Supernatural 6x13 – Unforgiven


Um episódio apenas com Dean e com Sam, sem aparição de Castiel (com exceção do Then), apenas algumas citações a Bobby e tudo o mais, mas mesmo assim conseguiu me agradar. O que pode-se dizer que é um avanço. O 12 não me agradou, e não tinha altas expectativas para esse. E não foi perfeito, não foi incrível, mas foi bom (“pretty good”), e eu fiquei surpreso.
Tratou-se de um episódio mais propriamente centrado no Sam; tivemos muita cena e muita informação sobre o Sam de um ano atrás, sem alma, e confesso: eu estava com saudades! É tão bom termos o Sam sem alma novamente à ativa! Na verdade, esse é o Sam que queremos (ao menos eu) ver, porque ele é muito mais interessante do que o Sam bobinho e inocente! Ainda tenho dificuldades para aturar o Dean de um tempo para cá, vamos ver se eu me curo disso…
Mas digam se não é ótimo ver o Sam frio, sem coração? Ah, quer dizer, sem alma? [Desculpem a piada de mal gosto]. A maneira como aquele policial apanhou, e especialmente como ele foi frio ao “matar” aqueles prisioneiros… nossa, só posso dizer que só por essas cenas o episódio já teria valido a pena!
Porém, não se trata só disso. Isso é flashback, o Sam principal é o Sam com alma. E ele recebe coordenadas misteriosas para uma cidade, e não podemos deixar de pensar: “alguém quer que a barreira caia!”. Mas eu não criei muita expectativa (tentei ao menos),para não me decepcionar (como SN está ficando boa nisso…) e cheguei à conclusão de que o muro ainda não cairia, só seria “arranhado”.
Bem, Sam pegou geral [desculpem a expressão] no ano sem alma, não? Aquela mulher, ao lado do marido, mas aquele olhar… e a lembrança de Sam não deixa dúvidas, não (“me algeme”)? Tudo bem, eu ri. Eu estava ansioso, voltando ao meu velho pensamento de o quê aconteceria quando a barreira caísse… e Sam estava começando a ter lembranças, mas nada com relação ao inferno…
Tivemos o cartão do “agente Roark, do FBI”, e Sam com outra… amei a cena em que Dean liga e deixa o recado: “Todas transaram com o mesmo cara. Você”. É meio chocante, mas eu gostei da proposta do episódio. Amei a frase de Sam (sem alma): “Família só te atrasa”, e é bom vê-lo um pouco mais distante de Dean, em cenas mais dele mesmo, ele parece mais legal. Acho que o meu problema é com o Dean mesmo…
Quanto ao Sam preso, só um comentário: amei a fala de “O que é isso? Days of our lifes?”. É uma espécie de novela norte-americana, mas toda vez que ouço isso não posso deixar de pensar em FRIENDS! [Dr. Drake Ramoray… Joey… é, bons tempos... saudade de Friends... isso que dá assistir a série inteira... acho que vou ter que revê-la...]. E tivemos o tema do episódio presente novamente: um monstro (não foi citada a palavra alfa, mas tudo bem) criando novas criaturas… um exército…
E eu estava suficientemente satisfeito com o episódio, não ótimo mas bom. E talvez porque tentei controlar minhas esperanças em relação a isso, não esperava ver a barreira cair. E não sei o que aconteceu naquele fim de episódio, a barreira na mente de Sam pode não ter caído ainda, ou talvez tenha sido apenas uma “rachadura”, sei lá… mas mesmo assim, amei a cena final [e inesperada] de Sam se contorcendo, em sofrimento, e principalmente a câmera entrar por seus olhos e mostrá-lo pegando fogo… é, minha cena preferida foi o fim do episódio, e agora só semana que vem para entender exatamente o que foi aquilo e para onde isso vai caminhar… só espero não me decepcionar… de novo…

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