Dominion 1x06 – Black Eyes Blue


WOW! Destaque para Claire e William.
E a série finalmente nos surpreende e nos faz voltar a acreditar nela – não que tenhamos deixado de fato de fazê-lo, mas ainda precisamos de mais coisas bombásticas e episódios como esse para que a série suba em nosso ranking. Acho que ainda precisamos de protagonistas mais empáticos, com quem nos importemos de verdade, parece ser no que a série mais patina. Alex ficou apagado durante boa parte do episódio, mesmo quando estava em cena, mas também não fez tanto diferença, uma vez que Claire e William (esse com um tempo consideravelmente menor em tela!) assumiram a liderança do episódio com cenas marcantes.
Mantemos a trama da mãe de Claire – Alex não tem coragem de seguir suas instruções e matá-la, acreditando que pode salvá-la. “Os possuídos irão encontrar salvação nas mãos do Escolhido”. E assim, ele decide tentar um exorcismo. A partir dessa premissa, eu já fiquei absurdamente curioso para conhecer um exorcismo na perspectiva de Dominion, de tirar um anjo menor de um corpo humano: tarefa na qual ninguém foi bem sucedido até então! Mas foi com Claire mesmo que Clementine (ou o anjo dentro dela) teve seus maiores destaques, porque foi bastante forte vê-la convencendo a filha de que era ela mesmo, que ainda estava ali. De uma maneira muito controversa, a cena conseguiu ser emocionante ao mesmo tempo em que era angustiante.
Já o exorcismo…
QUE EXORCISMO! Confesso que minha primeira reação foi: “Inglês? Nada de Latim ou qualquer coisa assim?” – acho que estou muito influenciado por Supernatural. Mas isso foi o de menos. Toda a cena foi incrivelmente bem filmada, e maravilhosa de se assistir, mesmo que em parte angustiante. Angustiante por ver o sentimento de se sentir traída nos olhos do anjo, aquela voz demoníaca (oh ironia!) e aqueles sons animalescos… além dela subindo pelas paredes, teto, caindo e se contorcendo no chão, até que finalmente vá embora sem nenhum efeito. Mas isso muda drasticamente o rumo de Claire: assumindo uma posição de liderança devastadora, ela “mata” o que sobrou da mãe e exige a renúncia do pai. Colocando ordem nisso tudo!
Outra pessoa que [finalmente] enfrenta o pai é William. E por algum motivo eu continuo sempre gostando do personagem! Seu pai começa a se aproximar da verdade sobre os Acólitos Negros, e ele tenta desmanchar os encontros por enquanto – depois de uma carnificina, temos a revoltante cena na qual ele ameaça o pai com um arma e este o recebe com uma risada debochada ABSURDA! Como eu desejei que William tivesse coragem de matá-lo, mas as batidas já valeram a pena… E ENTÃO O FINAL! O mais irônico e mais grandioso de tudo foi que ele tenha levado o pai como sacrifício durante um ritual dos Acólitos Negros, aquela angustiante cena na qual ele quase morre… e eu ri de puro prazer do começo ao fim.
Que psicopata!
Foi um ótimo episódio, provavelmente o melhor que a série nos trouxe desde o Piloto (que continua sendo o meu favorito por enquanto) – parece que as coisas vão mudar, e também é bom ver que Alex esteja disposto a usar seus poderes, se chame de Escolhido, e tenha aprendido a desvendar os mistérios de suas marcas. Afinal, ele conseguiu pegar as páginas desbotadas, fazer novas marcas aparecerem em seu corpo e então transferirem-se para o livro, para que ele pudesse lê-lo. Ah, claro, e a irmã do Michael, que ainda vai causar confusão com aqueles desenhos, toda fascinada querendo ver as marcas de Alex… mas quem não riu com “Your sister is making me uncomfortable” “Welcome to my world”.

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