Turma da Mônica Jovem (3ª Série, Edição Nº 7) – Uma Luz Que Se Apaga

A Carta da Morte.

INICIAMOS UM NOVO ARCO! A terceira série da “Turma da Mônica Jovem” vem com a proposta de ser um “reboot” nada sutil (mas muito bem-vindo) da publicação. Temos novidades no design dos personagens (eu AMO os novos traços, é um prazer de ler!), temos Milena devidamente incluída como uma das personagens principais da Turma Jovem, temos mudanças em cenários (a escola foi “reformada durante as férias”, por exemplo) e, é claro, temos aquela quebra da quarta parede que já é conhecida nas publicações da “Turma da Mônica”, como quando o Licurgo menciona que “essa é uma nova fase” ou quando Titi, Jeremias e Toni comentam que “são mais velhos que os demais e por isso não estão na mesma turma”.

“Uma Luz Que Se Apaga” é o início de um novo arco dividido em 6 revistas (o que dá um total aproximado de 360 páginas para essa história), e é realmente bastante introdutório… quando alguma coisa está começando a acontecer e a despertar a nossa curiosidade, o primeiro capítulo chega ao fim dando espaço às duas histórias pequenas que completam a edição. Parece que teremos algo mais místico e sobrenatural do que tecnológico dessa vez, mas a história também se parece muito com o que a revista chama de “cotidiano” dos personagens – afinal de contas, eles estão retornando para as aulas depois das férias… e vemos os protagonistas interagirem com seus pais que, eu devo dizer, foram muito valorizados pelos novos traços.

Quer dizer, o pai do Cascão está lindíssimo!

Quem está menos empolgado com esse retorno para a escola é o Cascão – tanto porque ele passou um bom tempo com o pé machucado e, portanto, “ficou de molho” durante parte das férias, quanto porque ele não vai ver a Maria Cascuda de volta na escola, porque ela está em um intercâmbio… ou é o que ele pensa inicialmente, mas se surpreende ao vê-la por lá. Parece que teremos um drama com possível fim de relacionamento? Afinal de contas, Cascão não ficou muito feliz com o fato de Cascuda não ter avisado que estaria de volta para ele ir buscá-la no aeroporto ou em casa para a aula, e ela está agindo de uma forma estranha… será porque alguma coisa realmente acabou para ela, ou então temos algum outro mistério rondando a turma?

Afinal de contas, nunca se sabe!

Temos um narrador misterioso por trás disso tudo… um narrador que fala repetidamente sobre como “tudo tem um fim” – um narrador que eventualmente descobrimos que pode se tratar da própria Morte. Mas não é só no finzinho da edição que a Morte dá as caras, na verdade… ela também “aparece” em uma festa oferecida por Carmem para celebrar o retorno das aulas (afinal de contas, tudo é motivo para festa para ela e para a Denise!), mas aqui apenas como cartas de tarô. Embora tenhamos à disposição um baralho completinho com todas as cartas possíveis, a única carta que sai, independentemente de para quem a sorte esteja sendo lida, é a Carta da Morte. O que isso significa, ninguém sabe… mas o clima de festa chega ao fim!

Respostas ficam para as próximas edições…

A primeira história curta da edição se chama “Enigma” e é protagonizada por Xabéu, que acabou de retornar para a Terra depois de 2 anos no espaço, e eu gosto de como essas histórias de 30 páginas podem trazer protagonismo a personagens menores como ela, embora muitas vezes eu também fique pensando sobre como essas histórias poderiam render edições inteiras… esse aqui é um daqueles casos de premissas interessantes com resoluções rápidas por causa do número de páginas. Com a Xabéu e com o Franja, exploramos um portal, uma dimensão “vazia” entre mundos e seres extraterrestres que estão chamando a atenção da BRASA, e que eventualmente se revelam amigáveis em uma sequência telepática emocionante com Xabéu.

Um pouquinho de “Chibo Bento Moço”, um pouquinho de “Geração 12”.

A última história é “O Selo Mais Rápido do Oeste” e leva Magali e Dudu em uma aventura para prender um ser maligno de volta no Grimório Culinário, cujo selo improvisado não é forte o suficiente para deter esse mal – Magali precisa salvar não apenas a Ordem dos Cozinheiros, mas todo o mundo. A história tem um quê de diversão (o Dudu está ótimo com o Trovão!), um quê de mistério, um pouco de ação e uma temática sobrenatural que não deixamos passar despercebido que se assemelha ao que pode ser a trama maior desse segundo arco. De todo modo, é Magali quem é tentada pelo poder do Grimório Culinário, e é ela quem o recusa porque ela sabe o que é o certo e o errado, e agora o mundo está livre do mal… quer dizer, desse mal em específico.

 

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