12 Monkeys – Os 12 Macacos


Finalmente eu assisti ao filme – tudo bem, agora vocês já podem parar de me perguntar que tipo de pessoa fã de ficção científica eu sou se nunca tinha assistido a 12 macacos. Eu estou me perguntando a mesma coisa, mas eu resolvi esse problema… assisti ao filme e, como era de se esperar, fiquei fascinado. O filme tem uma história magnífica, atuações incríveis, e é o tipo de coisa que te faz pensar.
O filme se passa em um futuro pós-apocalíptico, onde apenas 1% da população do planeta sobreviveu, após o restante ter sido exterminada por um vírus que devastou o mundo em 1997. O presidiário James Cole (muito bem interpretado por Bruce Willis) aceita voltar ao passado para coletar informações sobre o vírus que possam ajudar os cientistas do futuro a descobrirem um antídoto para isso. E aí já quero fazer meu primeiro comentário: os cientistas do futuro são absolutamente peculiares, excêntricos, o que dá um tom muito bom ao filme – e até nos faz imaginar um pouco sobre o que é real e o que não é…
Continuando na história. Assim, Cole é mandado primeiramente para o ano errado, 1990, onde é tido como louco e fica internado em um hospício, onde conhece Jeffrey Goines (com Brad Pitt ótimo em seu papel… uma de suas melhores atuações!), que terá bastante importância no futuro da história, com o exército dos 12 macacos. No hospício, ele conhece a psiquiatra Kathryn Railly (Madeleine Stowe), e tenta convencê-la sobre a veracidade de sua história.
O filme se desenrola bem depois que Cole é mandado para a Primeira Guerra Mundial e finalmente para o ano de 1996, em que seqüestra a psiquiatra em uma busca desesperada por ajuda. Ele vai tentando convencê-la de que o que diz é verdade e que o vírus pode ser liberado a qualquer momento, ao mesmo tempo em que ele mesmo começa a se perguntar se o que diz é verdade. Essa jogada do filme de nos apresentar um Cole em dúvidas, um Cole que quer uma vida pacífica, quer que 1996 seja presente, e que toda a história do vírus seja apenas uma invenção de sua cabeça, é genial! O filme mescla perfeitamente a viagem no tempo e a tecnologia do futuro com os problemas psíquicos e a memória (no sonho de Cole ao longo de todo o filme). Uma mistura incrível…
Gostei demais de ver Railly se convencendo de que 99% da população morrerá (a bala na perna de Cole, o garoto escondido no celeiro) e suas atitudes após isso… o filme tem um desfecho incrível. A beleza das cenas finais, a grande idéia dos escritores, a grandiosidade do evento, tudo é de se encher os olhos… você vê o contínuo de espaço-tempo se fechando de maneira fascinante, e não tem como não se emocionar e não pensar… é um grande filme e uma grande dica a todos, especialmente os fãs de ficção científica, como eu. Recomendo! Até mais!

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