Bodies 1x02 – Do You Know Who I Am?

Gabriel Defoe.

Eu já amei o primeiro episódio de “Bodies”, mas tenho a impressão de que A SÉRIE SÓ FICA MELHOR! Ou talvez seja exatamente o tipo de série que eu mais gosto, com direito a muito mistério, espaço para teorias e uma pitada de ficção científica, que é o meu gênero favorito. “Do You Know Who I Am?” é um episódio EXCELENTE, dando prosseguimento às investigações, oficiais ou não, dos “corpos” (na verdade, é um corpo só) que foram encontrados em 1890, em 1941, em 2023 e em 2053 e todo o caso vai se expandindo conforme descobrimos novas informações e conexões entre os diferentes tempos… embora ame a trama de 1890, os destaques desse segundo episódio ficam para 2023 e 2053, que é onde o caso mais avança e mais ganhamos informações.

Em 1890, Alfred Hillinghead é obrigado a fechar o caso à contragosto, mas isso não quer dizer que ele não vá seguir investigando extraoficialmente, especialmente quando Henry Ashe, o repórter, aparece de surpresa na sua casa pedindo que ele lhe entregue a foto do suspeito… a única evidência que eles têm para investigar o caso. Depois de relutar por um tempo, Alfred busca Henry pessoalmente para propor que eles trabalhem juntos no caso e obriguem a polícia a reabri-lo, mas como Henry Ashe pode confiar nele depois de ele ter queimado a única foto que tinha e o ter levado preso depois de prometer que seria discreto em relação ao seu álibi? Não ter queimado a foto, no fim das contas, pode ter sido um primeiro passo… e estou empolgado com as possibilidades de Alfred e Henry.

Em 1941, Charles Whiteman faz de tudo para escapar da própria culpa.

Em 2023, Shahara Hasan segue sendo a cara de “Bodies”, para mim. Com peso de protagonista, parece que as coisas mais importantes estão acontecendo ali, do ponto de vista de Shahara. Nesse episódio, ela está em busca de Elias Mannix, um amigo de Syed que foi visto com ele horas antes de o corpo ser encontrado em Longharvest Lane, e os seus pais adotivos, Elaine e Andrew Morley, não querem cooperar muito… e quando parece que Shahara conseguiu fazer com que Elaine lhes dê informações úteis, ela acaba os guiando para uma armadilha que só é reconhecida tarde demais, enquanto pergunta ansiosamente a Shahara se “já aconteceu”, parecendo saber sobre acontecimentos futuros de forma enigmática, antes de arrancar a própria língua porque “falou demais”.

Além de Shahara Hasan, Iris Maplewood também assume grande parte das informações importantes da narrativa, em 2053. Com essa última época tendo sido apresentada só no fim do primeiro episódio, 2053 ganha bastante tempo de tela nesse segundo episódio, e é uma parte da qual eu gostei bastante… tanto porque eu gosto de quando a ficção científica “imagina” o futuro, quanto porque temos muitos pequenos elementos sendo apresentados aqui. Descobrimos, por exemplo, que algo muito grave aconteceu no dia 14 de julho de 2023, algo que mudou a história da Inglaterra, agora chamada Nova Bretanha… algo que é “relembrado” em seu aniversário de 30 anos, e que causou muitas mortes e muitas perdas. E que talvez ainda vejamos acontecer em 2023?

Quando Iris Maplewood é “retirada” do caso do corpo que encontrou em Longharvest Lane, porque “está acima dela”, ela pede a ajuda do irmão para descobrir a identidade do corpo e chega a um nome: Gabriel Defoe, professor de Teoria da Gravidade Quântica na Universidade de Greenwich Park. A cena com o irmão rende uma boa discussão sobre liberdade, e Iris vem em uma sequência de boas cenas: primeiro, com o irmão; depois, na KYAL (“Know You Are Loved”), com o “Comandante Mannix” (Elias Mannix, buscado por Shahara em 2023?), quando ela recebe uma missão; e, por fim, na Universidade de Greenwich Park, onde ela pretende investigar mais sobre Gabriel Defoe e se depara com o próprio Gabriel Defoe vivo chegando atrasado para trabalhar.

Amo essas impossibilidades e esses mistérios!

Curioso e atento!

 

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