The Phantom of the Opera is there... inside my mind...


É meio difícil dizer o que você sente assistindo ao Fantasma da Ópera. Acho que depende um pouco de o quê você espera do filme, também. Eu estava curioso, meio ansioso por vê-lo. Ou seja, as expectativas eram altas. E devo dizer: o filme não me desapontou em nenhum ponto.
Ele transmite uma emoção difícil de classificar. Tudo o que você consegue dizer ao final é que o filme foi “bonito de se ver”. Tem musical que te dá vontade de dançar. Tem musical que te dá vontade de cantar. O Fantasma da Ópera é uma ópera; encanta. Você fica pensando, você fica refletindo. Ao menos no meu caso, eu fiquei com as músicas na cabeça enquanto ainda tentava decidir o que estava sentindo.
A história se passa no Teatro de Paris, onde o Fantasma, desfigurado e usando uma máscara branca, se refugia. Christine é sua protegida, ele é quem a ensinou a cantar; mas o Fantasma não é o único a se apaixonar por Christine, pois Raoul Chagny, ex-namorado de infância a reencontra e eles formam o triângulo amoroso para o espetáculo. Quando o ciúme violento do Fantasma é despertado, qualquer um no teatro pode correr perigo.
“The Phantom of the Opera” fica na sua cabeça. E todas as vezes em que você escuta sua melodia, mesmo sem a letra, você sabe que música é, você se lembra do filme. Apenas aquela melodia tem o poder de te fazer dizer: “é o Fantasma da Ópera”.
“The Music of the Night”, cantada pelo Fantasma e “All I Ask of You”, por Christine e Raoul são incríveis. Uma coisa que marca bastante é ver pequenos versos soltos em partes do filme em que a música não é cantada completamente. Os atores fazem um trabalho muito bom transmitindo emoção a cada nota. Diálogos com música, explosões de raiva, tudo é muito bem passado para quem está assistindo ao filme. É um espetáculo de encher os olhos, sem dúvidas.
“Masquerade” é uma cena muito bem feita. É o momento do baile de máscaras. Confesso que para mim foi uma grande surpresa ver o Fantasma aparecer naquela sua roupa vermelha. Por alguma razão, não achei que ele apareceria assim para todo mundo, mas gostei bastante. Sua fuga também merece destaque.
“The Point of no Return” foi linda, mas ao mesmo tempo meio triste. Sei lá, eu torci pelo Raoul. Talvez muita gente tenha torcido pelo Fantasma, não sei. E ver como ela parecia estar escolhendo o Fantasma foi meio chocante. E eu não esperava que ela tirasse a máscara dele daquela maneira. Daí pra frente, a maneira como Gerard Butler se portou como o Fantasma foi surpreendente. Aquele ar sério e superior do personagem desaparece a meu ver. Ele parece muito mais paranóico, como se estivesse fora de seu juízo, e o ator conseguiu transmitir isso perfeitamente.
A cena do lustre é talvez a que mais marca o filme e o espetáculo. Sua queda e o fogo que se origina te deixam de boca aberta. Cena singular. O filme é bem produzido, cenários bem-feitos, bons atores, músicas bonitas que ficam na sua cabeça. O filme tem tudo para agradar, transmitir uma emoção que não é fácil de explicar, mas que certamente vale a pena sentir.
Ainda não vi a peça desse ano, “Love Never Dies”, seqüência do “Fantasma”, mas pretendo ver em breve, e então escrevo sobre.


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Comentários

  1. Concordo plenamente. Este filme também me deixou assim... sem palavras. A atuação de Gérard Butler é incomparável. Escuto até hoje as músicas, entre elas, a minha favorita: Music of the Night.

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  2. Music of the Night é uma das que mais marcam o filme, com certeza... e só agora notei que não a citei na postagem... desculpa, erro meu...

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  3. kkkkk muito legal e romantico .

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