Power Rangers Cosmic Fury – Power Rangers Fúria Cósmica

Cosmic Fury!

O FIM DE UMA ERA… MAS NÃO O FIM DOS POWER RANGERS. Eu já comentei isso em outras ocasiões, mas eu acredito que “Power Rangers” tem a curiosa capacidade de se sobressair toda vez que a série está para ser “encerrada”, por um motivo ou por outro. Em 1998, por exemplo, acreditou-se que “In Space” podia ser a última temporada da franquia, e isso rendeu uma temporada excelente que encerrou toda a história da chamada Era Zordon, dando início a uma nova era da franquia. Depois, em 2002, “Wild Force” também correu o risco de ser a última temporada, e foi uma temporada incrível que fez a transição para a Era Disney. Por fim, em 2009, “RPM” também quase foi o fim da franquia, e trouxe a única temporada pós-apocalíptica de “Power Rangers”.

Eu acredito que há algo de liberdade criativa que toma conta dessas temporadas que tem cara de “final”, e “RPM” é um ótimo exemplo disso, porque foi uma temporada diferente de tudo que havia sido feito na franquia até ali – e, convenhamos, diferente de tudo o que foi feito na franquia desde então também. “Cosmic Fury” também experimenta dessa liberdade criativa, vindo com a responsabilidade de “fechar” uma jornada de 30 ANOS, antes de “Power Rangers” partir em novas direções, que ainda não são tão claras… sabemos que existem projetos de novos filmes, de uma série que seja voltada para o público mais jovem/adulto, e de uma animação, então é certo dizer que “Power Rangers” não vai chegar ao fim agora; mas “Cosmic Fury” pode ser o fim da franquia como a conhecemos.

A começar por toda a questão da adaptação do Super Sentai. “Cosmic Fury” ainda usará algumas filmagens do Sentai (“Uchu Sentai Kyuranger”, a 41ª temporada do Super Sentai, de 2017), mas apenas para as batalhas gigantes: os mechas de “Kyuranger” serão adaptados como os Zords Fúria Cósmica, que os Rangers encontram em Zordnia, já no episódio de estreia da nova temporada… todas as batalhas de chão, no entanto, são filmagens originais, o que traz uma série de oportunidades que vão além dos uniformes originais de “Cosmic Fury”, já que também poderemos ver o retorno de personagens de outras temporadas, como Billy Cranston, o eterno Ranger Azul de “Mighty Morphin” (e um dos personagens mais queridos da franquia), e Mick, um dos Rangers Vermelhos de “Ninja Steel”.

No último episódio de “Power Rangers Dino Fury”, Zayto sacrificara os Zords Dino Fury e a si próprio para vencer uma batalha, e reapareceu tempos depois, trazido de volta pelos Mestres da Morfagem, e com uma missão para os seus colegas: eles precisam partir para o planeta Zordnia para enfrentar Lord Zedd, que foi libertado do cristal no qual ele havia sido aprisionado. E isso dá início a uma jornada cósmica eletrizante e promissora, que envolve novos Zords (em um planeta no qual outra equipe de Rangers também já encontrara novos zords quando precisaram), uma nova liderança e novidades no grupo de Rangers, tanto com o retorno de Rangers conhecidos quanto com uma nova pessoa que também está prestes a ganhar seus poderes…

Gosto muito da ideia de uma série concisa, com apenas 10 episódios. É verdade que é uma temporada muito mais curta do que estamos habituados a ver em “Power Rangers”, mas isso pode ser um ponto a seu favor, no fim das contas, permitindo que “Cosmic Fury” deixe de lado elementos muito formulaicos que sempre fizeram parte da franquia e “brinque” mais livremente com o seu roteiro, que é inteiramente serializado dessa vez: temos UMA ÚNICA HISTÓRIA sendo contada ao longo de 10 episódios, e eu acho essa uma excelente maneira de contar história… por isso, “Power Rangers Cosmic Fury” não é apenas “mais do mesmo”, mas uma temporada com um frescor de novidade e o acolhimento da nostalgia, para encerrar uma linda jornada de 30 anos e abrir portas para novos caminhos.

 

Reviews individuais dos episódios de “Cosmic Fury” EM BREVE!

 

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