Cúmplices de um Resgate – A decisão de Silvana

E está errada?

O grupo Cúmplices de um Resgate está SUPERPOPULADO, não dá para negar. O grupo sempre foi formado por Silvana/Mariana (na maior parte do tempo, Mariana se passando por Silvana, mas apenas uma das gêmeas por vez), Priscila, André, Joaquim, Julia e Felipe – o que já é uma banda grande, com seus 6 integrantes, com direito a briga por solos entre Silvana e Priscila e tudo. Com a novela sendo estendida e o núcleo do vilarejo sendo totalmente excluído, Mariana perde a banda da qual era vocalista e da qual poderia continuar sendo, e isso a coloca como a 7ª integrante dos Cúmplices de um Resgate, além de Ramón, que entra como o 8º, embora a banda já tivesse um tecladista e mais de um vocalista masculino. Agora, eles ainda inventam de “substituir a Dóris e o Matheus”, sendo que eles nem chegaram a ser parte do grupo por mais que uma apresentação?

Sinceramente, não faz sentido algum, se a banda sempre funcionou bem com 6 pessoas… agora eles agem como se precisassem de um 9º integrante (se as minhas contas estiverem corretas) para que eles possam se apresentar nos eventos que estão por vir. A Silvana pode fazer algumas coisas de maneira grosseira, e os amigos podem ficar sentidos e considerar a sua decisão uma “traição”, mas eu não vou dizer que não entendo a Silvana ou que ela não tem razão quando diz que “já tem gente demais nos Cúmplices”. PORQUE TEM MESMO. O problema, é claro, é que Silvana está prestes a cair novamente nas garras de Regina, que retornou de sua suposta morte como Tânia, abriu uma nova gravadora e está tentando lançar um novo grupo musical para competir com os Cúmplices, mas seus planos vão muito além disso: ela também quer acabar com eles.

E vai começar tirando sua vocalista.

Cansada das audições e frente à possível entrada de Nadine nos Cúmplices, que é mais uma garota que canta bem, Silvana fica interessada na possibilidade de ser solista de uma nova banda. Então, ela vai até a nova gravadora, se sentindo a dona do lugar, fazendo exigências a Tânia sobre como “quer ser a solista” ou algo assim, como se não fosse ela que estivesse pedindo uma oportunidade… Tânia se faz de desentendida, como se não conhecesse Silvana ou sua voz, mas eventualmente liga para dizer que ouviu seu disco e a quer como solista do novo grupo – afinal de contas, retirar Silvana pode ser uma boa maneira de acabar com os Cúmplices… não é porque eles têm outras 8745963 garotas que podem assumir o vocal principal da banda que eles não vão sofrer por perder aquela que foi o rosto da banda desde a sua estreia: é uma questão de identidade visual.

Enquanto espera uma confirmação de Tânia, que para torturá-la diz que “estão ouvindo duas outras garotas que foram muito bem recomendadas”, Silvana segue se apresentando com os Cúmplices de um Resgate, mas ela percebe rapidinho que dividir um palco com Mariana não é o que ela quer: ela quer a atenção para si. O primeiro show conjunto de Mariana e Silvana traz “Es Tiempo de Amar”, uma música de “O Diário de Daniela”, além da estreia oficial de “Alcanzar la Libertad”, uma música que eu sempre associei à fase de Daniela Luján na novela. Depois dessa primeira apresentação com a irmã, no entanto, Silvana garante sua vaga no que Tânia promete que se chamará “Silvana e os Bandidos” (!), e assina uma série de documentos que ela nem lê antes… o que é uma prova de que, por mais que ela se ache um máximo, ela é bastante inocente, no fim.

A qualquer momento, sabemos que Silvana estará nas mãos de Tânia, mas ela garante mais uma apresentação com os Cúmplices na Gira de Verano, porque já tinha se comprometido, e a última apresentação de Silvana com o grupo é, também, a primeira de Nadine com eles – mesmo que ela tenha tentado excluir Nadine, dizendo que “ela não estava preparada para se juntar a eles naquele dia”, Santiago insistiu que Nadine era fã do grupo desde a estreia e que sabia todas as músicas e todas as coreografias. Agora, Silvana divide os holofotes com Mariana, Priscila ficou mais em segundo plano do que sempre foi (e ela nunca teve muito destaque na banda mesmo), e ainda tem Nadine querendo roubar a atenção… eu não culpo Silvana por querer encontrar uma oportunidade de brilhar: é nesse tipo de situação que as pessoas saem da banda e seguem carreira solo.

Depois da apresentação, Silvana acaba surpreendendo a todos e subindo ao palco para cantar com Martín – O QUE ACABA SENDO LINDO. Eu não gosto do fato de a novela ter excluído o roteiro iniciado no qual Silvana ficaria com Ramón, e acho bem covarde apelar para o retorno de Martín Ricca por causa do par que ele fez com Daniela Luján em “O Diário de Daniela”, mas, ainda assim, é gostoso vê-los cantar juntos, não vou negar… e o público da Gira de Verano ADORA. Silvana e Martín são um sucesso, mas Priscila está incomodadíssima, batendo o pé, dizendo que Silvana “não podia ter feito isso” ou algo assim, e enquanto Mariana e os demais defendem Silvana e dizem que “não veem nada demais”, Silvana resolve colocar logo para fora o segredo que estava guardando há alguns dias e anuncia que isso não vai mais acontecer porque não vai mais cantar com eles.

Para o choque de todos, Silvana anuncia que será a solista de “Silvana e os Bandidos”, e enquanto alguns tentam entender que ela tem o direito de fazer isso e outros consideram uma possível traição e um egoísmo da parte dela, Silvana alega que “já tem pessoas demais na banda”, e, bem… ela não está errada. Tem mesmo muita gente nos Cúmplices! No fim, apesar de ser errada a maneira como às vezes a Silvana faz as coisas, não acho que o que ela esteja fazendo seja tão errado assim, mesmo que haja um drama exagerado. E tendo tirado Silvana dos Cúmplices, Regina/Tânia vai seguir com o seu plano de desmantelar o grupo… agora, ela vai tentar atrair André oferecendo um salário mais alto que ele poderia usar para pagar a fiança de Vicente, e, como o bom amigo que é, se André realmente sair da banda, Joaquim não vai deixar que ele vá sozinho.

Aos poucos, a banda de 587496 membros vai se desfazendo até se tornar irreconhecível.

 

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