Sítio do Picapau Amarelo (2006) – Bobo Cortez e os Saltimbancos

“Prendam esses impostores!”

Depois de mandar o Pedrinho de volta para casa, Emília continuou em Luterra, se passando por “Bobo Cortez”, o novo bobo da corte de Matilda, tentando descobrir coisas e impedir grandes injustiças, como a execução dos rebeldes em praça pública. Emília prepara um “sanduíche especial” para a rainha, recheado com coisas de sua canastrinha, como asas de besouro e coisas assim, e o “lanchinho” acaba causando uma dor de barriga horrível em Matilda, que é a desculpa perfeita para que Emília consiga pelo menos atrasar a execução até que alguém possa fazer alguma coisa para tirar a Matilda do reinado – desde que ela seja suficientemente convincente… e todos sabemos que a bonequinha é. Emília interrompe o início da execução dizendo que “a rainha não ia querer perder isso”, e a própria Mirthes concorda que é verdade, então as execuções são suspensas.

Por ora… é apenas uma solução temporária.

No Sítio do Picapau Amarelo, os preparativos para uma nova viagem ao Reino de Luterra já estão acontecendo… Pedrinho, Visconde de Sabugosa, o Príncipe Theo e o Rei Basileu, por exemplo, estudam atentamente o mapa de Luterra, fazendo planos de como encurralar Matilda e como enfrentá-la, e Visconde relembra a história do Rei Henrique V, da Inglaterra, achando que é uma boa alternativa para destronar Matilda e resgatar Emília. Preparando armas e munições, Theo e Basileu se preparam para a viagem no dia seguinte, e Visconde diz que ele vai também, porque será “o estrategista nessa batalha”, mas ele proíbe Pedrinho de ir com eles, dizendo que é muito perigoso, o que deixa o garoto inconformado – mas é claro que Pedrinho não vai obedecer, e ele se esconde na carroça na hora da partida, antes que Visconde jogue o pó de pirlimpimpim sobre eles.

Quando eles percebem sua presença, já é tarde demais… o grupo chega ao Reino de Luterra fantasiado, para que Theo e Basileu não sejam descobertos, e eles são rapidamente abordados pela guarda real, e só são salvos pela presença de Emília que, como Bobo Cortez, anuncia que aquele é “um grupo de saltimbancos que a rainha contratou pessoalmente para o espetáculo daquela noite”… espetáculo esse que deveria ser a queda de Matilda. Emília planeja recuperar a medalha do Príncipe Theo durante o espetáculo, e consegue manipular Matilda para que ela “use todas as joias que tiver” naquela apresentação, mas quando percebe que “todas as joias” não inclui a medalha encantada, ela e Theo saem em busca, enquanto Visconde, Pedrinho e o Rei Basileu precisam conduzir um espetáculo meio que improvisado que seja o suficiente para distrair a rainha.

O problema é que, durante o espetáculo, o Visconde acaba deixando cair o véu que estava usando e é facilmente reconhecido como “o sabugo de milho do Sítio do Picapau Amarelo” – o que quer dizer que o caos volta a se instalar no Reino de Luterra. Descobertos e correndo contra o tempo, o castelo vira uma confusão, pelo menos até que o Rei Basileu venha à frente, com uma voz de comando forte, e diga a Matilda que seu tempo como rainha chegou ao fim, e vários de seus súditos se curvam perante ele… o que, convenhamos, parece um pouco simples demais e, felizmente, não é tão simples assim: Matilda também dá uma ordem e seus guardas perseguem os “impostores”, e mesmo que Pedrinho, Emília, Theo e Basileu consigam escapar para os bosques, o Visconde de Sabugosa acaba sendo capturado… e Matilda pretende executá-lo em praça pública, junto a Menelau e o Conde de Lumbago.

 

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