Glee 4x16 – Feud


Fascinado e ao mesmo tempo indignado por não terem nos apresentado o conceito de Feud anteriormente. Basicamente é uma mistura dos tão amados mash-ups de Glee com um sentimento total de rixa entre os membros do grupo. Um grande duelo musical, cada um defendendo sua causa com uma música de sua escolha. Apresentações intensas e marcantes, ótimas performances, uma história bem legal, gostei bastante. E ainda um conjunto de cenas surpreendentes que me fez admirar o quanto Glee cresceu. Ou tentou crescer.
Claro que o que desencadeia tudo é a briga entre Will e Finn. Ok, eu até entendo ambos os lados, e nunca fui muito fã do Finn, mas dessa vez Will extrapolou bastante. Excessiva e infantilmente, ele demonstrou não saber lidar com problemas, falando coisas totalmente desnecessárias que me fizeram ficar realmente com raiva dele. Pelo menos Finn pode ter tomado um rumo, e isso tudo resultou em uma belíssima performance do confronto dos dois. Tudo uma idéia dos próprios membros do New Directions, um confronto musical para resolver os problemas pessoais. Não é original, mas é legal.
E Bye Bye Bye / I Want it That Way, uma coisa bem boy band com ‘N Sync e Backstreet Boys na mesma cena, foi ótimo! Amei a intensidade da interpretação, a grandiosidade da cena, e o contraste entre uma música e outra. Proporcionou uma grande cena, o tipo de coisa que precisávamos ter desde antes. Foi ótimo! e quando Finn é dispensado, Marley é a mais fofa e vai até ele para dizer “tchau”, dar um bilhete, e talvez fornecer-lhe algo pelo o que buscar: parece que finalmente ele tem um norte a seguir, e foi Marley quem lhe deu isso em um momento super fofo.
Falando em Marley, o beijo que Ryder lhe deu alguns episódios atrás continua balançando o relacionamento dela com Jake, mas muito mais do que isso, compromete a amizade dos dois. Acho meio sofrido ver essa quebra de confiança, vê-los afastados, e sentir esse clima tão pesado entre eles, ao mesmo tempo em que continuo sendo um ardente shipper de Marley e Ryder. Mas eu também fiquei bem contente com uma cena de Ryder, Marley, Jake, Unique e Kitty, como um grupo de amigos, prometendo estar ali pelo glee club no ano seguinte. A nova fase do New Directions que eu tanto amo!
Quanto a Ryder ainda estar apaixonado por Marley, não há dúvidas. Mesmo que eles tenham colocado uma tal de Kattie para distraí-lo e tudo o mais. Simplesmente não é convincente. Mas foi interessante vê-lo se “apaixonando” e conversando sem parar pelo computador com alguma menina. Mesmo com ótimos conselhos, temos que ficar com um pé atrás com essa menina. Mas como o “So… can we meet?” foi totalmente ignorado, ela até ficou offline segundos depois, e ficou aquele barulho de digitação na biblioteca, só podemos pensar que é alguém que já conhecemos. Unique talvez? E se fosse Marley? Eu surtava… ou alguém que nem imaginamos! Quem sabe uma curta participação de Aylin? Curioso, amei o tom de suspense e mistério final.
O começo parecia um trailer de ação épica, o final um suspense de mistério.
Ok.
Ryder também teve alguns problemas com Unique por causa da eterna dúvida de se ele é um menino ou uma menina, mas nada que já não tenhamos visto antes, e que Finn não tenha feito pior com Kurt de volta à primeira temporada. Pelo menos The Bitch is Back / Dress You Up foi ótimo, como qualquer outra música do episódio. Os dois arrebentaram, amei a intensidade de Ryder na bateria. Perfeito. E o final, com Closer foi emocionante por ter o Ryder como uma espécie de líder, começando e terminando a música, tendo a única parte da música que se destaca do coro (ok, o Jake cantou um pouquinho também). E foi uma cena muito bonita. Leve, divertida, contagiante. A alegria boba e inocente deles se divertindo, correr pelo auditório, se equilibrar na beira do palco…
Ainda em Ohio, Sue está lutando para trazer Blaine de volta às Cheerios, e mesmo que tenha sido incrivelmente absurdo, exagerado e um tanto infantil, foi uma coisa muito divertida que eu amei. Fiquei o episódio todo esperando finalmente pela apresentação dos dois, e I Still Believe / Super Bass foi épico. O Blaine até me agradou, fofinho ali, mas Sue simplesmente arrebentou com toda sua produção! Foi uma cena realmente marcante e perfeita. Só ainda não concordei direito com o fim da história, esse negócio de planos de Sam e Blaine para derrubar Sue de dentro. Mas relevemos. “Zack and Cody reboot” me fez rir muito.
Em Nova York…
Santana continua sendo a bitch de sempre, especialmente dos últimos episódios (“You’re loud. You’re rude. And you think attitude equals talent”), e continua certa de que Brody tem algo grave a esconder. Fico feliz por não ter nada de tráfico de drogas no meio, porque sua profissão como prostituto de luxo já era algo que nós esperávamos. How to Be a Heartbreaker foi ÓTIMA! Achei incrível como a cena conseguiu nos apresentar esse lado do Brody, como conseguiu colocar a Rachel sofrendo e em dúvida, conseguiu ser divertida, contagiante, rápida. E mesmo sem muitas mãos, sempre de roupa e uma quantidade incrível de danças sincronizadas perfeitas, a cena conseguiu ser sensual à sua maneira.
Mas Santana consegue provar o que queria tanto provar. Claro, ela é a Santana. Cold Hearted é ótima, muito melhor do que a maioria das músicas que a personagem apresentou na série inteira. E a apresentação foi toda produzida para ser incrivelmente sensual e provocante, com todo aquele charme latino que só Santana Lopez sabe ter. Combinou estrondosamente com ela. Mas é isso também que lhe garante a expulsão definitiva, quando Kurt e Rach dizem que não querem mais que ela more ali. Compreensível e necessário. Mas eu ri demais com o “Eu acho que ela roubou meu edredom” / “A vadia roubou meu travesseiro”.
E no fim, se passando pela cliente de Brody, Santana consegue a irrefutável prova a respeito de sua real profissão, e as coisas prometem desandar no próximo episódio. É inegável que Brody foi um personagem que não deu lá muito certo, estão tentando achar uma maneira de tirá-lo da quinta temporada. E mesmo que eu não quisesse ver Finn confrontando-o, eu amei a cena. Porque foi incrivelmente real. A interpretação dos dois foi convincente, amei os socos que Finn deu em Brody, que pareceram tão fortes e tão verdadeiros. As coisas quebradas, o quarto destruído, a raiva nos olhos com o aviso final. Perfeito.
Acho que o episódio realmente se superou, e talvez tenha sido um dos melhores que tivemos na temporada. Teve a audácia de mostrar sensualidade convincente, bem como de colocar uma briga de verdade num episódio sobre rixas. O que era absolutamente fundamental. Rumos são definidos, verdades vêm à tona, parece que o caminho para o fim da temporada começa de verdade, foi a sensação que eu tive. Parece que daqui para a frente finalmente Glee vai seguir um planejamento até o fim desse quarto ano. Esperamos que sim. Até mais!

Curta nossa Página no Facebook: Parada Temporal

Comentários

  1. Eu amei este episódio, foi contageante e apresentou um conjunto de musicas incriveis, eu concordo com você, gostei do companheirismo entre Marley, Jake, Unique, Ryder e Kitty, o bom dessa temporada é que nem tudo gira em torno da competição, chegamos a um ponto de desfecho e ainda não fomos as regionais, tá sendo de longe a melhor temporada de glee junto com a segunda (na minha opnião),o foco saiu da Rachel e agora cada persongem tem sua chance, até a Tina conseguiu destaque! Estou muito anciosa pelo proximo capitulo apesar de estar evitando spoiler. Por mim esse capitulo foi totalmente perfeito e com as musicas que eles preparam, os adversários que se cuidem porque o New Directions vai arrasar esse ano!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu também estou muito satisfeito por não ser tudo sobre a competição, é bom ver que eles estão tomando novos rumos mesmo... mas eu acho que isso significa que eles não ganham as Regionais, assim como na primeira temporada =x mas tudo bem!

      Excluir

Postar um comentário