Modern Family 1x17 – Truth Be Told

Fliza Minnelli.

Exibido originalmente em 10 de março de 2010, “Truth Be Told” é o décimo sétimo episódio da primeira temporada de “Modern Family” e traz ótimos momentos: Phil está conversando com uma ex-namorada pela internet e se recusa a acreditar que ela pode ter segundas intenções, até o momento em que o jogo vira de maneira caótica; Mitchell está preocupado com o fato de ter falado mal do chefe no telefone enquanto estava parado em um semáforo, sem perceber que o chefe estava no carro ao lado, com as janelas abertas; e Jay está tentando esconder de Manny o fato de que ele foi o responsável pela morte de sua tartaruga de estimação.

Toda a trama de Denise, a ex-namorada de Phil, tem duas partes – e as duas partes são igualmente engraçadas. Claire está com toda a razão por ficar com ciúmes e achar a situação “estranha”, e então Phil resolve convidar Denise para ir à casa deles como uma maneira de “provar que Claire está errada”, mas ela não está. Até Claire se convence de que Denise é uma pessoa legal e não tem outras intenções, mas Denise as deixa claras eventualmente, e então o Phil precisa fugir disso desesperadamente… eu gosto da versão apaixonada de Phil que protege o seu casamento a todo custo, que é uma leve reformulação do Phil que iniciou a série há uns episódios.

Enquanto o Phil está correndo como pode e tentando convencer Claire de que ela estava certa afinal, Alex maldosamente se vinga de Luke por comentários anteriores e essa é, talvez, a minha parte favorita do episódio: ela diz a Luke que Denise é, na verdade, a verdadeira mãe dele e está ali para conhecê-lo e, se gostar dele, ela vai levá-lo embora… é claro que o Luke fica desesperado, mas o que torna tudo ainda mais hilário é que os comentários corroboram a mentira de Alex sem que tenha sido planejado e eu dou ótimas risadas. A Denise dizendo que o Luke é muito fofo e que “poderia levá-lo” e a Claire dizendo que “pode levar, pode levar”? MARAVILHOSO!

Mitchell, por sua vez, está um pouco chateado com todos os momentos importantes do crescimento de Lilly que ele não está presenciando por causa do trabalho – e, como prova, ele tem que ir trabalhar naquele sábado no qual toda a confusão acontece… Mitchell teme que o chefe o tenha escutado xingá-lo e tenta recriar a cena com Cam para ver “se dá para ouvir” (a piada de Cam com o “A little bit louder now” em referência a “Shout” é MARAVILHOSA!), mas no fim das contas o Mitchell toma uma decisão e pede demissão… ele é quase obrigado a ir trabalhar no domingo também e quando o chefe diz que “se ele não estiver lá, nem precisa voltar na segunda”, ele se demite…

E ESTÁ CERTÍSSIMO.

Ele tem uma pequena crise de pânico depois e vai ter que se acostumar… mas fez certo.

Por fim, temos o Jay tentando encorajar o Manny com um quadro que diz que “o que não nos mata nos torna mais fortes” depois de ele ter perdido o papel que queria na peça da escola, embora o Manny tenha evidências muito claras de como aquela frase está equivocada (!), e quando decide pendurar o quadro no quarto de Manny, ele o derruba sobre Shel Turtlestein por acidente e a mata… agora, Jay faz de tudo para que Manny acredite que foi um guaxinim que entrou e matou a Shel. Gosto demais da mirabolância da história e de como tudo vai ficando cada vez maior, em um jogo de culpa porque o Manny se sente mal por ter deixado um salgadinho perto da cama e ter “atraído” o guaxinim…

Quando Jay confessa, Manny já entendeu sozinho. Mas é uma boa história!

 

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