Vencer o Medo – Marcela se reaproxima de Rommel

Entrar na gangue.

O namoro com Rommel foi o que fez com que Marcela fosse acusada pelo roubo de um carro e um assassinato, há três anos, mas ela precisa estar o mais perto possível da gangue se quiser descobrir os segredos por trás da misteriosa morte de Fabián Cifuentes e entregar o verdadeiro assassino para Horácio antes de seu prazo chegar ao fim. Assim, ela tem um papel a interpretar… e ficamos nos perguntando como ela vai agir quando encontra Rommel pela primeira vez depois de sair do centro de internamento, e é uma sequência muito boa, na qual Marcela se aproxima quase como se fosse beijar o seu namorado de três anos atrás, mas acaba dando um soco na cara dele – o que, convenhamos, é o mínimo que ela podia fazer, né? Rommel não fez nada por ela nesse tempo todo.

Gosto de como Marcela não interpreta a boazinha excessivamente para se aproximar de Rommel, até porque isso não seria nada convincente. Ela tem motivos para estar com raiva, e está com raiva, mas também aproveita para jogar na cara de Rommel como ela poderia ter entregado todo mundo e não o fez. Agora, ela quer um lugar na gangue, e desafia Rommel a lhe dar qualquer tipo de teste para que prove suas intenções, e ele é bastante maldoso na escolha do teste: e pede que ela roube um carro, o mais legal que ela encontrar… que foi justamente o que começou toda essa confusão. Marcela nos surpreende e nos enche de orgulho resolvendo a coisa da melhor maneira possível e de fato roubando um carro: MAS O PRÓPRIO CARRO DO ROMMEL.

“Acredita? Não tinha nenhum mais legal que o seu”

Eu adoro um deboche!

Todo o lance do roubo do carro também acaba a “aproximando” de Beto de uma maneira inusitada, porque, para escapar da polícia que está fazendo rondas no bairro de olho nela, Marcela o beija para tentar “passar despercebida”, e depois ainda descaradamente diz que “se enganou”, quando a polícia vai embora – o que é bem divertido, no fim das contas. Beto se apresenta, e diz que sabe que ela apenas o usou para escapar da polícia, mas diz que “eles ainda vão se ver por aí”. Até porque Beto sabe quem Marcela é, e sua missão com esse personagem que ele criou é justamente se aproximar dela e se vingar pela morte do seu pai, Fabián Cifuentes… para isso, assim como Marcela, ele também tenta conseguir um lugar na gangue, e acaba sendo espancado.

Rommel se diverte enquanto seus companheiros de gangue espancam Beto, e é Marcela quem “salva a sua vida”, chegando exasperada e fazendo Rommel e os demais parar com aquilo… talvez uma conexão esteja começando a surgir entre Marcela e Beto, mas ela está horrorizada com aquilo tudo que viu, e Rommel está furioso com o fato de Marcela ter defendido aquele “desconhecido”. Rommel aproveita para dispensar Beto e dizer que “ele não aguentou a surra”, e embora Beto se defenda dizendo que ele não teve culpa se Marcela se meteu, ele não vai fazer parte daquela gangue… e ele ainda culpa Marcela, mas talvez o seu jogo deva ser diferente e ele deva se aproximar de Marcela para que ela o ajude a entrar na gangue. Esperta, no entanto, Marcela diz que “não quer se meter nisso”.

Até porque Marcela tem coisas próprias com as quais se preocupar.

Ficamos alarmados, por exemplo, quando Marcela derruba o próprio celular em uma perseguição e a vemos perder uma ligação de Horácio que, enfurecido, deixa uma mensagem de voz ameaçando contar a todos que ela está lá para entregá-los… uma mensagem que, caindo em mãos erradas, acabaria com Marcela. Felizmente, ela tem a sorte de o celular ser encontrado por Liendre, um amigo de muito tempo que sempre foi apaixonado por ela e que prefere não fuçar no aparelho. Ironicamente, logo depois Marcela está fuçando o celular de Liendre (!), mas, em sua rápida defesa, posso dizer que Marcela não sabia, inicialmente, que o celular era dele, porque o tinha pegado do carro de Rommel e acreditava ser do Rommel… como ela deixaria a oportunidade passar?

No fim, ela não descobre nada sobre Rommel…

…mas descobre segredos da família de extorsionários de Liendre.

 

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