Supernatural 6x12 – Like a Virgin


Bem, Supernatural ainda tem aqueles fãs mais assíduos, e dispostos a defendê-la a qualquer custo. Mas a grande maioria (da qual eu faço parte) já se decepcionou com a série, que não é mais tão boa assim, mas continuam assistindo por um dos dois motivos:
a)      Castiel, ou alguns pontos positivos que ela ainda tem;
b)      Esperam que ela volte a ser o que já foi.
E para aqueles que estavam começando a pensar que a série estava se reerguendo, bem… só posso dizer que Like a Virgin me decepcionou demais. Por um momento pensei em parar de assistir e deixar para mais tarde, quando me desse vontade, mas acabei assistindo. Vou terminar a temporada porque quero ver para onde tudo isso vai caminhar, mas…
O episódio teve ótimos momentos, alguns pontos positivos (sobre os quais vou falar logo abaixo), mas muitos pontos negativos. Em primeiro lugar (e isso é uma coisa minha) estou gostando cada vez menos de Dean; nesse episódio então… e o Sam era a parte interessante da temporada, já agora… bem, tivemos o velho Sam de volta. E por velho Sam eu quero dizer: o Sam chato, inocente, bobo, e de coração mole. Sim, aquele bem sem graça.
Como eu disse, achei mesmo que o Sam acordaria o velho Sam, mas foi ainda pior do que eu pensei; achei ridícula a história de Sam não ter memória nenhuma, afinal seu cérebro é o mesmo, só a alma que estava fora; acho que a barreira que a Morte construiu foi um pouco além do que deveria. Não gostei de ver o velho Sam, não mesmo; o novo, sem alma, tinha mais… sei lá, não vou poder usar a palavra carisma, né? Mas ele era mais interessante de se assistir; Sam inocente não tem nada de interessante!
E como se não bastasse, temos Dean achando que tudo deu certo, e sendo um idiota cada vez maior. Por que não contar para Sam o que ele deve saber (ainda bem que temos Cas)? Por que ficar com aquele sorriso (que me irritava mais do que qualquer coisa) toda vez que o Sam demonstrava que tinha sentimento (e uns comentários sem propósito)?
Resumindo, não gosto do Dean, não gostei de o Sam voltar a ser isso. A série parece estar cavando a própria cova (sem trocadilhos). Espero me satisfazer quando a “barreira” cair. Espero ter uma cena linda, bem-feita, e um Sam que valha alguma coisa.
E agora num âmbito menor, coisa de episódio apenas, não série em geral: o que foi aquela espada? Quer dizer, eu amei a idéia dos dragões, a idéia da espada, e a citação a Excalibur, a cena como a do Rei Arthur e tudo o mais, mas… não acredito que o Dean quebrou a espada. Eu não ri nada, porque tudo o que eu consegui sentir foi raiva. Juro que eu teria matado o Dean… e com aquele fragmento de espada mesmo. E a morte do dragão… bem, esperava ver um dragão mesmo, mas só tivemos rápidos vislumbres e sombras… um dragão que vira humano? E a morte com o fragmento de espada pareceu a morte de um demônio com aquela faca. Podre.

E os (pequenos) pontos positivos:
Castiel (claro!): gostei dele no começo do episódio, e sua conversa com Dean, quando disse que achava que Sam não acordaria: “Desculpa Dean, mas eu te avisei para não colocar aquela coisa de volta dentro dele”. É isso aí, Cas! Cada vez gosto mais dele. E principalmente: “Se queria ter matado seu irmão, devia ter feito do jeito certo”, merece palmas, não? É bom ver Dean se sentir culpado; melhor vai ser quando a barreira cair…
Cas, novamente: sua cena com Sam; fiquei com pena dele, porque o Cas tem um jeito todo inocente, meio ingênuo; ele meio que parece uma criança mesmo. Então é legal vê-lo ir abraçar Sam, mas ficar no vácuo; não pude deixar de pensar “tadinho” ao ver seus bracinhos erguidos. E ainda bem que o Cas existe, porque pôde contar algo para o Sam! O Bobby ficou com aquela cara de bunda (desculpem-me) o episódio inteiro, mas não fez nada de importante.
O diário da não-virgem foi engraçado (e Dean lendo-o).
Harry Potter: gostei da citação a Harry. Primeiramente, a desconfiança dos dragões, então a ligação para Bobby e a fala de Dean: “Pode fazer algumas ligações?” e Bobby: “Para quem? Hogwarts?”.
Senhor dos Anéis: uau! Episódio para mim, com essas citações, não? Tivemos o diálogo: Sam “De volta ao folclore”, Dean “Que diz o quê? Que eles vivem na Terra-Média?”, Sam “Não. Cavernas”, Dean “Você é tão nerd”.
Toda a cena do purgatório no final foi legal, com o dragão fugindo (Dean e Sam não são mais tão bons mesmo), Bobby falando sobre o portão se abrindo, e a cena em que mostra a “mãe” voltando (e ela voltou mesmo!); será, pelo o que sei, a mãe de todos os monstros, a que começou tudo; algo como o alfa dos alfas, sei lá. Vamos ver para onde isso vai caminhar…

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