Crazy Ex-Girlfriend 2x11 – Josh is the man of my dreams, right?

The Devil Winds.

UM DOS MEUS EPISÓDIOS FAVORITOS NA SÉRIE! Ainda que “Josh is the man of my dreams, right?” não tenha alguns dos personagens que eu mais amo, como a Heather e a Valencia, que perderam o destaque agora que Rebecca voltou com o Josh, o episódio me trouxe boas risadas, músicas excelentes com referências que eu adorei, e mais um pouquinho de um shipp que mal começou e pelo qual eu já estou torcendo ardentemente: Rebecca e Nathaniel. Sério, como pode os dois serem tão perfeitos juntos?! Quer dizer, a Rebecca acabou de ficar noiva do Josh, mas é mais do que evidente que esse relacionamento não tem futuro (e eu acho que ninguém torce por eles, torce?), diferente do que poderia ser com Nathaniel: ali tem fogo, paixão, afinidades…

Enfim, já estou torcendo por eles!

Assim como os Ventos de Santa Ana. Ou não… os “Ventos do Diabo”, como Karen os chama, só querem mesmo o caos. A história de Rebecca com Josh é complexa, na verdade, porque se trata de uma espécie de ilusão, uma tentativa de Rebecca de manter-se presa a algo que a fez feliz no passado para que ela não precise lidar com o que não a faz feliz atualmente, e estar namorando o Josh está mostrando cada vez mais isso para ela, mesmo que ela tente se convencer de que “ele é o homem dos seus sonhos”. A chegada recente de Nathaniel como o novo dono da empresa depois de um erro de Darryl, no entanto, deixou Rebecca ainda mais balançada… o cara é bonito e confiante a ponto de ser irritante, mas, ao mesmo tempo, também é um pouco charmoso

E ele a faz duvidar dos seus sentimentos por Josh.

Os Ventos de Santa Ana, então, dão uma mãozinha… primeiro, os Ventos fazem com que Rebecca e Nathaniel tenham o mesmo sonho: que eles estão transando. E isso movimenta todo o episódio. Afinal de contas, o relacionamento com Josh está morno, o sexo não é mais tão interessante e os beijos de Josh não geram arrepios, enquanto o sonho com Nathaniel mexe bastante com ela… talvez Nathaniel tenha razão, no fim das contas, e os humanos sejam “naturalmente caçadores”, e por isso a monogamia não interesse a Rebecca, porque o que é legal é a conquista. De todo modo, Rebecca faz de tudo para fugir de Nathaniel e nem interagir com ele, até que eles acabem presos juntos e sozinhos no elevador na hora de ir embora na sexta-feira.

Certamente, o destaque do episódio fica para OS VENTOS DE SANTA ANA. A música, com certa inspiração no estilo de músicas de “Grease”, é envolvente, divertida e fica na cabeça: “Santa Ana Winds”. Apesar da influência de “Grease”, no entanto, os acordes iniciais são exatamente iguais aos de “Good Morning Baltimore”, de “Hairspray”, e esses são os acordes que ouvimos várias vezes durante o episódio, toda vez que os Ventos “dão uma mãozinha”… como quando colocam os sonhos na mente de Nathaniel e Rebecca ou quando os prendem no elevador. Destaque para os dois gritando por ajuda e quase recebendo a ajuda de George, que ESTÁ MARAVILHOSO DURANTE ESSA CENA, dizendo que só vai ajudá-los se eles disserem o seu nome… “Say. My. Name”.

QUE SENSACIONAL!

Presos no elevador até que a luz volte (afinal de contas, ninguém no escritório se lembra do nome de George), Nathaniel tem uma proposta indecente (e tentadora): por que eles não transam e tiram isso do caminho de uma vez? “Let’s Have Intercourse” é FENOMENAL, e claramente uma “paródia” de “Thinking Out Loud”, do Ed Sheeran, e eu preciso dizer: o Nathaniel estava lindo demais, minha nossa! Rebecca resiste, é claro, mas ela está morrendo de vontade, e embora o ego imenso do Nathaniel possa ser problemático na vida real, isso parece torná-lo ainda mais fascinante naquele elevador… e Rebecca vai se envolvendo cada vez mais conforme eles passam a noite toda juntos conversando e discutindo a respeito de Harry Potter, por exemplo.

Quando a luz volta, Rebecca o beija antes de sair do elevador.

QUE QUÍMICA PERFEITA.

Eu não sei que rumo “Crazy Ex-Girlfriend” vai tomar, na verdade… eu achava que a série estava sendo escrita para deixar a Rebecca com o Greg, mas a saída do ator mudou esses planos, e eu gostaria muito de ver a Rebecca com o Nathaniel, para dizer a verdade. Ou talvez ele seja só um caso passageiro, só alguém que vai fazer a Rebecca perceber que ela não quer se casar com o Josh e com quem ela vai transar uma vez na vida e nunca mais – afinal de contas, ele não acredita na monogamia, o que torna a sua proposta de “um sexo único” ainda mais convidativa, sabe? De todo modo, todos esses sentimentos e o beijo deixam Rebecca se sentindo culpada, então ela dá um jeito de adiantar o casamento com Josh, que deveria acontecer em dois anos, para daqui a duas semanas.

Uma loucura. E Josh não está empolgado.

Vai ser um caos!

Em paralelo, eu amei acompanhar um pouquinho mais de Paula e Darryl… e, como eu já disse várias vezes, eu gosto muito do Darryl (não era o caso quando a série começou, mas eu me apaixonei por ele, e agora tenho pena da sua carência toda). Darryl está tentando ser um amigão superparceiro da Paula há muito tempo (como quando ele escreveu a carta de recomendação para a faculdade, que ela pedira para Rebecca e Rebecca não escreveu a tempo!), e ela vem menosprezando essa amizade continuamente, até que os Ventos de Santa Ana também lhe enviem um sonho/pesadelo: ela chegando ao velório de Darryl e ele abraçado a uma pintura dos dois juntos. Então, Paula meio que resolve “dar uma chance” (muito merecida!) para essa amizade.

O Darryl é um fofo… ele se mete mais do que foi convidado a se meter na vida dela quando liga para o Scott e o chama para o restaurante? Sim. Mas ele fez isso porque sabia que era o melhor para a Paula e que ela queria, na verdade, conversar com o Scott e não tomaria essa iniciativa… então eu o defendo. E, no fim, a Paula também entende. Tanto que ela vai falar com ele e ele canta “You’re My Best Friend (and I Know I’m Not Yours)”, uma música tristinha, mas com a cara do Darryl, e que acaba sendo, também, muito fofa! EU AMEI! Espero mesmo que essa amizade entre o Darryl e a Paula continue existindo, e que Paula realmente passe a tratar Darryl mais como ele merece. E, roteiro, um pedido: por favor, não se esqueçam do White Josh. Cadê ele?!

 

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