The Next Prince – Episódio 8

Protestos em Meenanagarin.

Passamos oficialmente da metade de “The Next Prince” e os rumos que a série tomará ainda são um tanto incertos… o Príncipe Khanin e Charan já estão compartilhando um romance sincero, mas ainda temos a Competição Real que definirá o próximo Rei de Emmaly, bem como toda a parte política que começa a ganhar força através do personagem de Jay, que lidera um movimento que pede por mudanças. O oitavo episódio da série tem pouco a mostrar de Khanin e de Charan, na verdade, e sinto que o que havia de mais importante para acontecer acontece a partir do momento em que Khanin acompanha o Príncipe Calvin em uma viagem para Meenanagarin, porque esse é o momento em que ele começa a descobrir coisas que nunca lhe falaram sobre Emmaly.

Não quer dizer que não tenhamos nada de Khanin e Charan… mas eles estão naquela fase extremamente romântica depois de terem descoberto um ao outro, e Khanin poderia passar o dia todo beijando Charan que ele estaria feliz – Charan, no entanto, pensa em como eles devem manter a relação deles em segredo, bem como está preocupado com a preparação do príncipe para a competição que está por vir… por isso, ele continua o treinando para que ele tenha a sua melhor performance quando chegar o momento. Eles também compartilham momentos típicos de romance, como quando Charan leva o Príncipe para um passeio a cavalo, ou quando Khanin o presenteia com abafadores que ele pode usar em dias de chuva, para se sentir melhor.

Ramil e Paytai também nos entregam uma sequência muito interessante. Quando Ramil pula o treinamento daquele dia para um passeio, ele se lembra da noite intensa que tivera com Paytai, e toda a sequência hot dos dois é de tirar o fôlego. Bem diferente em tom da de Charan e Khanin no episódio anterior, eu gosto de como a cena deles explora outra faceta do sexo… eu gosto da intensidade, do uso de brinquedos, da entrega de ambos, dos gemidos constantes, do prazer, da ousadia… e temos uma história sendo contada ali, porque a relação deles passa pelos maus-tratos do Príncipe Rachata a Paytai, e Ramil se lembra disso no momento em que está usando um chicote e se detém, porque se lembra dos castigos, e ele não quer que Paytai também se lembre…

Ele se importa, então ele o abraça, de maneira muito mais carinhosa e íntima.

A viagem para Meenanagarin não conta com o acompanhamento do Rei, como inicialmente planejado, o que é muito bom, no fim das contas… Khanin e Calvin estão muito mais livres do que estariam na companhia do Rei de Emmaly. Querendo aproveitar qualquer oportunidade para estar sozinho com Charan, Khanin incentiva Calvin a visitar o amigo que ele tem em Meenanagarin, e é então que Jay entra em cena, e descobrimos mais a respeito dele e o porquê de ele ser parte de um movimento contra a monarquia: ele sente que os poderosos daquele país não se importam de fato, e não fazem nada para ajudar pessoas como a sua irmã, com a saúde debilitada, ou como o seu pai, que morreu com problema no pulmão sem receber a ajuda que precisava.

Jay é um personagem promissor, e eu espero que o roteiro o saiba usar bem. O background funciona, e então ele convida Calvin a se juntar a ele no movimento do dia seguinte, sem imaginar que ele é um Príncipe “disfarçado”, mas Jay sabe que haverá alguém da realeza nos protestos, porque o Príncipe Khanin pede para estar presente – a história chamou a sua atenção quando ele viu um panfleto que falava sobre os perigos do pó e da poluição… as pessoas de Meenanagarin merecem respirar um ar fresco que não lhes cause doenças, que não os leve à morte! Chakri e Charan acompanham o Príncipe Khanin, bem como um grupo de seguranças que observa à distância, e é claro que, mais cedo ou mais tarde, aquilo se torna um problema…

A presença de Khanin não é intrinsecamente ruim: ele é um dos assuntos mais comentados do momento em Emmaly e ele pode chamar a atenção para a causa. Ainda assim, ninguém sabe do que ele não sabe e do que ele é inocente e, naquele momento, ele é uma representação dos Assavadevathin. Durante o protesto, no qual Jay convida todos a levantarem suas vozes e cantar para serem ouvidos, alguém sai do meio da multidão para dizer que os Assavadevathin estão tirando vidas inocentes, que as minas de lá estão sujas de sangue… Khanin não é tolo ou ingênuo o suficiente para não acreditar que o homem está dizendo a verdade. Agora, espero vê-lo tentando entender mais do que está acontecendo em Emmaly… não é mais hora de permanecer calado.

 

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