Only Friends – Episode 3: What am I to you?

E que comece o caos…

Com a conclusão desse episódio, sinto que tudo o que vimos até agora em “Only Friends” foi apenas uma introdução para o que realmente está por vir – porque o caos deve começar a ficar mais evidente a partir do próximo episódio. Os personagens estão envolvidos em uma trama elaborada que ainda não entendemos por completo (Como foi a relação de Mew e Ray no passado? Ela realmente existiu ou não foi mais que um beijo ou algo assim? O que aconteceu entre o Sand e o Top?), e tenho certeza que existem muitas cartas que ainda não foram colocadas sobre a mesa… uma coisa é certa, no entanto: eu detesto o Boston. É impossível defender o Top com o fim desse episódio, sim, mas ninguém consegue superar o Boston no quesito filha da p*tice.

Boston é uma pessoa desprezível, daquele tipo de gente que torcemos para nunca encontrar na vida, e eu fico desconfortabilíssimo com vê-lo no “grupo de amigos” ao lado de Mew e de Ray, quando tudo o que ele faz é manipular e trair as pessoas em busca de algum benefício a ele mesmo (que, nesse momento, é principalmente pegar o Top). Também não gosto de como ele trata o Nick, porque embora eles tenham uma relação que “é apenas baseada em sexo”, Boston propositalmente falha em dizer isso com todas as palavras a Nick, mesmo quando percebe que o Nick espera por algo mais… o que ele faz então? Ele leva o Nick a acreditar que a relação deles “pode evoluir”, constantemente reforçando isso para não perdê-lo, o que é de um egoísmo e de uma covardia inomináveis.

Por isso, quero mesmo ver o Nick colocando tudo para quebrar.

Por ora, Sand e Ray são os que estão ameaçando trilhar um caminho “independente”, mas ainda existem amarras que os conectam ao caos – e os puxam para a órbita de Top e Mew que, independente de favoritismos que variam entre os espectadores de “Only Friends”, são os protagonistas da série. Ray é claramente apaixonado por Mew (e eu não sei se eles chegaram a ter algo além da amizade no passado, porque eu não vou tomar como verdade a palavra do Boston até que isso seja esclarecido, certo?), capaz de abandonar tudo, até uma relação promissora com Sand (!) para sair correndo na primeira oportunidade atrás do Mew, enquanto o próprio Sand também tem alguma história que ainda não conhecemos, mas ele claramente conhece o Top.

As coisas vão ficar mais complexas eventualmente. Por ora, Sand e Ray estão se conhecendo – e eu continuo com uma opinião muito parecida com a que eu tive no episódio anterior: acho o Ray um idiota também. Ele não é um babaca tão grande quanto o Boston (alguém é?), mas ele não tratou o Sand da melhor maneira possível quando isso tudo estava começando, e ele vai precisar mais para me convencer de que realmente está envolvido nisso… até porque, na verdade, ele ainda não está, não 100%. Sand, por sua vez, me parece uma preciosidade tão grande que está se tornando o meu favorito de “Only Friends”, e eu fiquei totalmente derretido todas as vezes em que ele sorria conforme acabava cedendo às investidas (bem calculadas) de Ray.

Top e Mew continuam vivendo essa relação que é difícil de entender, e que parece um jogo de ambos os lados… o jogo de Top é evidente e fácil de entender, no entanto, enquanto Mew ainda está contido dentro de um personagem que tem tudo para explodir e se tornar muito, muito interessante. Durante uma festa para divulgar um futuro hostel dos amigos, Boston coloca as garrinhas de fora e começa a espalhar o veneno em busca de um flashback com Top… primeiro, ele procura Ray para falar sobre como Top está jogando com Mew e como vai descartá-lo assim que eles transarem, tentando fazer com que Ray acredite que tem uma chance com ele; depois, Boston procura também o próprio Top, para mostrar uma foto de um beijo entre Mew e Ray há dois anos…

E ele diz ter mais para mostrar.

É aí que tudo escala de maneira absurda. Top leva Mew para casa, mas retorna para um “encontro” que marcou com Boston no estacionamento, e Boston finalmente consegue o que queria: depois de convencer Top que Mew pode ainda ter algo com Ray, ele o convence de que não seria errado se ele também fizesse algo com ele naquele momento… e os dois transam no carro embaixo da chuva, o que é uma cena que divide opiniões, porque é excitante, sexualmente falando, mas também é revoltante, quando pensamos no que de fato está acontecendo e em como Mew está sendo traído duas vezes. E embora eu despreze totalmente a atitude de Top, eu desprezo ainda mais a de Boston, porque era de se esperar que ele se importasse mais com o seu “amigo”, não?

A grande reviravolta vem graças ao Nick – quem diria? Nick está sendo constantemente machucado por Boston (e eu vou defendê-lo dizendo que o Boston fez questão de manipulá-lo e deixar que ele acreditasse que a relação deles poderia evoluir, mesmo que claramente nunca tenha querido isso), então ele coloca uma escuta no carro de Boston antes de eles descerem do carro para a festa no hostel… depois, quando ele escuta Boston marcando um encontro com Top no estacionamento, ele pode imaginar o que está para acontecer. Ainda assim, ele quer ver com os próprios olhos, porque é isso o que torna tudo ainda mais real. O que Nick vai fazer não só com a informação do Boston e do Top transando, mas com a gravação ainda é algo que eu não sei.

Mas quero vê-lo colocando fogo no parquinho. Está autorizado.

 

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Comentários

  1. Enfim, o Boston é um bosta. Ray e Sand são os únicos que agradam como um casal.

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    1. Eu detesto o Boston, nossa! Eu não tenho certeza de que Ray e Sand me agradam como casal porque eu gosto muito do Sand, mas ainda acho o Ray meio que um idiota. Mas sim, é mais casal do que os outros dois.

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    2. Por enquanto eu passo pano por Ray, porque ele é emocionalmente carente. Rsrs...

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    3. Acho que eu estou sendo rancoroso porque até o Sand já o perdoou, mas eu não gostei de como o Ray tratou ele lá no começo, o acusando de roubar as coisas dele, por exemplo...

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