Caça às Bruxas – Assustadoramente… bom

Bem, acho que vocês já me entenderam, não é? Sim, eu gostei demais do filme. Bem, como vocês devem se lembrar, o filme foi citado no blog, na matéria de Ano Novo, e desde aquela época eu o esperava. E o dia 21 chegou… mas não teve estréia alguma. Tudo bem, um pequeno atraso (dinheiro estava mais difícil no dia 21 mesmo), e no dia 28, finalmente, a estréia na minha cidade. E lá fomos, eu e meus amigos. E eu comecei a ficar ansioso.
Em primeiro lugar: o filme é com o Nicolas Cage (nossa, tenho uma professora que ama ele!). É difícil dizer que ele não é um bom ator. Quem não se lembra dele em Cidade dos Anjos? Sim, eu sei que foi há muito tempo atrás. Mas vive passando na TV. E não adianta negar, eu sei que vocês assistiram. Agora… se vocês gostaram é outra história. Eu gostei (amo a história de anjos morarem em bibliotecas). Mas que seja.
Foi dirigido por Dominic Sena, e estrelado por Nicolas Cage e Ron Perlman. Estreou nos Estados Unidos em 07 de Janeiro, então ainda não entendo porque houve tal atraso para o lançamento em território nacional, mas o problema já está resolvido. Já o assisti, e quem mais quiser conferir, é só procurar um cinema. O filme apresenta o tema da caça às bruxas no século XIV, e a Peste Negra.
Bem, quem não lembra daquele professor de história (que provavelmente você nem gostava) te ensinando (ou tentando) sobre a Peste Negra? Vou dizer: aqui no filme, o assunto torna-se muito mais interessante. Por favor, para aqueles que ainda estão na escola, lembrem-se da fala de seus professores e não do filme na hora da prova (é pelo bem de vocês, acreditem). Mas prefiro a versão do filme.
Bom, Nicolas é Behmen, que juntamente com seu companheiro Felson, desistem de lutar para a Igreja. Uma ótima fala de Behmen é “Luto por Deus, não por aqueles que matam em seu nome”. Bem, só vou dizer que gostei demais da fala e quase quis aplaudir. Mas eu me controlei. Os dois acabam (em um trabalho para a Igreja) encarregados de levar Anna, acusada de bruxaria e ser a causadora da peste, até um mosteiro, onde os monges deveriam realizar um ritual para acabar com a peste. Juntamente aos três, ainda temos o padre, um “guia” e um cavaleiro; além é claro, do coroinha, interpretado por Robert Sheehan.
O filme começa de maneira bastante sombria, com a morte de três mulheres, acusadas de bruxaria. É justamente um dos estilos de que gosto muito, então a cena me deixou fascinado. E apenas depois disso somos apresentados aos personagens principais. E o filme segue, contando uma história perfeita, em que não sabemos se devemos mesmo acreditar que Anna é uma bruxa ou não.

[CONTÉM SPOILERS]
E quando achamos que o filme vai acabar de uma maneira simples e sem graça (quando eles chegam ao mosteiro, encontram os monges mortos e decidem fazer o ritual), a história é salva (ainda bem)! Muito mais do que uma bruxa, descobrimos que Anna estava sendo possuída por um demônio, cujo único objetivo era chegar ao mosteiro e destruir o livro que continha os rituais.
E o filme esquenta. Bem, teve gente que achou meio pesado, meio forte. E foi mesmo. Mas muitos dos que assistiam comigo (como eu) amaram! Eu fiquei de boca aberta (e não estou exagerando, é a mais pura verdade. Percebi isso apenas no fim da cena). Os efeitos estavam ótimos, as interpretações estavam boas, e a história me prendeu de verdade.
Mas devo dizer que a morte do padre me abalou um pouco. E olha que nem é por pena do padre nem nada disso (não que eu não tenha coração, longe de mim), mas é que eu comecei a pensar coisas como “agora acabou. O padre era o único que sabia ler isso!” (não pensei exatamente com essas palavras, mas é a melhor maneira de colocar isso aqui), mas não é à toa que temos um coroinha na história.

E QUEM NÃO QUER SABER O FINAL DO FILME, NÃO LEIA
Mas o coroinha e Anna (agora a menina mesmo) são os únicos que se salvam. De certa maneira, foi triste, mas eu gostei. Meus amigos dizem mesmo que eu sou meio estranho. Mas foi um final bem interessante, para um filme bom. Gostei da fala de Anna, e de como ela diz que muitos interpretam a peste negra como uma doença que tomou conta do mundo, mas cedeu com o tempo, como uma febre que passa; mas ela sabe da verdade, sabe que o mal quase tomou conta do mundo naquela época, porque “eu estava lá. Eu vi”.

Para mim, o filme foi muito bom. Acho que vai depender muito de qual é o seu estilo de filmes. Em geral, para quem gosta de coisas sobrenaturais, suspense, uma pitadinha de terror, e não sente medo de qualquer coisa… vocês podem gostar do filme. Eu recomendo.

Comentários

  1. Simplesmente fantático, ótima historia inserida num contexto da época. Nícolas e Perlman estão impecáveis.

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