The Rocky Horror Glee Show


Um episódio segundo o qual as opiniões se dividem. Alguns consideram um dos melhores episódios; outros consideram o episódio deplorável. Eu estou no meio termo, não quero ser extremista. O episódio tem, certamente, seus pontos positivos. Acho que é fácil de explicar o que aconteceu: o episódio é ótimo musical e visualmente falando; afinal, as músicas todas foram incríveis, e os números foram muito bem executados, tudo foi maravilhoso aos nossos olhos. Agora em se tratando de história, não teve nada muito profundo; nada que evoluísse ou que fosse muito crítico. Mas era só um episódio especial de Halloween, para mim foi ótimo ao que se propôs.
Tivemos vários momentos memoráveis (como Touch-a, Touch-a, Touch-a, Touch Me e Time Warp), e o episódio foi bem divertido. Começamos com a boca vermelha, como podemos ver já no trailer do filme original. Para quem não sabe, a boca é da Santana, cantando Science Fiction, Double Feature (a boca de Rachel é bem maior). Depois o logo, como o do filme, com a substituição de Picture por Glee.
Então pulamos para There’s a Light, que infelizmente é interrompida bruscamente. Sim, eu acho bem engraçada a cena da entrada de Carl, e a expressão de Schue (seu ciúme durante esse episódio está incrível), mas foi no momento em que a música estava atingindo seu clímax, e eu queria tê-la ouvido inteira. Fazer o quê?
Voltamos um pouco, para a explicação de porquê aquilo está acontecendo, e temos a escalação para Rocky Horror, que ficou engraçada, com Rachel decidindo ser Janet, com Finn como Brad; daí Mike como Frank-N-Furter (mesmo que depois mude para a Mercedes) e Sam como Rocky.
É legal ver a insegurança de Finn em relação ao seu corpo (por causa da cena em que terá que cantar só de cuecas), e a outra extremidade: Sam, sem nenhuma preocupação em relação a isso. Só achei meio estranho Santana fazendo piadinha com Finn, quando diz que “mal espera para Finn tirar sua camisa e ver sua gostosura”, afinal ela já transou com ele, na primeira temporada! Mas tudo bem. Mais tarde temos a conversa entre Finn e Sam, que ficou demais. Gosto particularmente de quando Finn diz “Eu não preciso me esconder atrás dos meus músculos como você faz”, e Sam diz “Ótimo. Eu acho… você está me insultando”, foi bem engraçado.
Sue Sylvester, como sempre, está magnífica. Amei o Sue’s Corner desse episódio, com Sue falando sobre o “real significado do Halloween” – MEDO. Gostei bastante. A “fantasia” de Becky também merece destaque.
Dammit, Janet foi muito boa, mas mais uma vez não gostei da interrupção. Quer dizer, eles continuaram cantando, mas como o foco da cena passou para a conversa entre Sue e Will, deixamos de ouvir e ver a música por completo. A parte de Finn estava inteira, mas a parte de Rachel mal apareceu, fiquei triste com isso. Foi bonito ver como o Mr. Schuester estava amando a interpretação. Hot Pattotie, com Carl foi muito legal. Ele canta bem, e a música tem um ritmo incrível. O pessoal se divertindo foi ótimo, sem contar a expressão de Will, que era impagável.
Depois temos o “ensaio geral” e Sweet Transvestite, cantada por Mercedes, que ficou incrível. Rachel está ótima interpretando Janet, afinal a personagem tem todo um jeito de bobinha e tal, ficou ótimo. A parte em que Mercedes começa “anteci…” e deixa no ar, é muito legal ver a empolgação de Will e Emma no “...pation”. Agora, uma perguntinha: já tentou ouvir Sweet Transvestite fora do episódio? Você realmente se sente como o Will e a Emma, e QUER gritar “PATION!”. Se ainda não ouviram, ouçam. É verdade.
Foi anunciado como um episódio que fugiria um pouco do estilo de Glee. E realmente foi um pouco diferente, com o elenco interpretando uma peça em vez de apenas números musicais e tal. Mas também foi o episódio mais ousado em temas físicos. Nunca tivemos nada muito sexy em Glee, mas nesse episódio a coisa variou. Tivemos Finn só de cuecas, Sam só de cuecas, e, obviamente, devemos mencionar Touch-a, Touch-a, Touch-a, Touch Me, que foi uma cena extremamente sensual. Will e Emma foram perfeitos durante a cena, e esbanjaram sensualidade, ficou perfeito. Já Brittany e Santana deram um tom engraçado à cena, que ficou demais (More, more, more; down, down, down).
Eu amo a cena em que cada personagem fala um nome diferente e ficam naquilo “Janet! Dr. Scott! Brad! Rocky!”, ficou maravilhosa. Melhor de tudo foi Sue reclamando, e Will, além da sua fala de Rocky, ficar falando “Finn’s line: Janet!”. Muito engraçado. E o episódio se finaliza com Time Warp, que ficou simplesmente maravilhosa.
Bem, o episódio foi muito bom. Tivemos episódios com histórias muito melhores, como Never Been Kissed e Furt, mas visualmente foi um episódio lindo, que merece ser assistido várias vezes. Musicalmente? Perfeito também, não é à toa que ganhou um CD, que também merece ser ouvido várias vezes. Muito bom.

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