Glee 2x09 – Special Education

 

Um episódio bom. Não vou dizer que foi ótimo, perfeito, incrível; foi bom. Não me decepcionou, não ficou deixando a desejar, mas simplesmente foi bom, e eu gostei. Estava ansioso demais por “The time of my life” e não me desapontei; achei que foi legal as mudanças realizadas; adorei o começo, com Emma conversando com Will, e a maneira como ela diz: “Let me guess”, e então narra toda a apresentação nas Seletivas, porque é sempre a mesma coisa (Finn e Rachel em uma balada, depois rock clássico, com “Mercedes gritando as notas finais”); foi legal Mrs. Schuester querer, então, inovar dessa vez. Foi muito interessante ele ter colocado Sam e Quinn para o dueto, já que eles ganharam aquela competição, episódios atrás (hey, Rachel, foi tudo culpa sua!); e o destaque para Mike e Brittany dançando foi demais. Ficou claro que eles são mesmo dançarinos profissionais, e foi muito bom eles terem finalmente o valor devido. Santana num solo? Foi ótimo ver o personagem crescer (poucos sabem que foi ela a dona da boca vermelha em “The Rocky Horror Glee Show”, cantando “Science Fiction”). Mas acho que todo o foco que Rachel e Finn perderam em relação às Seletivas, eles compensaram no resto, pois a história girou uma boa parte em torno deles. O Finn é um personagem que já está me cansando; às vezes ele passa um episódio inteiro apenas me irritando. Com a Rachel eu não consigo ficar bravo; afinal, esse é o papel dela. Não tem como a Rachel aceitar não ter um solo nas Seletivas numa boa; não seria ela. Então ela está apenas fazendo o seu papel, sendo a boa e velha Rachel de sempre, aquela personagem que amamos, que mesmo nas suas crises, é uma personagem incrível, que nos emociona, nos faz rir; já o Finn… é só o Finn, cada vez mais mala.
Bem, vamos para alguns tópicos que eu anotei e decidi que seria legal serem comentados:
“Ken and Barbie?”, primeira vez que Rachel nos fez rir no episódio, foi legal. A maneira como ela cutuca Finn e diz “Do something” ficou muito engraçada. Da parte dela, foi muito legal, mas quando Finn começa a falar, ele é apenas chato novamente. Acho que Finn pode tirar essa má impressão nos episódios futuros (talvez depois de 06 de fevereiro, na grande volta de Glee)… ou não. A briga de Rachel e Santana foi muito legal, e a maneira como Santana a chama de “hobbit” para mim foi o ponto alto. Amei. Senti pena de Rachel quando ela descobriu que Finn havia, sim, transado com Santana em “The Power of Madonna”.
A “terapia de casal” foi muito bem pensada. A maneira como eles parecem estar conversando sozinhos parecia uma cena muito séria. Então Rachel pergunta: “Ela é mais bonita que eu?” e vemos Emma, falando rapidamente para Finn: “Não responda a isso”; foi muito engraçado. Logo depois, a pergunta de Rachel: “Como terapeuta, você acha produtivo eu dar um tapa nele agora?” e Emma: “Não sou terapeuta… mas... não”, foi demais.
Brittany com medo de dançar; como sempre, Brittany é uma das melhores personagens. A maneira como ela diz “Eu sou melhor que todos vocês. Britney Spears me ensinou isso” ficou demais, e não podemos deixar de pensar que isso é verdade, pois Brittany mostrou todo seu potencial no segundo episódio dessa temporada, em “Britney/Brittany”. A cena do pente mágico foi bonitinha. Mais bonito ainda foi ver Artie com ciúmes dela, mas ela dizer que só o estava evitando porque tinha perdido seu pente mágico. É muito lindo ver a inocência de Brittany, e a maneira como, afinal, ela parece gostar de Artie de verdade. Acho que Artie com Brittany é muito mais fofo do que Artie com Tina.
Puck à procura de alguém para o Glee Club foi cômico; a maneira como ele enfrenta Karofsky(e como Karofsky simplesmente cala a boca) antes de ele pedir para o pessoal do time entrar para o New Directions, foi demais.
Não gostei do Will Schuester nesse episódio. Meio que me decepcionou. Mas, bem, como eu disse, aconteça o que aconteça, eu ainda estou gostando da Rachel; achei meio forte a maneira como ele gritou com ela. Depois achei forte novamente a maneira como ele gritou com todos antes da apresentação. Achei muito forçado, muito rígido, não parecia o Will de que todos gostamos; não me agradou nesse episódio.
Ver Kurt procurando Rachel para ensaiarem um solo pode parecer meio estranho (e ver Rachel imaginando seu funeral foi demais), mas a relação entre esses dois personagens nesse episódio foi bonita. Foi legal vê-los se dando tão bem, conversando e até se abraçando. No fundo, todos sabemos, eles se gostam. Gostei de isso ter ficado evidente nesse episódio. Gostei de Kurt não ter saído do New Directions por brigas nem nada, e por isso não ficar como traíra por estar com os Warblers; acho bonito ver que todos ainda se respeitam, se cumprimentam, sorriem um para o outro, e ficam felizes com a apresentação um do outro; como fica evidente quando Rachel (e depois todos a seguem) aplaude de pé aos Warblers; logo em seguida, Kurt aplaude de pé o New Directions. Ficou muito legal.
Na hora em que vi Artie entrando no ônibus para as Seletivas, fiquei imaginando: como o dinheiro foi conseguido dessa vez? Foi legal vê-los fazendo bolinhos e vendendo na primeira temporada. Dessa vez foi tudo simples assim?
Achei estranho ver aquele coral de idosos; talvez tenha sido uma espécie de piada, mas se foi, digo que foi desnecessária. Mas eles cantavam bem, suas vozes eram boas. Os Warblers, como era de se esperar, foram bons. Na hora, como parecia tão óbvio que o New Directions ia ganhar, fiquei triste em pensar em não vê-los nas Regionais; por isso fiquei contente com o empate; por acaso as Regionais serão New Directions x Warblers x Vocal Adrenaline? Se for isso, vai ser incrível. (Gostei da maneira como Rachel manda Kurt sorrir durante sua apresentação).
Indignação: por que só o New Directions apresentam duas músicas? Tudo bem, os outros provavelmente também, mas só vemos uma. Queria ver duas músicas do Warblers, mas ok.
Gostei de ver Quinn nervosa, e de sua frase: “Da última vez que me apresentei em público eu entrei em trabalho de parto”. O clima lindo entre Sam e Quinn antes da apresentação (“What?” “You look beautiful”) foi incrível. “(I’ve had) The time of my life” ficou linda na voz de Sam e Quinn; a apresentação foi muito bem-feita. Só achei que tudo o que eles inovaram em quem cantaria nessas seletivas foi compensado pela forma de apresentação, que deixou muito a desejar. Achei Sam e Quinn entrando pelos fundos muito “Faithfully”; eles poderiam mudar isso; fora que nas primeiras seletivas, Rachel já entrou pelos fundos cantando “Don’t rain on my parade”; quando for apresentação do New Directions a platéia nem vai mais olhar para o palco, mas sim direto para a porta dos fundos.
No momento em que Emma conta de seu casamento, a única coisa que consigo pensar é “WTF?”.
Sofri com a Rachel no fim do namoro. Tudo bem, o Finn até tinha razão (odeio admitir isso), afinal eles não estavam juntos quando ele transou com Santana, e Rachel estava namorando Jessie (esperamos ver Jonathan Groff novamente nessa temporada, não?), então não foi uma traição; e sim, o Finn tinha razão, o que Rachel fez (mesmo que não tenha transado com Puck) não foi legal; mas ainda assim eu sofri pela Rachel, fiquei triste em vê-la arrasada daquela maneira. É meio incrível que não tenham colocado uma música triste para ela finalizar o episódio. Foi bem inovador ela deixar um solo para que Mercedes e Tina cantassem.
“Dog days are over” ficou muito interessante. Foi uma música animada, bem produzida; transmitiu uma energia muito boa, eu fiquei muito feliz assistindo à cena, mas ao mesmo tempo em que a música era agitada, o pessoal pulava e cantava, víamos Emma pensando em Shuester, Rachel olhando para Finn e tirando algumas coisas de seu armário; foi um oposto ao restante da cena, e acho que isso resultou em um equilíbrio legal, transformando a cena em espetacular.
O episódio está, sim, de parabéns. Esperamos agora o especial de Natal, que tem tudo para ser legal (e muito, muito engraçado) e conterá 12 músicas!

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