido ruim (porque não foi), mas o volume I parecia conter mais informações, enquanto dessa vez, a história pareceu mais contida, talvez um pouco mais lenta, com momentos desnecessários, mesmo que contenha o mesmo número de páginas.
Mas apesar desse ponto “negativo”, o livro foi bom e teve seus momentos geniais (como sempre, gente, foi a Meg que escreveu!). Amei ver a maneira como Lizzie conseguiu realizar seu sonho (os dois, mas nesse caso estou me referindo a trabalhar no que gosta), gostei demais do casal Henri, e a cena final, depois do fim do emprego na agência de advocacia (que me deu uma angústia terrível, só para comentar), em que ela confronta o casal foi incrível! Virei fã de verdade de Lizzie naquele momento, o que foi aquilo?
Já Lizzie, sempre exagerada. Tudo bem, não é tão legal ganhar uma máquina de costura, mas ela exagerou. Sei lá, talvez muitas meninas tenham ficado do lado dela, eu fiquei do lado do Luke, mas não sei, foi MESMO desnecessário. Quanto à Shari, a personagem estava ótima nesse livro. Quer dizer, ela estava muito melhor no primeiro, e inicialmente, ela foi muito irritante nesse volume; mas foi incrível a maneira como Meg tratou o assunto de ela [CONTÉM SPOILERS] se apaixonar pela chefe; duas cenas que, para mim, merecem destaque, foi, primeiro, a fala de Lizzie para Luke, de que não queria que Shari fosse chamada de amiga lésbica dela, porque ela não dizia que Chaz era seu amigo heterossexual; foi muito bem pensado; e em outro momento, se eu não me engano foi a Shari quem disse, quando ela falou que a gente se apaixona pela alma da pessoa, não importa em que corpo ela esteja; também foi muito bonito.
[AINDA CONTÉM SPOILERS]
Quanto à Lizzie e Chaz, bem… muitos não gostaram, eu acho. Eu AMEI. Na verdade, antes mesmo de ficar claro que podia acontecer alguma coisa, eu comecei a torcer pelos dois (não que ela nunca mais voltasse para o Luke, mas um tempinho com Chaz seria legal); no Ano Novo, da maneira como Meg acabou o capítulo contando do beijo dos dois eu quase caí. Não caí porque estava sentado, mas foi meio “bá!”. Mas já ficou bem claro que não vai rolar nada entre eles (gostei da piada “melhor amigo do meu ex-namorado e ex-namorada da minha melhor amiga”), e Luke a pediu em casamento. Agora eu me pergunto, o que vai acontecer quando Luke descobrir que Chaz está ali em cima, deitado na cama dela?
Uhm, vamos ver.
E quanto à personagens novos, o livro está de parabéns. O casal Henri é encantador, simplesmente não tem como não gostar deles (mesmo da esposa, que inicialmente você pode não ir muito com a cara). Tiffany foi muito engraçada, e fez ótimas piadas.
Bem, então, gostei bastante do livro, e quando comecei a ler, não quis mais parar. É o que acontece com todos os livros da Meg, e mais uma vez ela está de parabéns, porque fez mais um ótimo trabalho; bem escrito, divertido, com a capacidade de prender o leitor até o fim. Fãs de Meg, LEIAM! Não-fãs… LEIAM ALGO DELA!

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