Cúmplices de um Resgate (2016) – Capítulos 266 a 270

  
“Eu não tô negando minha família, Téo! Eu só não quero viver no Vilarejo!”
Não acho que a semana tenha caminhado com muito afinco – as coisas acontecem bem gradualmente, mas estamos interessados. No entanto, estamos com tanto enfoque no caso todo das gêmeas, que as demais tramas ficam em um segundo plano (compreensível) e pouco desenvolvimento. No entanto, eu gosto um pouco do caso do Dourado roubado. Eu gostei bastante das novas dicas sobre a riqueza da Sabrina. A trama da banda está interessante, mas me dói um pouco a maneira como o André está sofrendo. E eu compreendo todo mundo de um jeito ou de outro. Não acho que tenha sido certo da C1R ir tão rápido atrás de Benjamin (justamente o Benjamin!), porque eu mesmo ficaria MUITO chateado. Muito mesmo. Demais. Exageradamente. E então o André sofre. “E eu pensando que eles eram meus amigos. Eles não tão nem aí pra mim”. Mas, também, o capítulo de ontem trouxe cenas bonitinhas dos irmãos Vaz sobre isso, falando com a Alícia. Enfim. Mas ficamos intensamente mesmo no caso das gêmeas. E Isabela foge mesmo no meio da noite para voltar para a sua Mansão na cidade.
“Eu nasci e fui criada aqui”
“Exatamente. Eu nasci e fui criada lá”
Tudo está intenso, mas eu estou me divertindo. No início, eu achei legal quando a Manuela tentou convencer a irmã a ficar no Vilarejo, porque agora que ela está ali ela não quer ficar longe da irmã, e a Isabela também vai sentir falta da família e do carinho. E ela quase fica pela irmã. Mas convence o Ofélio a levá-la embora. Dali em diante, temos um retorno da antiga Isabela, daquela lá dos primórdios da novela mesmo, com algumas pinceladas da nova Isabela, aquela que aprendeu bastante com tudo o que aconteceu. A novela tem uns retrocessos de vai e vém, e Isabela volta a ser mandona e mimada. No entanto, eu acho que ela precisa desse tempo sozinha, e também é bom para a Rebeca. Afinal de contas, nenhuma das duas sabe ser contrariada. Ah, e sobre o “Eu detesto, do fundo da minha alma, que falem comigo antes do café-da-manhã”, VERDADE. Definitivamente eu. As pessoas ao meu redor que o digam… por favor, não falem comigo se eu acabei de acordar. Detesto pessoas que acordam querendo conversar!
Embora em dias de extremo bom-humor eu cante.
“A gente vai despertar / Com a canção do amanhecer…”
Dá para sempre fazer todas as vontades da Isabela? Definitivamente não, mas eu a compreendo – eu quereria estar com minha família, com todo o amor e carinho, mas quereria estar na cidade. Poderia, talvez, me render, mas com uma carranca e um pouco de malgrado. Por exemplo, foi super bacana quando as pessoas aparecem na mansão para “buscá-la” e ela fica toda empolgada, mostrando sua casa, feliz por eles estarem ali com ela, desconversando quando diziam qualquer coisa a respeito de ela voltar ao Vilarejo. Por isso digo que não é que ela desvalorize sua família, é mais uma questão de querer ficar na sua casa. O tour pela casa foi fofo, porque ela estava visivelmente FELIZ por ela estar ali. “Eu não tô negando minha família, Téo! Eu só não quero viver no Vilarejo!” Mas sinceramente, eu tenho uma amiga igualzinha. Voltando para São Paulo no fim do ano embora nós tentemos convencê-la do contrário.
Uma cena, no entanto, me chocou.
E foi o “Me solta, Regina!”
Ali as estruturas balançaram. Confesso que achei o negócio grave demais e a força do momento me arrepiou. Rebeca (que se diz muito paciente, inclusive na própria cena) sai gritando e puxando a filha pelo braço. Aquilo acessa um conjunto de lembranças em Isabela e ela grita. Chama a mãe de Regina. Foi forte por parte das duas. Terrível. Mas, do começo ao fim, apenas Marina é bem sensata, como quando ela diz que é melhor que AMBAS parem naquele momento, ou então só vão se irritar mais. É dela também o conselho de deixar que Isa fique na cidade porque então ela vai se dar conta de que seu lugar é no Vilarejo, afinal. Acho que a Rebeca tem uma dificuldade IMENSA em demonstrar a Isa o amor que ela demonstra a Manuela, o que é compreensível, mas ela também tem que se esforçar nisso, portanto. Também acredito que dói para ela toda vez que ela conversa com Marina e percebe que ela conhece sua filha MUITO melhor que ela, e sabe melhor como lidar com ela. Seguindo o conselho de Marina, chegamos a “Eu não posso te obrigar a ir para o Vilarejo com a gente. Você tem que ir por vontade própria e não por imposição”. Acho que a própria enunciação dessa fala é um avanço da parte dela.
Ela deu o primeiro passo.
Falta a Isabela dar o passo dela.
No entanto, e então algumas pessoas discordam, a atuação de Juliana Baroni para a Rebeca deixa muito a desejar. Foi difícil me convencer de que ela sabia o que estava fazendo ao “lavar a louça” ontem. E ela precisa dizer em voz alta coisas como “Ai, senhor! Eu não consigo ficar confortável” para que possa nos informar do que sente. Por exemplo, dizer “Desculpa, filha. Isso não está sendo nada fácil para mim” não é o suficiente para provar isso. Nem para gente nem para a filha. Embora a cena tenha sido linda porque Isabela respondeu com um “Eu entendo”. Foi uma cena forte. E triste. Isabela chorou, querendo ficar, mas querendo estar com a família. A despedida me emocionou, Isa abraçando a Manu e dizendo que sentiria falta da irmã. O presente foi belíssimo! Isabela abrindo aquele envelope roxo e tirando de dentro a foto do capítulo 262 foi lindo. Aquele sorriso! O problema final é que nem uma nem outra dá o braço a torcer, mas pela primeira vez a Rebeca percebeu que nem tudo pode ser do jeito que ela quer que seja sempre. AH, E A CONVERSA PELO SKYPE? Leve, fofa, divertida. Vem novo casaquinho pela frente e, finalmente, Dona Nina está levando em consideração os gostos de Isabela, com supervisão da Manuela. E eu não acho que a Isabela tenha sido grossa com a avó dessa vez. E a Dona Nina acenando do fundo foi hilário.
HILÁRIO!
Vamos falar rapidamente: Omar e Dourado tiveram várias cenas, e eita piá difícil de aprender! Eu gostei muito da Sabrina levando todo mundo até ele, revelando onde estava o Dourado, fiquei extremamente orgulhoso dela. Assim como gostei dele caindo do cavalo, e das belíssimas cenas com a mãe. As coisas que ela disse foram fortes e serviram como um incrível tapa na cara de Omar, que mereceu. Além disso, tivemos um pouco da banda, e eu gostei de como isso é um recomeço. Porque eles sentem que falta alguma coisa só com a Priscila cantando, resolvem chamar a Manu de volta, e então estamos com esse avanço. Manuela pedindo à mãe que possa ir para a cidade, para fazer o show com a C1R e ensaiar. Então as duas vão para a Mansão. A Isa fica muito divertida achando que elas vieram para ficar, e eu adorei, mas embora ela tenha ficado feliz com isso, ela já fica revoltada com a história da banda não ter chamado ELA para cantar. Então AS DUAS VÃO PARA A BANDA! E visualmente é incrível. Manuela e Isabela juntas na gravadora, para cantar.
Mas para os ouvidos?
AQUELA VELHA ISABELA CANTANDO. E EU RI DEMAIS!

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