Two Boys Kissing – Dois Garotos se Beijando (David Levithan)


Os dois garotos se beijando são Craig e Harry. Eles esperam quebrar o recorde mundial de beijo mais longo. Craig e Harry não são um casal, mas já foram um dia. / Peter e Neil são um casal. Seus beijos são diferentes. / Avery acaba de conhecer Ryan. Estão naquela fase insegura de descobrir o que vem pela frente. Os dois se preocupam que alguma coisa vai dar errado. / Cooper está sozinho. Chegando ao ponto em que ele não sente mais nada de verdade.

Dolorosamente real. E cheio de esperança. Um retrato surpreendente!
Eu dificilmente choro ao ler livros, mesmo sendo uma pessoa emotiva, mas eu relutei para terminar Two Boys Kissing por não estar preparado para chegar ao seu fim. A leitura desse livro foi muito mais impactante do que eu imaginava – e ao abri-lo pela primeira vez eu me dei conta que não teria pela frente nada do que eu tinha imaginado. Era mais profundo e real que Todo Dia. Era mais introspectivo e audacioso que Garoto Encontra Garoto. E é realmente uma obra impressionante como nenhuma outra do gênero. Eu vivi enquanto lia. Eu pensei, eu sorri, eu chorei. Eu acreditei em cada palavra e eu admirei a maneira como eu não precisava trazer isso para a realidade.
O livro era a realidade por si só.
Primeiramente, eu adorei como David Levithan escolheu narrar sua história. Somos levados a diferentes histórias, de 8 garotos gays muito diferentes entre si, contadas do ponto de vista de gerações passadas. Nossos pais, avós e quem quer que veio antes de nós… gays que viveram vidas muito diferentes das nossas. Homens que se esconderam deles mesmos porque não podiam aceitar o que eram; homens que viviam suas aventuras escondidos, porque o mundo não aceitava; homens que morreram de AIDS em um surto anos atrás que levou vários de nossos ídolos, justamente naquele momento em que eles (nós) estavam começando a nos sentir mais fortes. Gays passados que morreram, mas ajudaram a construir um presente melhor para cada um de nós, e que continuam aí, vivos através de nós, de um jeito ou de outro.
É desse modo que o narrador se identifica como “nós”. Nós, todos e cada um desses. Que observamos o que “vocês” fazem com saudade, com alegria, com terror. Que observam a vida, e admiram o mundo novo em que vivemos. O mundo que ainda precisamos transformar. “We were once like you, only our world wasn’t like yours. / You have no idea how close to death you came. A generation or two earlier, you might be here with us. / We resent you. You astonish us” (LEVITHAN, 2013, p. 2). E é de uma maneira real e dolorosa que eles falam do passado, que eles falam da dor da morte e de perder pessoas que você ama… da dificuldade de continuar dançando enquanto você está doente e o fim se aproxima. E nossos olhos se abrem para o nosso mundo, para as nossas possibilidades, para quem somos e quem podemos ser…
Os narradores se misturam com pessoas reais, atuais. Nós.
“We wish we could offer you a creation myth, an exact reason why you are the way you are, why when you read this sentence you will know it’s about you. But we don’t know how it began. We barely understood the time that we knew. We gather the things we learned, and they don’t nearly add up to fill the space of a life.” (LEVITHAN, 2013, p. 6)
É incrivelmente real. Enquanto você lê, você admira a maneira como sua vida, ou parte dela e de suas características, parecem estar passadas para as páginas nas sinceras palavras de Levithan. Eu me via – aqui e ali, por isso e por aquilo; pelo bom e pelo ruim. A história é palpável, é crível, um relato profundo e identificável de quem sabe do que está falando. David Levithan sabe do que está falando. Ele entende os problemas e anseios da vida gay, ele sabe as felicidades. E nós somos cada um desses personagens, em algum momento. Nós conhecemos cada um desses personagens nos nossos amigos. Mas ainda mais importante, e você pode pensar que não: NÃO É NECESSARIAMENTE UM LIVRO PARA GAYS. Porque nós somos humanos. Nossas felicidades, nossos problemas e nossas questões são exatamente as mesmas que as suas: e o livro de Levithan é assim: humano, independente de orientação sexual. Te faz pensar na vida, em viver, se perguntar coisas realmente importantes.
Talvez o ponto de partida do livro seja justamente o beijo de Craig e Harry. Os dois eram namorados no passado, mas agora são apenas ótimos amigos – e eles estão juntos tentando bater o recorde de beijo mais longo, para entrarem para o Guiness Book. Mas essa maratona de 32 horas, 12 minutos e 10 segundos se beijando em frente à escola não é apenas isso: eles querem provar para o mundo que não tem problema dois garotos se beijarem. Depois que Tariq, um amigo deles, foi atacado por ser gay, eles resolvem que algo assim precisa ser feito. Eles precisam chamar a atenção do mundo para algo assim, e provarem que tudo bem, dois garotos podem se beijar.
Por mais difícil que isso pareça.
“They are kissing to show the world that it’s okay for two boys to kiss” (LEVITHAN, 2013, p. 82).
Peter e Neil são um casal adorável. Há um ano juntos, eles estão descobrindo que a vida não é sempre aquela maravilha e aquela magia do início do relacionamento, mas que o amor continua existindo, e é isso o que vai fazê-los durar. Eu adorei a maneira como David Levithan comparou o amor com um líquido – e como as pessoas acreditam que, em um relacionamento, quanto mais amor se dá, mais cheio o seu recipiente fica, até que ele esteja completo; mas o que a maioria das pessoas não sabe é que embora cada vez mais líquido seja colocado no recipiente, também o recipiente cresce continuamente, então ele nunca estará realmente cheio… mas é esse amor que o mantém sempre enchendo cada vez mais e mais.
Melhor parte de Peter é a família admitindo que sabe que ele é gay. E MIRANDA *-*
Avery e Ryan são possivelmente os mais fofos, na maior parte do livro. Porque eles acabaram de se conhecer, na noite da formatura gay, e eles ainda não sabem para onde estão indo. Mas isso é perfeitamente gostoso. Aquele início inseguro de um relacionamento, no qual você está conhecendo uma pessoa, e cada passo parece importante, e aquele medo contínuo de fazer alguma coisa errada mesclada com a expectativa do que vem pela frente. Eles têm passeios de barco juntos, eles têm um terrível momento em um mini-golfe abandonado no qual são atacados por bullies. Não pelo ataque em si, mas porque Ryan está focado demais nisso para poder dar a Avery um bom dia ao seu lado. A possibilidade de estragar tudo…
E Cooper é uma triste realidade que nós acompanhamos, e que nós sabemos que existe. Ele se esconde do mundo em seu quarto, no computador, vivendo vidas imaginárias, vendo pornografia e conversando sexualmente com caras que não sabem quem ele é, e não dão a mínima para isso. Ele é deprimido, recluso, e seu mundo desaba quando os pais descobrem o que ele faz no computador e o tipo de conversa que ele tem. Aí parece que o seu mundo não tem mais motivo, assim como na verdade não tinha antes, e ele vaga pela cidade em busca de uma razão para viver, sem parecer capaz de encontrar alguma. E dolorosamente nós sabemos que só existe um fim possível para ele.
E nos aperta o coração ter que ler cada uma dessas partes.
Os pais de Craig não sabem que ele é gay. Não oficialmente, de todo modo. E eles descobrem com o beijo, que se torna impossível de se esconder uma vez que se tornou mundial. E então a mãe dele aparece na cena do beijo. “We know that look. Something inside her is breaking” (LEVITHAN, 2013, p. 27) Mães choram, mães tendem a chorar. Mas elas também tendem a nos amar. Infelizmente nós vemos mães que não aceitam o filho gay como ele é, e eu lamento a maneira como isso pode destruir uma pessoa, porque mães: NÓS TE AMAMOS. Felizmente, temos mães incríveis, como a mãe de Harry, ou a minha mãe, que sempre souberam que nós éramos gays, mesmo quando elas fingiam não saber, e que nos amam incondicionalmente, acolhendo nossos namorados em nossas casas, os amando como segundos filhos…
Obrigado, mãe.
Dois Garotos se Beijando é tão completamente honesto, que nos COMOVE. Parece nos atingir no mais íntimo, falar conosco e encontrar uma correspondência. Como o horror dos não-supporters, aqueles fanáticos que repudiam o que está acontecendo – isso é real, é presente, e Levithan não tem medo de falar sobre isso com toda a sinceridade e conhecimento possível. A cena do ovo jogado nos dois garotos se beijando, revoltante e, mais que isso, entristecedora. Mas como esse tipo de ação torna a união e o suporte também mais forte. Os amigos, os pais de amigos, e qualquer um sem preconceito que apareceu e se juntou no meio da madrugada para defender Craig e Harry – para ser uma barreira contra o mundo intolerante e um apoio a eles. O marido do Sr. Ramirez e, incrível, a família de Craig (com pai e irmão mais velho!) aparecendo para ver como ele está, se assegurar de que tudo está bem, porque o amor é ainda maior que tudo.
Lindo.
Eu sou romântico, incuravelmente romântico. Mas o livro é muito mais do que isso. É profundo, filosófico e introspectivo. Não é uma leitura rápida, é todo um processo de reflexão. Expõe a realidade, compara com o passado, critica e abençoa. Fala sobre um futuro, sobre um novo mundo – sobre uma época em que não estaremos mais no Facebook, nossos atores de seriados teens favoritos estarão velhos, e nós teremos tanto direito quanto nosso amigo mais hétero. E isso também depende de nós: “That’s all we ask of you. Make more than dust” (LEVITHAN, 2013, p. 196).

Para mais livros de David Levithan, clique aqui.


LEVITHAN, David. Two boys kissing. 1st Edition. New York: Alfred A. Knopf, 2013.

Comentários

  1. Sabe, Jefferson, eu gosto muito das resenhas de livros que vc faz aqui (estou lendo "A Mulher do Viajante no Tempo" por recomendação sua), mas confesso que, quando se trata de livros com temática gay, fico com bastante pé atrás. Isso porque geralmente esse tipo de livro nunca acaba bem: ou termina tragicamente ou o casal termina o livro separado. Qualquer um desses desfechos é sempre muito frustrante pra mim, por mais emocionante que seja. Por esta razão, sempre dou uma boa verificada antes de pegar esse tipo de livro.
    No entanto, depois de ler a resenha que vc fez, estou fortemente inclinado a dar uma chance a esse livro que vc postou. Pelo que me pareceu, se trata de várias histórias, e apesar de algumas delas provavelmente não terminarem bem, outras devem ter um final feliz, estou certo?
    O que me chamou a atenção é que parece ser um livro bem real, com histórias bem verdadeiras e intensas. Confesso que também é isso que me preocupa. Eu concordo que quando um livro retrata uma realidade é sempre mais emocionante, porém, às vezes uma boa dose de ficção é sempre bem-vinda, pois penso que a ficção nos permite sonhar, nos permite ter esperança. Realidade demais às vezes pode não ser tão boa assim, sei lá...
    Em todo caso, depois que eu terminar "A Mulher do Viajante no Tempo", estou pensando seriamente em me dedicar a esse livro, vamos ver no que vai dar.
    De qualquer forma, brigadão pela dica!!!!!!

    ResponderExcluir
  2. Olha só, Jefferson, continuando na temática gay, queria te dar uma dica de livro que eu li no final do ano passado. Sem querer fazer uma resenha, mas já fazendo rsrsrsrs, é um livro que, além da temática gay, também traz um tema que acredito que vc também goste muito: GÊMEOS \o/ (olha CÚMPLICES aí kkkkkkkkkkkkkk).
    O livro (que teoricamente é um web-livro) se chama "The Double Me", foi escrito por João Lindley, e retrata a história de dois irmãos gêmeos de 18 anos, chamados Nate e Alex, que acabaram de se conhecer, um rico e outro pobre (isso te lembra alguma coisa?? kkkkkk). Mesmo a príncipio eles não se gostando muito, depois da primeira conversa franca, viram amigos de infância. E a "cumplicidade" desses dois irmãos é umas das coisas mais maravilhosas desse livro. É aquele tipo de relação que a gente sabe que um morreria pelo outro. Simplesmente LINDO!!!
    Falando sobre a história, pode-se dizer que é uma versão gay da série REVENGE (confesso que essa foi a maior razão para eu ter me interessado e não ter resistido a ler esse livro), porém, achei o Nate muito pior que a vingativa protagonista, Emily Thorne, da série americana.
    Essa é a sinopse do livro:

    "Alex e Nate são irmãos gêmeos idênticos que acabaram de se conhecer. Apesar da aparência, os dois garotos são exatamente o oposto um do outro. E enquanto Alex é acolhido por sua família de verdade depois de crescer em um lar humilde, Nate se prepara para se vingar de todos aqueles que foram responsáveis por destruir sua vida anos atrás. Agora, o mundo dos gêmeos irá se chocar e, apesar de todas as diferenças, eles irão perceber que certas coisas simplesmente estão no sangue."

    A história se passa em Hamptons, nos Estados Unidos (mesmo local da série REVENGE) e foca muito no chamado "Mundo Gay" (tanto que praticamente todos os personagens do livro são homossexuais) com todas as coisas boas e ruins, dando ênfase na vida glamorosa desses filhinhos de papai que escondem suas verdadeiras naturezas, mas que possuem um tremendo vazio e solidão por dentro.
    Uma coisa que eu achei muito boa no livro é que, sem exceção, todos os personagens evoluem (para o bem ou para mal), todos amadurecem, ao ponto de que, quando vc chega no final, existe uma diferença enorme em como eles eram no início e em como eles estão no final. Pra mim, um dos melhores exemplos de evolução é o do gêmeo pobre, Alex. "Fofo" é a palavra que define o Alex. Ele começa o livro todo bonzinho, ingênuo demais, não liga pra dinheiro, acha que todo mundo é bonzinho como ele. Só que à medida a história vai caminhando e ele vai tendo que enfrentar as diversas situações que surgem na nova vida dele, e principalmente com a ajuda do irmão, vai aprendendo que ter dinheiro não é tão ruim assim, que nem todas as pessoas tem um bom caráter e tudo isso sem deixar de ser ele mesmo, sem deixar que isso desvie o belo caráter dele.
    Já o outro gêmeo, Nate, nem dá pra falar. Nate ganha nosso apoio e nossa simpatia desde o início. O que fizeram com ele no passado teve consequências bem sérias, e a vingança passa a ser o seu único motivo pra viver. É um personagem ferido e passional ao extremo, disposto a levar sua vingança até o fim, tanto que o tempo todo a gente tem que se lembrar do que fizeram com ele para não ter pena de algumas das vítimas dele (são 5 no total). É emocionante ir acompanhando passo a passo os planos dele, e a gente vai ficando cada vez mais ansioso para a próxima vingança, à medida que ele vai indo atrás de um por um. Obviamente, chega uma hora em que ele perde totalmente o controle da situação, o que acaba gerando sérias e trágicas consequências...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Enfim, é um livro emocionante, com um final absolutamente PERFEITO, e acho que talvez vc goste tanto quanto eu gostei.
      Desculpe fazer um comentário tão extenso e sobre um outro livro (até excedi nos números de caracteres kkkkkkk) , mas sabe, me sinto tão grato por vc compartilhar coisas que vc gosta com a gente que lê o seu blog, que senti vontade de compartilhar com vc um dos meus livros favoritos, sobre a mesma temática que vc postou.

      Em todo caso, se te interessar, estou deixando o link aqui se vc quiser baixar o PDF:
      http://www.4shared.com/office/PhACrTaiba/The_Double_Me_-_Livro_1.html

      É isso então. De qualquer forma, a gente continua se falando nas postagens de CÚMPLICES.
      Até Mais!!!!!!!!!!!!!!

      Excluir
    2. Oi Renan, eu adoro seus comentários! Embora deva dizer que fiquei um pouco surpresa com um comentário que não era em postagem de "Cúmplices de um Resgate" hehe Que bom que você está lendo "A Mulher do Viajante no Tempo", espero realmente que você goste... ainda não sei bem qual é seu gosto na leitura, mas eu saí recomendando "Dois Garotos se Beijando" porque eu achei muito bonito e muito emocionante, e eu sou suspeito, afinal sou meio apaixonado pelos livros de David Levithan. Mas acho que esse é, sem dúvida, o MELHOR dele. Em relação ao livro que você me indicou: MUITO OBRIGADO. Eu já o baixei, para quando eu tiver a oportunidade de ler... só não prometo tão cedo porque eu acabei, por exemplo, de passar umas três horas fazendo um fluxograma para o meu TCC... último ano de faculdade (que só vai acabar em Fevereiro por causa da greve que tivemos no começo do ano), as coisas estão meio loucas e meu tempo está meio curto... livros que eu estou postando por enquanto são livros lidos há bastante tempo. "A Mulher do Viajante no Tempo" eu li no fim do ano passado, e "Dois Garotos se Beijando" lá por Março. Mas eu prometo que eu vou dar uma olhada sim porque eu fiquei bem interessado!
      De qualquer forma, até mais. Afinal eu tiro um tempinho para "Cúmplices" porque eu tenho que relaxar com alguma coisa! haha
      Até
      Jeff

      Excluir
    3. Nem fala, Jefferson, eu sei como é essa vida de TCC, já passei por ele. Eu fiz faculdade de Tradução e Interpretação e o tema do meu TCC foi as traduções na saga Harry Potter. E acredite, por eu ser fanático pela série, apesar de todo o estresse do trabalho, foi bem gostoso de fazer. Acho que o segredo era esse, escolher um tema que vc realmente gostasse.
      Em relação "À Mulher do Viajante do Tempo", estou na parte do casamento da Clare e do Henry, estou adorando. Quando eu terminar, eu faço um comentário mais detalhado lá na postagem do livro e te aviso.
      Quanto aos meus gostos literários, gosto de livros de suspense, comédia, drama, policiais, fantasia (Potterhead forever rsrsrsrsrs), ou seja, não tem muito um gênero que me atrai, sou bem eclético.
      Enfim, que bom que vc se interessou pelo livro que recomendei, Jefferson. Como vc tem um lado bem romântico, acho que vc vai realmente gostar de "The Double Me", pois o romance é bem presente no livro em meio a toda história da vingança, afinal, umas das pessoas de quem o gêmeo Nate mais quer se vingar é justamente o grande amor da vida dele. É uma leitura que eu recomendo muito, valeu muito a pena pra mim.
      Bom, é isso. A gente continua se falando nas postagens de CÚMPLICES.
      Até Lá!!!!

      Excluir
    4. Ah sim, mas meu TCC é de um tema que eu adoro: "Wicked", o livro que deu origem ao musical da Broadway, e é um dos meus musicais favoritos, então... hehe Pelo menos eu me "diverti" muito escrevendo o meu trabalho! =D E já está acabando tudo! (Acabaria agora não fosse a greve que tivemos aqui no Paraná, mas tudo bem, vai atrasar só um pouquinho)
      Falando em você ser Potterhead, aquele texto que eu acabei de postar de Câmara Secreta: escrito há mais ou menos dois anos e guardado. Eu e minhas postagens reservadas! haha Mas vêm mais por aí!
      Até!

      Excluir
  3. Jefferson, eu sei que esse é um tópico antigo (nem sei se o blog ainda está ativo) mas se estiver por favor me diga, em qual página de "A Mulher do Viajante do Tempo" acontece a cena de sexo do Henry com ele mesmo?
    Grato!

    ResponderExcluir

Postar um comentário