Source Code – O Código Fonte


Não. Me recuso a colocar “Contra o Tempo” no título dessa postagem. Sinceramente, qual é o problema dos tradutores brasileiros? Porque não quero dizer nada, mas os tradutores portugueses fizeram um trabalho melhor… é aquela velha mania de brasileiro em colocar títulos “mais simples” para que todos compreendam ou… O QUÊ?
Que seja. O filme. Fazia algum tempo que esperava pelo filme. Desde que li sua sinopse, de cara ela me chamou a atenção. Tinha bem o estilo de filme de que eu gostaria. E quando finalmente o consegui, fiquei todo contente. Lá estava eu vendo o filme. E não me decepcionei… posso ter levado um pouco mais para o lado da ciência (a palestra de Miguel Nicolelis ainda me persegue), mas adorei o filme.
Toda a proposta girava em torno de um programa do governo (chamado “Código Fonte”), que permitia ao Capitão Colter Stevens voltar aos oito minutos de vida finais de um cara (chamado Sean Fentress), que morria na explosão de um trem, em um atentado terrorista. Assim, Stevens tinha a missão de descobrir quem era o terrorista, antes que uma nova bomba explodisse nos Estados Unidos…
Assim, o programa gerava um loop, em que ele vivia os oito minutos anteriores à explosão, no corpo de Sean. A sinopse era fantástica, temos que admitir. Envolvendo tempo, era tudo que podia me chamar a atenção, mesmo que durante o filme, tenha ficado claro que não era uma viagem no tempo, mas sim uma reconstituição dos oito minutos finais de vida de Sean, através de atividades cerebrais remanescentes.
E não sou só eu a aprovar. No Rotten Tomatoes, o filme consegue 91% de aprovação entre as críticas. Um índice bastante alto. E ainda conta com pessoas como Jake Gyllenhaal (no papel de Stevens, numa ótima interpretação) e Michelle Monaghan (como Christina Warren); o filme envolve, além de toda essa sinopse, algumas descobertas que podem mexer com Stevens, e um plano final um pouco ousado (e bonito de se assistir)… sem grandes detalhes para não estragar a surpresa de futuros telespectadores.
O filme mistura perfeitamente ação, romance, diversão com ciência… em meio a muitas cenas fantásticas (várias explosões do trem, por exemplo), ainda temos vários contextos científicos sobre atividade cerebral e programas que permitam o que o “Source Code” permite… e mesclando coisas assim com perfeição, devo dizer que o filme é ótimo! Um dos melhores filmes que vi nos últimos dias, depois de tanto esperar… recomendo a todos, gostando do estilo ou não. Vocês aprenderão a gostar. Filme fantástico, para quem ainda não viu, corra lá para ver e depois volte aqui para comentar. Até mais!

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