Murderbot (Diários de Um Robô-Assassino) 1x07 – Complementary Species

“Ungrateful. That’s what they were”

Exibido em 20 de junho de 2025, “Complementary Species” é o sétimo episódio da primeira temporada de “Murderbot”, e é um episódio divertido que explora um pouco da nova dinâmica da UniSeg que chama a si mesma de “Robô-Assassino” com a equipe que ele deveria proteger e de quem foi se tornando estranhamente próximo com o passar das semanas… mas eles estão agindo de maneira ingrata com ele, pelo menos a seu ver: ele atirou em Leebeebee porque ela estava ameaçando a segurança deles, mas eles não parecem muito contentes por terem a sua vida salva por uma Unidade de Segurança rebelde que desabilitou o módulo do governo e, portanto, não precisa obedecer ordens…

Bem, o problema é deles.

Sou completamente apaixonado pelo Murderbot… não tem como eu ficar contra eles, e eu o amo quando ele está na dele, só querendo assistir às suas séries, quando ele está de fato tentando proteger aqueles humanos, mesmo que não precise fazer isso se não quiser, ou quando ele está resmungando porque eles são ingratos, mas segue vasculhando o perímetro para garantir que está tudo bem. Mas todos estão agindo de maneira diferente. Os humanos parecem mais distantes e mais incertos, porque acham que ele pode ser instável ou qualquer coisa assim, e o Murderbot tem um tom diferente quando fala sobre eles, e isso ironicamente o torna muito humano.

Gosto muito do paralelo estabelecido entre aquele jantar um mês antes da missão, no qual verdades foram ditas e eles se conheceram melhor para que pudessem confiar uns nos outros e o momento, agora, em que Mensah quer reunir a equipe com o UniSeg para que eles possam conversar abertamente sobre tudo o que está acontecendo. Como não se divertir com o estilo hippie dos cientistas dando as mãos em círculo e do Murderbot, cético, reagindo em sua mente com um “Absolutely not”, porque foi estabelecido desde sempre que ele não gosta de contato visual, e meio que sabemos que ele tampouco vai querer dar as mãos e falar sobre o que sente e tudo o mais…

Curiosamente, Mensah é muito boa em fazê-lo ouvir… ela é quem se aproxima e o convence a tirar o capacete e revelar seu rosto, porque quer que o restante da equipe o veja como ela o vê: como alguém que está disposto a protegê-los. Talvez nem o Murderbot tenha toda essa clareza, mas é o que ele faz instintivamente. Antes que eles possam se colocar em círculo, dar as mãos e conversar, a UniSeg manda todo mundo entrar depressa na nave porque alguma coisa está se aproximando, e então uma criatura como a do primeiro episódio aparece… e, logo depois, uma segunda criatura, diferente da primeira, mas que eles descobrem que é um complementar da mesma espécie.

O QUE É A CENA DAS DUAS CRIATURAS TRANSANDO EM CIMA DA NAVE?!

Os minutos finais do episódio entregam sua parcela de ação e muita coisa importante em pouco tempo. Enquanto a equipe está do lado de fora da nave vendo o que sobrou da relação entre as criaturas, uma outra UniSeg ataca, e eu adoro essa cena, porque enquanto o Murderbot está tentando lidar com a outra UniSeg, a sua equipe está jogando coisas e tentando ajudar – o que pode até ser que não ajuda nada, mas o Murderbot está secretamente feliz por eles terem tentado. E eles acabam vencendo a outra UniSeg quando ela acerta os ovos das criaturas e é despedaçado por uma delas – “In retrospect, I was glad we didn’t touch the egg sacks”. Agora, eles voltarão à base… mesmo que seja perigoso.

“You can come… if you want”

 

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