The Nightmare Room – A Hora do Arrepio

“When the lights fade and the moon rises, anything can happen…”

A Hora do Arrepio é uma deliciosa série de terror infantil baseada nos livros de R. L. Stine. Seguindo os passos do sucesso de Goosebumps, a série consistiu apenas em uma temporada de 13 episódios, em que cada um deles (com exceção dos dois últimos) tinha uma história independente – um total de 12 histórias, portanto. A série foi ao ar entre 31 de Agosto de 2001 e 16 de Março de 2002, e não teve classificação livre porque algumas cenas eram consideradas perturbadoras demais para audiências mais jovens… e a verdade É QUE ESTAVAM CERTOS. No geral, os episódios de The Nightmare Room não são assustadores, mas nós temos um bom exemplo em Scareful What You Wish For, o segundo episódio da série, de algo perturbador. Mesmo agora, adulto, eu ainda acho que o episódio seja um pouco desconcertante, no geral.

Os treze episódios variaram muito em questão de roteiro. Tivemos alguns muito sem graças, como The Howler, e outros excelentes, como o My Name is Evil. De todo modo, nós tivemos uma boa série ao longo dos episódios, que mesmo quando não eram particularmente assustadores ou perturbadores, tinham um bom e interessante roteiro. Alguns dos meus favoritos incluem Dear Diary, I’m Dead e, claro, Scareful What You Wish For. A ideia da série é bacana – por se direcionar para crianças, os temas tratados são condizentes com a audiência. É recorrente que as histórias se passem na escola, por exemplo, e os temas envolvem ser esquecidos pelos pais, brinquedos, jogos, mentiras, aparência e um acampamento. Também não é raro que os episódios contenham algum tipo de lição de moral, como é o caso de Tangled Web.

Todos os episódios começavam com a seguinte fala:

 

When the lights fade and the moon rises, anything can happen. The world becomes a carnival of shocks and chills. A whirling merry-go-round that never stops, spinning faster and faster, taking you on a frightening ride. I’m R. L. Stine, don’t fall asleep… or you might find yourself in The Nightmare Room.

 

Eis, então, o estilo da série. Com a criação de um suspense, a série parece ter se baseado em outras como The Twilight Zone, mas com a pretensão de uma leveza maior para que fosse assistida por crianças. Os episódios sempre começavam com essa narração, comum à série toda, e terminavam com outra fala referente apenas àquele episódio, que também sempre terminava com “The Nightmare Room”. A série começa com Don’t Forget Me, um episódio simples e que não mostra ainda o potencial da série, no qual os pais de uma garota começam a esquecer de seu filho mais novo e consequentemente dela, e ela precisa provar que ambos existem. O fim, depois de uma caminhada muito admirável e roteiros muito bons no meio do caminho, é com Camp Nowhere, um episódio em duas partes sobre crianças que se perdem em uma espécie de Acampamento Fantasma de 1966.

A abrangência do roteiro me fascina, e alguns episódios são SENSACIONAIS.

Assim, ao longo desse e do próximo mês, vocês verão algumas postagens no blog sobre vários dos episódios, especialmente aqueles de que mais gosto. Convido-os a retornar a essa série e perceber que alguns episódios continuam bem fracos, enquanto outros são muito bons. Eu gosto, por exemplo, de Four Eyes, que não é um episódio assustador nem nada, mas tem um roteiro bem escrito no qual a história se constrói de forma convincente e apaixonante. No geral, vocês vão ver que eu sou apaixonado por 7 episódios dos 13, e talvez, se você confia demais na minha opinião, você devesse ver pelo menos esses, então aí vai: Scareful What You Wish For, Four Eyes, Dear Diary I’m Dead, My Name is Evil, além de Tangled Web (mas não é tão bom quanto os outros citados) e o duplo Camp Nowhere. Eu digo uma coisa: VALE BEM A PENA!

E a nostalgia rola solta…

 

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