Supernatural 6x17 – My Heart Will Go On


É. Demorei um pouco para assistir a esse episódio, mesmo depois de um hiatus. E nem foi muita falta de vontade, foi mais uma questão de tempo mesmo. Mas comecei a desanimar. Afinal uma pessoa me disse que o episódio era fraco. Outra pessoa me disse que era ruim. E outra pessoa me disse que era péssimo. Além de duas estarem indignadas por que tocou “a música do Titanic” – então o que eu podia esperar.
Vou dizer: não só tocou “a música do Titanic”, como isso teve tudo a ver com a história central do episódio – que não foi assim tão ruim, para mim. A série gosta de colocar títulos de episódios usando músicas – está aí a razão da música escolhida. Só me perguntou: sabem aquela história toda de ser no passado, encontrar Samuel Colt e blábláblá? Onde foi parar? Eu estava ansioso por aquilo… mas tudo bem, teremos isso na próxima semana… quem esperou tudo isso, espera mais um pouco.
Por um momento achei que o episódio estava apenas brincando – quando se falou sobre o Titanic, e o fato de ninguém ter ouvido falar nesse navio – e mesmo antes de isso ser dito em tela, eu estava pensando: “que legal, lá não tem o filme!”. Mas não era só uma piada, isso era o roteiro principal do episódio – “Por que você desafundou o navio?”, “Porque eu odiei o filme”, “Que filme?”, “Exatamente!”. E logo depois uma citação a “Efeito Borboleta” e a repreensão de Dean – sem referências a Kutcher.
Fiquei feliz quando a história se explicou. Afinal estava começando a me achar burro, ou que não estivesse entendendo bem o episódio. Afinal começamos com Ellen e Jo… e eu fiquei pensando: “Que parte eu não assisti?”. Depois vi aquele outro carro de Sam e Dean… mas não, não era burrice minha. E sem Impalas naquela realidade? Podemos viver sem Ellen e Jo, mas não sem um Impala…
Atropos… ou Fate. Gostei dela – além de uma “bibliotecária” linda. No começo do episódio, a morte na garagem, achei uma cena muito estilo Premonição. Depois com a primeira aparição de Atropos, na máquina de Xerox, eu estava comentando: “com certeza ela assistiu Premonição” – mas foram mortes interessantes ao menos – aquelas que te deixam apreensivo e curioso, legal.
Gostei de rever Balthazar (“Vocês me confundiram com outro anjo… aquele com sobretudo e que está apaixonado por vocês… eu não me importo!”), mas principalmente de termos Castiel, é sempre bom vê-lo. Mas também foi bom cair um pouco aquela imagem de bom moço – afinal Balthazar estava sobre ordens de Cass quando salvou o Titanic, porque ele queria as almas para a confecção de uma arma para a guerra. E NÓS NUNCA VEREMOS NADA SOBRE ESSA GUERRA?!
Como momentos cômicos (além de muitos outros), tivemos Sam e Dean com medo de morrer… ficou curioso, bem divertido. E uma das melhores falas: “Accidents just don’t happen accidentally… you know what I mean”.

Apesar dos comentários de alguns amigos meus, eu gostei do episódio. Talvez por algumas piadas bem boladas, talvez porque de certa maneira envolva tempo. Ou um pouco da saudade da série… por alguma razão, o episódio não me decepcionou, e eu gostei. Vamos ver os próximos episódios. Afinal a série se aproxima de seu fim e ainda não faço idéia de que rumo estão planejando… e aquela “Mãe de Todos” ainda não me agrada…

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