Vale o Piloto? – The Flash 1x01


“Run, Barry, RUN!”
Grant Gustin não de fato surpreendendo, porque eu já esperava DEMAIS dele, mas nos encantando do começo ao fim, e mostrando que The Flash foi uma série criada para ele! Ele se encaixou tão perfeitamente no papel de Barry Allen, e as coisas passaram tão depressa (trocadilho infame) e com tanta leveza que foi maravilhoso de se ver. Personagens de apoio muito bem colocados, uma história cheia de elementos interessantes, e um final intrigante que me deixou angustiado em pensar que o próximo episódio só chega em outubro. Talvez eu não devesse ter assistido ao Piloto agora. Mas quer dizer, é o Grant Gustin, não tinha como eu não assistir.
E é o FLASH!
A série tem momentos de narração do próprio Grant Gustin que, a meu ver, deixaram o episódio parecido com o que estamos acostumados a acompanhar nos quadrinhos. Foi muito eficaz para explicar a morte de sua mãe pelo Flash Reverso, crime pelo qual seu pai é injustamente acusado, e para mostrar que Barry Allen sempre teve um instinto heróico. Assim como elogio no Peter Parker de Andrew Garfield, o Barry Allen de Grant Gustin sempre teve um ânsia por ajudar as pessoas, já sendo uma espécie de herói mesmo quando ainda não tinha qualquer poder – o que fica muito claro na maneira como ele defendia os garotos na escola, e acabava apanhando por isso, e por tentar recuperar a bolsa de Iris na noite do lançamento do Acelerador de Partículas.
Que, por sinal, nos proporcionou uma nova perspectiva em relação ao acidente que acompanhamos rapidamente em Arrow. Pouca coisa mudou, mas tudo ficou muito mais didático em uma rápida e esclarecedora conversa de Barry com Dr. Wells mais tarde – e outros meta-humanos como Clyde Mardon também foram criados! Foi muito bom ver o Barry acordar depois de 9 meses em coma, e estar na STAR Labs, com uma equipe a seu redor, todos curiosos para decifrarem o mistério que foi sua sobrevivência a uma gigantesca descarga elétrica através de um raio criado falsamente pelo Acelerador de Partículas… o que por si só já explica muita coisa.
“Lightning gave me abs?”
Yes. Yes, it did.
Provavelmente o mais interessante do Piloto foi poder acompanhar Barry descobrindo os seus poderes. As cenas foram inteligentemente programadas para que isso fosse apresentado de maneira clara e ótima de se acompanhar – todos sabemos o que o Flash faz, não há necessidade de tantas explicações. Precisamos mesmo é ver acontecer. E é o que o episódio faz com maestria. Cenas que nos deixam babando, como a bandeja caindo no emprego de Iris, enquanto o mundo todo parece “desacelerar”. E o criminoso impedido dentro da delegacia quando ele corre inconscientemente. E a corrida no beco a la Homem-Aranha? O “Awesome” quando ele cai dentro de um caminhão? Os testes oficiais que derrubam Cisco Ramon?
Assim como o Grant Gustin está absolutamente encantador conquistando o público muito depressa (“Can I keep the sweatshirt?” e os gritos enquanto corriam certamente foram melhores que todo o resto!), outros personagens já me parecem admiráveis. Não gostei tanto da Iris, apenas pelo fato de ela ter feito e estar fazendo o Barry sofrer, então vou comentar em outubro… mas eu já me APAIXONEI por Cisco e Caitlin. Esses dois estão fantásticos no episódio, cheios de cenas maravilhosas e momentos importantes com Barry que já me fazem classificá-los como um dos meus trios favoritos na ficção. Porque eles funcionaram incrivelmente bem juntos, estou só esperando mais cenas como todas essas para o futuro… para os próximos anos de The Flash.
Mas a seriedade ainda fez parte do episódio, especialmente pela sua versão da morte da mãe, na qual ninguém acredita. O episódio foi profundo o suficiente, e Grant Gustin soube interpretar um lado sério e triste convincente, que nos comoveu – foi difícil ouvir algumas verdades, eu queria socar o Dr. Wells quando ele disse “You’re not a hero. You’re just a young man who was struck by lightning”. Pelo menos isso proporcionou uma “corridinha” a Starling City e uma conversa com Oliver Queen que foi rápida, simples, mas perfeita! Fez toda a diferença no episódio… esses dois juntos! “I’ve spent my whole life searching for the impossible. Never imagining that I would become the impossible” / “I don’t think that bolt of lightning stroke you, Barry. I think it chose you”
“Take your own advice. Wear a mask”
PERFEITO DEMAIS!
Cenas verdadeiramente intensas que marcaram o Piloto – além dos leves e maravilhosos momentos em que Grant Gustin brilha, com um alto-astral incomparável, e uma descoberta de poderes fantástica, também tivemos o clímax rápido demais de Barry Allen x Clyde Mardon (que foi uma ótima e angustiante cena!), e aquela cena em que ele visita o pai na cadeia pela primeira vez depois dos nove meses em coma. O que descreve a cena é emoção pura! É lindo ver como ele sabe da inocência do pai e não se cansa de tentar provar isso às autoridades, pela primeira vez talvez tendo de fato a oportunidade de conseguir. As lágrimas, a emoção estampada na voz de cada um dos dois, as mãos de encontro ao vidro, e as falas parecidas com quando Barry era uma criança… emocionante!
My name is Barry Allen, and I am the fastest man alive. A friend recently gave me the idea for a new name. And something tells me it’s gonna catch on.
Infelizmente [?] o episódio foi lançado muito antes do previsto, o que quer dizer que demoraremos até poder assistir aos próximos. Mas o final deixa as coisas ainda mais intrigantes para essa série! Meu primeiro pensamento com o Dr. Wells abrindo aquela parede e levantando-se de sua cadeira de rodas foi que ele fosse o Flash Reverso, responsável pela morte da mãe de Barry… agora já não sei de mais nada. E vou começar a formular minhas teorias sobre a matéria de jornal vinda diretamente de 25 de Abril de 2024 (o dia do Series Finale, quem sabe?): Desaparecimento do Flash desencadeia crise. Por que temos que esperar tanto tempo agora? Já pode ser outubro?

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