Avatar: The Last Airbender 1x03 – Omashu
Reino da Terra.
Visualmente,
esse é CERTAMENTE o meu episódio favorito entre os três primeiros de “Avatar: The Last Airbender”. Se o primeiro
episódio nos trouxe um pouco dos Nômades do Ar no Templo do Ar do Sul, além da
Tribo da Água do Sul, onde conhecemos Katara e Sokka, e o segundo episódio nos
levou à Ilha Kyoshi, onde viveu o último Avatar antes de Aang, o terceiro
episódio nos leva até Omashu, uma sociedade do Reino da Terra esculpida em uma
montanha, e que me deixou de queixo caído! Quer dizer, não é mais o lugar
mágico e seguro que o Aang esperava encontrar e sobre o qual falara com Katara
e Sokka quando eles estavam chegando, mas todos os lugares foram transformados
desde que a Nação do Fogo declarou guerra a todos os demais povos…
Ainda assim,
Omashu continua sendo impactante.
Curiosamente,
o episódio também traz um pouquinho da Nação do Fogo, nos apresentando
oficialmente ao Senhor do Fogo Ozai, interpretado por Daniel Dae Kim (ele era muito meu crush em “Lost”), embora
ele tenha feito uma aparição rápida no fim do episódio passado, muito antes do
que o vemos na animação, e Azula. A sequência introdutória do episódio, na
Nação do Fogo, é importante para mostrar que existem grupos rebeldes dentro da
nação, que são contra a tirania de Ozai, embora eles não tenham força para
enfrentá-lo e sejam facilmente tirados do caminho… também exploramos um
pouquinho de Azula, sua relação com o pai, e a sua reação ao fato de que o
irmão talvez tenha encontrado o Avatar e, pela primeira vez em 3 anos, tem a
chance de voltar para casa.
Mas a maior
parte do episódio acontece mesmo em Omashu – e Aang, Katara e Sokka conseguem
entrar com uma ajudinha vinda de Jato, o líder dos Lutadores da Liberdade, que
os coloca para dentro com uns disfarces e uma história inventada… eu gosto
muito de ver o Aang interagindo com os lugares pelos quais ele passa, e eu acho
que isso é importante para criar o seu espírito real de Avatar, porque ele
mostra a sua bondade e a sua determinação, sabendo que tem uma missão grande a
cumprir, mas também sabendo que ele tem que ajudar as pessoas em seu caminho,
mudando o mundo uma pessoa de cada vez. E ele faz amizades interessantes, como
com o pequeno Teo, que inicialmente ele imagina poder ser outro dobrador de ar, mas é apenas um garoto esperto e inventivo…
Em Omashu, a
narrativa divide os três protagonistas em histórias paralelas… acompanhamos o
Teo e o Aang tentando descobrir mais a respeito das explosões que estão
acabando com a cidade e que são, supostamente, ataques da Nação do Fogo,
enquanto Sokka fica para trás para ajudar Sai, o pai de Teo, em algum dos seus
muitos inventos. A cena de Sokka e Sai é importante no desenvolvimento de
personagem de Sokka, porque é a primeira vez que o live-action aborda o assunto
de que ele assumiu uma responsabilidade na Tribo da Água do Sul quando o pai
desapareceu, mas isso não é necessariamente o que ele quer fazer da vida… e se,
ao invés de ser um guerreiro ou um protetor, ele for um engenheiro? Ele parece
levar muito jeito para isso e é o que ele gosta!
Katara, por
sua vez, segue tentando melhorar as suas técnicas de dobra de água, e ela ganha
duas ajudas importantes ao longo do episódio: de Aang e de Jato, o garoto que
os ajudou a entrar em Omashu… assim como Sokka ganhou uma pequena história
romântica com Suki na Ilha Kyoshi no episódio anterior, Katara tem alguma
química interessante com Jato – o problema, é claro, é que ele não é realmente
o “mocinho” da história… e ele meio que se entrega quando diz justamente que “é
o mocinho da história”. Quer dizer, quem
diz isso?! Toda a premissa dos Lutadores da Liberdade, no entanto, teria
material o suficiente para ser explorado ao longo de vários episódios, porque
eles são crianças e jovens que perderam tudo por causa da Nação do Fogo…
Talvez não
da maneira certa, mas eles estão tentando “revidar”.
De todo
modo, o episódio brinca um pouco com o suspense enquanto os personagens se
perguntam quem está dizendo a verdade:
quem está por trás dos ataques em Omashu? De um lado, Katara acredita em Jato e
acha que Sai é um traidor; de outro, Sokka acredita em Sai, que tudo o que fez
desde que eles chegaram foi ajudá-los; e, por fim, Aang parece ter a resposta.
Gosto de toda a ação que acaba se desenvolvendo quando Katara descobre que é
Jato e os Lutadores da Liberdade que estão por trás das explosões em Omashu
mesmo, e então ela e Sokka precisam impedir um plano que usa Sai para atacar o
rei – e, para impedir esse plano no
último segundo possível, eles contam especificamente com as habilidades de
dobra de água de Katara.
Que,
curiosamente, Jato ajudou a melhorar.
O episódio
também traz o Príncipe Zuko encontrando, com a ajuda de Iroh, uma maneira de
entrar em Omashu, em sua eterna busca pelo novo Avatar, que ele acredita ser a
sua passagem de volta para casa… e os dois protagonizam um duelo que, mais uma
vez, mostra que “Avatar: The Last
Airbender” investiu bastante nas sequências de ação: É UMA DELÍCIA DE SE ASSISTIR!
Iroh avisa Zuko sobre não usar os seus
poderes de dobra, no entanto, porque os moradores de Omashu se voltariam
depressa contra um dobrador de fogo, e embora ele passe uma boa parte da luta
sem usá-los, ele eventualmente se perde e a confusão se instala, com Iroh tendo
que se entregar no seu lugar para permitir que ele escape da cidade antes que
os portões sejam fechados…
O arco
continua!
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