Guilty
pleasure?
AH, EU ACHEI
UMA DELÍCIA. Eu sempre gostei de séries de comédia leves, bobas e divertidas, e
embora “Pretty Smart” não tenha,
nesse primeiro episódio, me conquistado tanto quanto “Friends with Better Lives” (que também não é uma unanimidade, mas
eu gosto demais, dava ótimas risadas com aquela série!), eu me diverti, eu
gostei dos personagens e temos aquela constante visão do Gregg Sulkin, que é muito lindo, então não tem como não
valer a pena… acho que eu estava sentindo falta de uma série simples,
previsível e rápida assim, e eu vou assistir, sem nem pensar nela como guilty pleasure porque, como Grant diz a
Chelsea em uma cena bem legal no fim do episódio: “Por que sentir vergonha se é prazeroso?” O primeiro episódio, “Guess What?! Claire’s sister is coming!”,
consegue apresentar bem os personagens e toda a ideia da série, e eu adorei.
Na verdade,
eu confesso que cheguei na série por
causa do Gregg Sulkin… estou reassistindo a segunda temporada de “Os Feiticeiros de Waverly Place”
atualmente, ansioso pela terceira, quando Gregg aparece interpretando o Mason,
e estava fazendo umas novas pesquisas sobre o ator – afinal de contas, ele é um
crush desde 2010, e parece que ele
está cada vez mais lindo, “Pretty Smart” que o diga. Há uma certa
objetificação do Gregg quando a série o coloca como um cara bonito e um pouco
burro que adora andar por aí sem camisa, fazer exercício e transar? Sim. Eu
estou me incomodando com isso? Nem um
pouco. Fiquei feliz ao assistir ao trailer de “Pretty Smart”, também, ao perceber que ela seria protagonizada por
Emily Osment, que eu também acompanhava na época do Disney Channel quando ela
interpretava Lilly, a melhor amiga de Miley em “Hannah Montana”.
A série não
é revolucionária nem nada, mas é fofa, e eu acho que os personagens são
carismáticos – há bastante que se pode explorar na dinâmica deles pela comédia!
A premissa da série vem da chegada de Chelsea para morar com a irmã, o que me
fez pensar em “What I Like About You”
(que eu também adorava!), embora os papeis estejam invertidos. Aqui, Chelsea é
uma mulher responsável e intelectual que vai passar três dias na casa da irmã,
totalmente diferente dela, enquanto espera a chegada de seu namorado. A irmã,
Claire, é um pouco desligada, bastante empolgada, mas adorada por todos, e mora com vários amigos: Grant, seu
ex-namorado, Solana e Jayden. A recepção deles à Chelsea é uma cena bem
divertida, com direito a piadas interessantes e uma reação hilária da Chelsea
ao perceber que “todos eles são como Claire”.
E ela está apavorada de ficar ali.
A base da
série será, em grande parte, a relação de Claire e Chelsea como irmãs. Claire
está empolgada com a vinda da irmã, porque quer “se conectar” com ela
novamente, e Chelsea acaba sendo bem cruel com ela quando seu namorado termina
com ela por telefone ao conseguir uma grande oportunidade, e diz a Claire que
“aquele era o último lugar no qual queria estar”. Eventualmente, Chelsea
precisa pedir desculpas a Claire e fazê-lo em grande estilo, recriando uma
memória de quando Claire tinha 7 anos e elas “ainda eram amigas”, e eu confesso
que fiquei com dó da Claire dizendo que aquele aniversário foi “o último momento
legal antes de a irmã começar a ignorá-la”, e perguntando “o que ela fez de
errado”. Agora, sem ter para onde ir, Chelsea vai passar um tempo morando com
Claire e os amigos dela, e acho que ela tem muito a crescer ali…
Muito a aprender sobre o que realmente
importa.
Vemos
bastante de Chelsea e Claire (destaque para a cena da vegana comendo um bife
que Claire serve para ela, provando mais uma vez o que Chelsea fala sobre “todo
mundo amá-la”), pouco de Solana e Jayden, por enquanto, e bastante de Grant,
que é um personagem interessante – não apenas por andar por aí sem camisa e ter
piadas relacionadas a sexo, mas porque eu acho que ele tem bastante espaço para
crescer. Ele tem boas tiradas quase inteligentes naquela história toda do
celeiro, por exemplo, fazendo Chelsea perceber que “ela passou a vida toda se
preocupando com o celeiro ao invés de se preocupar com as ferramentas lá de
dentro”, e pode ser um grande amigo para Chelsea… embora parte dela meio que se interesse por ele (afinal de
contas, ele é um gato e foi super simpático, como não desejar? Quer dizer, ele
não precisa nem estar sem camisa… olha aquele sorriso lindo e fofo, aquelas
covinhas, os braços…), e ele segue apaixonado por Claire…
O grande
trunfo de “Pretty Smart” nessa
estreia foi definitivamente os seus personagens. A situação não é muito
inovadora, mas nem toda série precisa ser inovadora: ela está aqui para nos
divertir e para nos fazer relaxar, e ela consegue fazer isso muito bem! A cena
final com os cinco usando o celeiro como um bar é bem interessante e mostra
como a série tem potencial – afinal de contas, grandes séries de sucesso se
basearam muito mais na relação entre seus personagens do que em grandes
premissas inovadoras ou surpreendentes, e o elenco de “Pretty Smart” prova que tem carisma! Se a série for renovada, ela
vai achando seu tom até se estabelecer. Já estou ansioso para conhecer mais de
cada um deles, e para ver a reação de Jayden quando descobrir que Chelsea tem,
sim, uma conta no Instagram e, na verdade, é
uma grande fã dele.
São 10
episódios nessa primeira temporada, e vamos ver o que “Pretty Smart” consegue nos trazer! Espero que boas risadas,
momentos leves! É o que estou precisando agora!
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