Glee 3x07 – I Kissed a Girl


I Kissed a Girl, sétimo episódio da terceira temporada de Glee foi bom, teve uma ou duas músicas bem boas, mas baseou-se mesmo na história, principalmente de Santana. Foi o episódio dela, girou tudo em torno de ela se aceitar como lésbica, e então contar aos familiares. Os pais não foram problema, mas ela protagonizou uma cena bem forte e bonita com a avó, que não aceita sua sexualidade. Não vou dizer que foi o melhor episódio de Glee, nem o segundo melhor nem nada disso; um amigo meu disse que era o segundo melhor episódio da série, mas pessoalmente não entendo porque ele acha isso… foi bom, mas teve vários que foram muito melhores…
Eu amo o destaque que Santana está merecendo nessa temporada; acho que todo o destaque que foi para Kurt e sua sexualidade na segunda temporada pode ser transferida para Santana na terceira; a única coisa que eu não gosto é o destaque que Finn acaba ganhando junto, porque… vamos combinar, Finn sucks! Ele pode querer ajudar, mas tudo o que eu vejo é um intrometido, chato e que não canta bem… e o que foi toda aquela história de “Eu quero cuidar de você, porque você foi a minha primeira e isso é importante para mim”? A única coisa que eu conseguia pensar era: “Really, Finn? REALLY?”.
Finn teve seu pior momento enquanto tentava cantar “Girls Just Wanna Have Fun”… a música era bonita, os meninos que ajudaram no coro deram uma boa salvada na música, e a cena tinha um tom bastante bonito… era bom ver Santana se entregando, vê-la sorrindo, chorando e realmente se comovendo, começando a se aceitar, mas Finn? Nossa, tanta gente canta melhor que ele, especialmente nessa cena… acho que foi a pior interpretação dele, sinto muito pelos que gostam de Finn, mas não posso dizer que ele tenha cantado bem. Mas para não dizer que ele estragou toda a cena, a cena ainda conseguiu ser bonita, e o abraço espontâneo e verdadeiro de Santana foi comovente (“Thank you”, “We love you, Santana”).
Uma das melhores músicas fica para Santana e Rachel (como que a voz das duas juntas daria um resultado menos que perfeito?), com as demais meninas sem vocal principal cantando “I Kissed a Girl”… a cena teve uma introdução perfeita que me lembrou um pouco as meninas superpoderosas chegando para salvar o dia, e depois foi conduzida de maneira super divertida e carismática; amei a cena – sem contar que ver todo mundo gostando foi maravilhoso (grande destaque para a expressão de Rory durante a apresentação); uma das melhores músicas.
Além de todo o plot central (que foi Santana), o episódio girou em torno das duas eleições; antes de comentar sobre isso, já que vou começar a falar de Kurt, devo comentar que “Perfect”, seu dueto com Blaine foi ótimo (vozes de Darren e Chris sempre funcionam juntas); mas voltando às eleições, assistimos Kurt considerando a trapaça, mas acabando perdendo para Brittany, e ficando sem esperanças de entrar em NYADA (era triste vê-lo assim). Em meio a tudo isso, Rachel tenta ajudar o amigo e acaba tendo que confessar ao diretor, que promete colocar isso em seu registro (pode comprometer seu futuro em Nova York), a suspende por uma semana, e veta sua participação nas seletivas… não sei como será ver as seletivas sem Rach… ela não precisa ter o vocal principal, mas ela precisa estar lá para a gente poder vê-la…
As outras eleições acabam com Sue perdendo justamente, ficando em terceiro lugar com 16% dos votos (ela foi ainda pior do que eu tinha imaginado)… infelizmente não vimos nada de Burt depois desse resultado, mas é bom saber que ele venceu. Infelizmente para a treinadora Beiste, ela meio que perde Cooter, sua paixão, no meio do percurso, e agora precisa começar a lutar por ele, como ela promete que fará. Gostei de sua interpretação de “Jolene”; ela fez uma cena bonita, e uma voz bastante satisfatória para o canto…
Puck teve um pouco de história também, sendo tentado por Quinn de um lado, louca para ter um novo filho, e ao mesmo tempo continuando apaixonado por Shelby… mas as coisas com Shelby vão mais além do que eu pensei que iriam tão cedo (é, eles transaram), mas isso não significa nada, uma vez que ela o dispensa e ele acaba quase engravidando Quinn novamente (que era seu desejo, diga-se de passagem); é engraçado ver Quinn olhar com raiva para Shelby, após ter descoberto a verdade, mas sobre a música de Puck, “I’m the Only One”, eu realmente acho que foi altamente dispensável… eu gosto da voz dele, mas a cena não teve nada demais e a música não foi tudo aquilo… o episódio passaria muito bem sem ela…
Sobre a última música do episódio, “Constant Craving”, essa foi a que mais valeu a pena, sem dúvida. Santana e Shelby cantando realmente fizeram um ótimo trabalho (Kurt cantou um verso, mas podemos desconsiderar). Toda a cena foi envolvida de bastante melancolia, tivemos lágrimas, caras tristes, e ela foi seguida pelo anúncio (em lágrimas) de Rachel de que ela não poderia competir com o New Directions nas Sectionals… mais um episódio que acaba de maneira melancólica e deixa o gancho para o seguinte… uma ótima finalização, provavelmente a melhor parte de todo o episódio.
O episódio foi bom, isso não dá para negar, mas não é o melhor de toda a série, nem nada assim. A história de Santana ganhando destaque é ótimo, as eleições foram boas, e essa preocupação com o futuro, tanto de Rachel quanto de Kurt, realmente são coisas que valem a pena assistir. O próximo episódio nos trará (finalmente!) a volta de Chord Overstreet à série (e, infelizmente, não teremos nada de The Lazy Song) e a competição nas seletivas… daí resta apenas o episódio nove, especial de Natal, e o longo hiatus até o próximo ano… vamos aguardar pela finalização dessa primeira parte da temporada… até mais!

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