Power Rangers Dino Thunder – Thunder Storm: Part 2

QUE SAUDADE DE “NINJA STORM”.

Uma experiência incrível poder assistir a esse crossover tão bem-feito entre “Ninja Storm” (a.k.a. uma das minhas temporadas favoritas na franquia) e “Dino Thunder”. “Thunder Storm: Part 2”, exibido em 09 de outubro de 2004, conclui a história iniciada no episódio anterior, trazendo uma longa sequência de ação, com 11 Power Rangers lutando lado a lado em uma daquelas cenas épicas e que são características de crossovers da franquia. No episódio anterior, Lothor conseguiu escapar do Abismo do Mal e, se passando pelo seu irmão gêmeo, o Sensei Watanabe, ele enganou os Wind Rangers para convertê-los em “Rangers do Mal”, uma temática que eu acho muito interessante para os Wind Rangers, como comentei em minha última review, porque os Wind Rangers, os Rangers originais de “Ninja Storm”, também tiveram que enfrentar seus próprios “Rangers do Mal”.

Agora a situação está invertida.

Os Wind Rangers dão certo trabalho aos Dino Thunder Rangers, e esse episódio traz uma sequência bem interessante de duelo entre eles sem que eles estejam morfados, e é bem legal vê-los lutar e usar os seus poderes – que ambas equipes têm, mesmo quando não estão em sua forma Ranger. Enquanto os Dino Thunder Rangers não conseguem vencer os Wind Rangers, Hunter, Blake e Cam se aventuram em uma missão paralela para que possam, eventualmente, ajudar os novos Rangers: eles precisam entrar no Abismo do Mal para recuperar os seus poderes e poder dar uma força. Achei isso também bastante interessante, porque vemos o Cam indo em busca da orbe que lhe dá poder, algo que me remete àquele excelente episódio em três partes no qual ele precisa viajar no tempo para conseguir os poderes do Ranger Samurai Verde, na sua temporada.

O trio tem uma sequência boa no Abismo do Mal, e acabam sendo resgatados pelo verdadeiro Sensei Watanabe quando as coisas estão prestes a dar muito errado… e o Sensei Watanabe, por sinal, é resgatado por Marah e Kapri, que realmente estavam de volta às suas roupas de “vilãs” e ao lado de Lothor apenas fingindo, como era fácil de notar desde a Parte 1. Fiquei muito orgulhoso delas e muito feliz porque o episódio não as fez ter uma recaída para o lado das trevas ou qualquer coisa assim… afinal de contas, gostamos tanto de Marah e Kapri, é bom saber que as coisas estão nos eixos! Inclusive, talvez possamos imaginar que Marah conseguiu viver um romance com Dustin no fim das contas? Não sei… infelizmente, “Thunder Storm” não retoma essa história, que é uma coisa de que gostei muito em “Ninja Storm”, mas gosto de pensar que eles foram felizes.

Afinal de contas, nada agora os separa… Marah está do lado deles!

Quando Cam, Hunter e Blake saem do Abismo do Mal, tendo recuperado seus poderes de Thunder Rangers e Samurai Ranger, eles se juntam aos Wind Rangers, fazendo um pequeno showzinho de que “vão se juntar a eles” para convencê-los a colocar novos discos de poder nos seus morfadores, discos que anulam todo o controle de Lothor sobre eles… assim, toda a parte de “Rangers do Mal” pode finalmente ficar para trás, e os 11 Power Rangers podem se unir em uma batalha não apenas contra Lothor, mas contra todos aqueles com quem ele se aliou… além de ter trazido dois novos generais com ele do Abismo do Mal, outros vilões também conseguiram escapar, como o Zurgane, e Lothor atendeu a um chamado de Elsa para se unir a Mesogog. Nenhum confia plenamente no outro, mas eles estão trabalhando “juntos” e são perigosos.

A batalha principal do episódio acontece, então, em uma cena ÉPICA com direito à sequência de morfagem de todas as equipes e bastante nostalgia! Que DELÍCIA rever Shane, Tori e Dustin morfando nos Wind Rangers, Blake e Hunter nos Thunder Rangers e Cam no Samurai Ranger! Sempre acho que é um espetáculo visual e um fan service de primeira quando tantos Rangers estão juntos dessa maneira, especialmente quando, como é o caso, todos os atores retornam para os seus papeis… é o tipo de coisa que me faz sorrir em “Power Rangers”. Temos Cam trabalhando com Trent, por exemplo, os últimos a entrarem em suas respectivas equipes, e o Shane trabalhando com o Conner, com direito a ambos usando seus battlizers. Uma ótima sequência de ação.

Belíssimo episódio em duas partes. Eternas saudades de “Ninja Storm”.

Agora… vamos à RETA FINAL de “Dino Thunder”.

 

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